
15/07/2021
Olá pessoas.
Esse post é pra falar um pouco da relação entre o ser humano e os games/ jogos.
Para quem não conhece parte de minha história na Psicologia, trabalhei, desde o início da minha graduação, com a inclusão de games como participação do processo de desenvolvimento do ser humano. Cheguei a construir um jogo de tabuleiro, na faculdade, com a temática de desestigmatização da população para o processo de adoção de animais de rua e direito dos animais e elaborai também um projeto de mestrado sobre a importância do RPG de mesa para o desenvolvimento humano, que nunca cheguei a submeter para me dedicar a Psicologia Clínica.
Quem nunca se apegou a um jogo? Quem não fez amigos durante uma partida de fps, em uma guilda ou clã de um mmorpg, um time de moba, de grupo um rpg de mesa, na galera da pelada na quadra da rua? Quem nunca saiu em discussão nesses grupos?
Quantas frustrações você já passou nesses ambientes de jogos em sua vida? Quantas delas você teve que superar a força? Quanta raiva já passou?
O jogo faz parte da construção do ser humano, como diz Johan Huizinga em seu livro Homo Ludens, é no lúdico (nos jogos e brincadeiras) que construímos nossa subjetividade e nos treinamos para encarar a vida a real. Mas o problema é... e quando não saímos do jogo para encarar a vida real?
Hoje conseguimos ver em clínica que muitas pessoas, principalmente durante esse período difícil de pandemia, estão trocando parte de suas vidas “offline” por horas e horas dentro do universo dos games, da vida virtual. E isso tem gerado consequências reais na vida de diversas pessoas.
Por que isso acontece? Isso acontece contigo? Suas relações se resumem a relações virtuais?
Isso atrapalha sua vida? Se sim, como?
Isso também é questão de saúde mental !
Procure ajuda especializada!
Rodrigo Meireles, Psicólogo Clínico.