Dr. Rubens Siqueira

22/07/2025

Acaba de sair minha nova publicação na revista científica Biomedicines!
Neste artigo, em coautoria com Cinara Cássia Brandão, fazemos uma revisão abrangente sobre o papel das citocinas nas doenças degenerativas da retina — como DMRI, retinopatia diabética e retinose pigmentar.

24/02/2024

O primeiro paciente humano implantado com um chip cerebral da Neuralink parece ter se recuperado completamente e é capaz de controlar um mouse de computador usando seus pensamentos, disse o fundador da startup, Elon Musk.

O paciente é capaz de mover um mouse na tela apenas pensando,” disse Musk em um evento no Spaces, plataforma de mídia social X (antigo Twitter).

Após receber aprovação para recrutamento de teste em humanos em setembro.
O estudo utiliza um robô para colocar cirurgicamente um implante de interface cérebro-computador em uma região do cérebro que controla a intenção de movimento, disse a Neuralink, acrescentando que o objetivo inicial é permitir que as pessoas controlem um cursor ou teclado de computador usando seus pensamentos.
A Neuralink também tem o projeto do chip cerebral para recuperar a visão .

Este marco no campo da neurociência pode ser um sinal de uma nova era, onde as barreiras entre o homem e a máquina continuarão a diminuir. Seja para auxiliar na cura de doenças ou para melhorar a interação do homem com a tecnologia, essa nova fronteira promete revolucionar a maneira como vivemos.

15/02/2024

A indústria farmacêutica japonesa Kyowa Kirin anunciou a inscrição do primeiro paciente em seu estudo de fase 2 que avalia o colírio de tivozanibe (KHK4951) em pacientes com edema macular diabético (EMD).

Tivozanib, que é o ingrediente ativo do KHK4951, é um receptor do fator de crescimento endotelial vascular de molécula pequena (VEGFR) -1, -2 e -3 inibidor da tirosina quinase (TKI) descoberto e desenvolvido por Kyowa Kirin.

De acordo com a empresa, o KHK4951 é um “novo colírio de tivozanibe nanocristalizado” projetado para entregar o medicamento aos tecidos oculares posteriores.

O medicamento também está sendo avaliado como uma opção potencial de tratamento para a degeneração macular relacionada à idade neovascular (úmida) (DMRIn) e um estudo de fase 2 está atualmente recrutando.

References:
* Kyowa Kirin Announces First Patient Enrolled in the Phase 2 Clinical Trial Evaluating Tivozanib Eye Drops in Patients with Diabetic Macular Edema. Press release; February 6, 2024. Accessed February 14, 2024. https://www.prnewswire.com/news-releases/kyowa-kirin-announces-first-patient-enrolled-in-the-phase-2-clinical-trial-evaluating-tivozanib-eye-drops-in-patients-with-diabetic-macular-edema-302054044.html

05/02/2024

Um implante intravítreo de dexametasona de liberação sustentada, IBE-814 IVT, melhorou a visão e reduziu a carga de tratamento entre pacientes com oclusão da veia retiniana (OVR) ou edema macular diabético (EMD), de acordo com novos resultados de 6 meses do primeiro estudo em humanos ensaio RIPPLE-1 de fase 2.

O implante intravítreo IBE-814 é realizado com agulha calibre 30 gauge (0,3mm) e implante de 6 mm, que é uma grande vantagem por ser mais fino em relação ao implante de dexametasona atualmente utilizado(Ozurdex) que tem a dimensão de 22 gauge (0,70mm) x 6mm.
O novo implante além da vantagem de ser mais fino, melhorou também a durabilidade de 6 a 9 meses de liberação intraocular da medicação .

23/01/2024

Dr. Rubens Siqueira , publicou neste mês um artigo na revista Clinical Ophthalmology abordando o uso da fotobiomodulação no tratamento de doenças da retina. Em seu estudo, ele detalha os mecanismos, estudos experimentais e utilizações clínicas dessa nova modalidade terapêutica na retinologia. Tal contribuição é fundamental para o avanço do campo da oftalmologia, fornecendo informações valiosas que podem impactar positivamente o tratamento de pacientes com distúrbios da retina.

16/01/2024

EYP-1901 é uma terapia experimental de efeito a longo prazo contendo vorolanibe, um inibidor seletivo de tirosina quinase formuladono sistema Durasert / biodegradável

O padrão atual de tratamento para pacientes com edema macular diabético inclui injeções intravítreas de produtos biológicos anti-VEGF de ação curta, corticosteróides ou fotocoagulação a laser, que podem se tornar um fardo para pacientes, cuidadores e médicos devido à longevidade da doença.

Como opção de tratamento, a empresa EyePoint Farmacêutica observou no seu comunicado à imprensa que a nova terapia até o momento chamada EYP-1901 está sendo desenvolvida como um potencial tratamento que mudará o paradigma para pacientes que sofrem de doenças da retina mediadas por VEGF.

Ele fornece vorolanibe, um inibidor de tirosina quinase (TKI) seletivo e protegido por patente, formulado em uma inserção sólida biodegradável usando a tecnologia Durasert E de liberação sustentada de propriedade da EyePoint. Vorolanibe traz uma nova abordagem de mecanismo de ação para o tratamento de doenças retinianas mediadas por VEGF como um inibidor do receptor pan-VEGF, inibindo todos os receptores de VEGF.

Além disso, num modelo in vivo de descolamento de retina, o vorolanib demonstrou neuroproteção e benefícios antifibróticos.
EYP-1901 é enviado e armazenado em temperatura ambiente e administrado com uma injeção intravítrea padrão no consultório médico.
O EYP-1901 é imediatamente biodisponível, apresentando uma grande liberação inicial do medicamento, seguida por uma cinética de liberação constante por aproximadamente nove meses.

Referência

EyePoint Pharmaceuticals Announces First Patient Dosed in Phase 2 VERONA Clinical Trial of EYP-1901 for the Treatment of Diabetic Macular Edema | EyePoint Pharmaceuticals. EyePoint Pharmaceuticals. Published 2024. Accessed January 10, 2024.

05/01/2024

A luz sempre exerceu um papel fundamental na interação entre os organismos vivos e o ambiente que os rodeia. Nos últimos anos, a compreensão dos mecanismos pelos quais a luz pode modular processos biológicos específicos tem avançado consideravelmente. Nesse contexto, a fotobiomodulação emergiu como uma abordagem promissora para o tratamento de diversas doenças, incluindo as relacionadas à retina.

O presente livro oferece uma análise aprofundada do uso da fotobiomodulação como terapia para as doenças da retina. Explorando amplamente as bases científicas subjacentes e os avanços tecnológicos mais recentes, os capítulos deste livro fornecem uma visão abrangente sobre essa modalidade terapêutica em constante evolução.

Os pesquisadores e profissionais da área encontrarão neste livro um recurso inestimável, que reúne os conhecimentos mais atualizados sobre os efeitos da fotobiomodulação na retina. Desde a explicação das interações moleculares até a descrição detalhada das técnicas e protocolos utilizados, cada aspecto é meticulosamente abordado e discutido.

Além disso, são apresentados estudos clínicos relevantes e suas conclusões, permitindo ao leitor obter uma perspectiva crítica sobre a eficácia e os desafios associados à aplicação da fotobiomodulação nas doenças da retina. O livro também aborda questões éticas e regulatórias que envolvem a implementação dessa terapia, destacando a importância da segurança e da eficácia na prática clínica.

Este livro visa fornecer uma base sólida para futuras investigações, estimular o desenvolvimento de tecnologias mais avançadas e promover diálogos colaborativos entre pesquisadores, profissionais e comunidade científica.

Desejo ao leitor uma jornada enriquecedora na leitura deste livro, na esperança de que ele possa contribuir para o avanço contínuo da terapia da retina por meio da fotobiomodulação.

Rubens Siqueira

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03/01/2024

Usando um eletrorretinograma (ERG), um teste de diagnóstico que mede a atividade elétrica da retina em resposta a um estímulo luminoso, os pesquisadores da Universidade do Sul da Austrália e da Universidade Flinders implantaram a IA para identificar características específicas para classificar o transtorno do espectro do autismo (TEA).

De acordo com um comunicado de imprensa, medindo as respostas retinianas de 217 crianças com idades entre 5 e 16 anos (71 com diagnóstico de TEA e 146 crianças sem diagnóstico de TEA), os pesquisadores descobriram que a retina gerou uma resposta retiniana diferente nas crianças com TEA em comparação com aquelas sem a doença.

Intervenções precoces e apoio adequado podem ajudar as crianças com TEA a melhorar a sua qualidade de vida, mas neste momento não existe um “teste” simples para o TEA, o que significa que os indivíduos muitas vezes necessitam de avaliações e relatórios psicológicos demorados para obter um diagnóstico”, disse Marmolejo-Ramos. no comunicado à imprensa.

Os pesquisadores destacaram que o teste é muito mais rápido, e o uso de uma unidade de teste de eletrorretinograma RETeval pode coletar dados e concluir um rastreamento de autismo em cerca de 10 minutos.

Referência

Posada-Quintero, H., Manjur, S., Hossain, Md., Marmolejo-Ramos, F., Lee, I., Skuse, D., Thompson, D., & Constable, P. (2023). Autism Spectrum Disorder Detection using Variable Frequency Complex Demodulation of the Electroretinogram. Research in Autism Spectrum Disorders, 109, 102258.

26/12/2023

O rim e o olho são estruturas funcionalmente semelhantes, e as doenças dos órgãos podem apresentar-se de forma similar e por vias comuns.

Investigadores do Reino Unido, liderados por Tariq E. Farrah, BM, BSc, relataram uma ligação entre as descobertas oculares em exames de tomografia de coerência óptica (OCT) e doença renal.

Eles demonstraram evidências de que a membrana de Bruch e a membrana basal glomerular possuem uma rede de cadeias de colágeno tipo IV α3, α4 e α5. Assim, a doença hereditária do colágeno tipo IV se manifesta tanto com nefropatia quanto com retinopatia, como na síndrome de Alport.

Farrah e associados investigaram o potencial da imagem de OCT da retina para rastrear de forma confiável lesões renais, monitorar respostas ao tratamento e prever resultados em uma série de estudos prospectivos de pacientes com doença renal crônica que ainda não necessitavam de diálise.
Dos 204 participantes do estudo, incluíam aqueles que foram submetidos a transplante renal, tinham insuficiência renal e estavam sendo submetidos a transplante renal, doadores vivos de rim e 86 voluntários saudáveis.

Com base em suas descobertas, os pesquisadores concluíram que as imagens de OCT da retina podem ser um monitor e um biomarcador prognóstico de lesão renal de forma não invasiva.

Farrah TE, Pugh D, Chapman FA, et al. Choroidal and retinal thinning in chronic kidney disease independently associate with eGFR decline and are modifiable with treatment. Nat Commun. 2023;14:7720;

Dr. Rubens Siqueira é especialista em retina e uveíte com doutorado e pós doutorado e especializa

24/12/2023

O nascimento de Jesus em nosso coração simboliza a essência da transformação espiritual, um renascimento interior que leva à metanoia - a mudança fundamental na mente e no coração.

Assim como celebramos o nascimento de Jesus em Belém, também é crucial permitir que ele nasça em nossos corações, trazendo consigo uma nova perspectiva e propósito.

Quando abrimos espaço para a presença de Jesus em nossa vida, experimentamos uma profunda mudança de pensamento, sentimento e ação.

Essa transformação, conhecida como metanoia, vai além do arrependimento superficial; é uma reviravolta completa que nos leva a buscar uma vida alinhada com o amor, compaixão e justiça.

A presença de Jesus em nossos corações nos convida a abandonar padrões prejudiciais de pensamento e comportamento, acolhendo uma nova visão de mundo fundamentada no perdão, na humildade e na busca do bem-estar coletivo.

Assim como o nascimento de Jesus em Belém trouxe esperança e luz ao mundo, sua presença em nossos corações nos guia rumo a uma jornada de autodescoberta, compaixão e renovada conexão com os outros.

Este renascimento espiritual nos estimula a viver de maneira mais significativa, influenciando positivamente não somente a nós mesmos, mas também todos com quem interagimos.

O nascimento de Jesus em nossos corações desencadeia a metanoia, levando-nos a uma profunda transformação que irradia amor, compaixão e bondade em cada aspecto de nossa existência.

13/12/2023

A suplementação de vitamina D pode contribuir para a prevenção da uveíte não infecciosa, conforme revelado por um estudo recente.

Uma revisão sistemática e meta-análise de estudos que investigaram as associações entre deficiência de vitamina D e o risco de uveíte não infecciosa demonstrou que pacientes considerados deficientes em vitamina D apresentavam um risco de uveíte não infecciosa mais de duas vezes superior ao de seus pares sem deficiência de vitamina D.

“A suplementação de vitamina D pode representar uma possível estratégia terapêutica para prevenir ou controlar a uveíte não infecciosa. Caracterizada por sua capacidade de suprimir a inflamação e influenciar a resposta imunitária, dados anteriores sugeriram que a deficiência de vitamina D pode estar associada ao aumento do risco de diversas doenças oculares.”

“Os resultados revelam que pacientes com hipovitaminose D têm 2,04 vezes mais probabilidade de desenvolver uveíte não infecciosa do que indivíduos com suficiência de vitamina D”, acrescentaram os pesquisadores.

Referência

1-Rojas-Carabali W, Pineda-Sierra JS, Cifuentes-González C, et al. Vitamin D deficiency and non-infectious uveitis: A systematic review and Meta-analysis. Autoimmun Rev. Published online December 3, 2023.