26/04/2025
Antes de ser mãe, já entendia isso por estudar sobre, como psicóloga, no entanto, com a vinda da maternidade, ficou muito claro!
Filhos, muitas vezes são espelhos vivos de nós mesmos, repetem nossas ações e palavras...
"Ah puxou fulano" "Nossa, igualzinho ciclano!"
Quando vemos neles traços que gostamos em nós, tendemos a admirá-los por isso, mas quando vemos traços que não gostamos, não é uma afronta do filho à nós, mas uma chance da gente confrontar partes de nós que normalmente evitaríamos olhar. A nossa impaciência, insegurança, impulsividade, necessidade de controle... voltam no corpo e na vida de quem amamos.
Eles nos atingem de uma maneira diferente de quando somos confrontados pelo espelhamento no chefe, cônjuge, amigos... filhos fazem parte de quem somos, muitas vezes vistos como algo que produzimos por quem nós somos, independente do afeto investido.
A presença do filho repetindo algo nosso, é como se eles dissessem: "Olhe para isso. Cure isso. Ame isso também, assim você vai poder me amar melhor e me ajudar a me entender no mundo e me curar melhor"
Temos uma escolha, ou podemos continuar ignorando os sinais que nos é apresentado, e transferimos a responsabilidade da cura para os nossos filhos, permanecendo na nossa imaturidade emocional. Ou podemos nos transformar, aceitar essa chance para ficarmos mais conscientes e crescer junto com eles.
Criar um filho (mesmo os adultos já criados rsrs) é recriar a si mesmo.
🌟