Apresentação
A morte de um ente querido pode gerar dor e sofrimento. O impacto da perda pode provocar reações diversas não apenas em cada indivíduo isoladamente, mas também no sistema familiar.
A maioria dos enlutados demonstra reações e sentimentos de choque, tristeza, culpa, agitação, ansiedade, solidão, depressão, negação, raiva e hostilidade. Esses novos sentimentos, reações e manifestações, considerados naturais e esperados, por profissionais da área, necessitam de compreensão por parte do próprio enlutado e de todos ao seu redor.
A repressão desses sentimentos pode causar os transtornos físicos, psíquicos, espirituais e sociais, que podem ocasionar diversas patologia.
GRUPO DE TRABALHO
O atendimento é realizado individual ou em grupos formados por até 10 pessoas, permitindo que o enlutado participe de 13 encontros semanais ou quinzenais seguidos.
Cada sessão tem discussão de até 2 horas, com abordagem de temas pré estabelecidos. No final do décimo terceiro encontro aplica-se questionário avaliativo.
REFERENCIAL TEÓRICO DE APOIO
Além da metodologia citada por Elizabeth Kubler-Ross, e por outros autores, dentre Collins Parkes psiquiatra inglês e Maria Helena Pereira Franca, psicóloga do laboratório de Luto da USP, contribuem com a experiência em intervenção em luto.
Como também as dinâmicas, tarefas e formas de abordagem nos grupos são inspiradas no trabalho de outras entidades que atuam com grupos de enlutados, como o Gesul – Grupo de Suporte ao Luto,Belo Horizonte-MG; A Casulo - Associação Brasileira de Apoio ao Luto, SP; API – Associação de Perdas Irreparáveis, Belo Horizonte- MG; e a Nossa Âncora – Apoio aos Pais em Luto – Portugal