11/10/2019
Hoje, 11 de outubro, é o Dia Nacional da Prevenção à e existem algumas coisas que precisamos considerar sobre o assunto.
1- Estamos falando de uma doença crônica não transmissível de caráter multifatorial, isto é, é muito simplista dizer que alguém é obeso só porque come mais do que gasta. O superávit calórico influencia sim, e muito. Mas o que leva a esse consumo aumentado de energia por meio da comida? Aqui entram os desequilíbrios hormonais, os xenoestrógenos, o stress crônico e o comer emocional, o sono de má qualidade, a intestinal, transtornos mentais como a depressão e a compulsão alimentar, a publicidade, a própria genética e por aí vai.
2- O é mais uma maratona do que uma corrida de 100 metros. Ou seja, é preciso ter paciência e constância nesse processo que está longe de ser imediato se você deseja resultados sustentáveis. Nesse ponto, é preciso tomar as rédeas da sua vida, mesmo sabendo que existem tantos fatores (como os que citei anteriormente) que podem estar jogando contra você. É preciso ser realista, mas jamais pessimista. Tenha bons profissionais ao seu lado, sempre.
3- É de extrema importância reverter a obesidade e manter um peso saudável ao longo da vida para afastar as demais comorbidades associadas ao excesso de gordura corporal (afinal, já sabemos que o tecido adiposo é metabolicamente ativo, responsável por produzir citocinas inflamatórias que agridem vasos, artérias e os demais órgãos).
4- Aqui vai uma boa notícia: a diminuição de 5 a 10% de peso, independente do valor inicial, já reduz o risco de e melhora a saúde metabólica. Então não desanimem com a balança. Quando o assunto é o combate à obesidade, todo passo importa!
Você tem alguma dificuldade com relação ao peso? Conhece alguém que tem? Quero saber!