
19/02/2025
Crianças autistas podem desenvolver escoliose, hipercifose ou hiperlordose devido a uma combinação de fatores motores, neuromusculares e comportamentais, como:
1. Alterações no tônus muscular – Muitas crianças com TEA apresentam hipotonia (fraqueza muscular) ou hipertonia (rigidez muscular), o que pode levar a desalinhamentos posturais.
2. Déficits no controle postural e coordenação – O processamento sensorial atípico pode dificultar o ajuste da postura de forma eficiente, favorecendo desvios da coluna.
3. Baixa consciência corporal (propriocepção alterada) – Algumas crianças podem ter dificuldade em perceber a posição do próprio corpo no espaço, o que pode levar a posturas inadequadas por longos períodos.
4. Padrões de movimento restritos ou repetitivos – Alguns movimentos repetitivos ou estereotipados podem sobrecarregar certas áreas da coluna e gerar desvios posturais ao longo do tempo.
5. Hiperfrouxidão ligamentar – Presente em algumas crianças com TEA, essa característica pode facilitar a hiperlordose e hipercifose devido à menor estabilidade das articulações.
6. Comportamentos e posturas compensatórias – Sensibilidades sensoriais podem levar a posturas inadequadas, como inclinar-se para frente ou adotar padrões de marcha irregulares.
7. Baixo engajamento em atividades físicas – Muitas crianças com TEA têm dificuldades em participar de esportes ou atividades que fortalecem a musculatura postural, aumentando o risco de desvios da coluna.
A fisioterapia especializada desempenha um papel fundamental na prevenção e no tratamento desses problemas posturais.
Caso seu filho ou filha apresente algum sinal, me chame no direct para mais informações!
Dra. Ariane Marinho
Crefito 80563-F
Fisioterapeuta Referência em tratamento de escoliose e desvios posturais.