09/02/2023
O sistema do cérebro, que é responsável pela a emoção e a motivação, projeta para o resto do corpo, influenciando todos os aspectos do nosso ser, desde nossa capacidade de aprender, até as decisões que tomamos. Então quando tentamos motivar as pessoas, tentemos provocar uma antecipação de prazer prometendo recompensas (por exemplo, um bônus, uma promoção, feedback positivo, reconhecimento público), ou tentamos alertar para a dor da punição (um rebaixamento, feedback negativo, humilhação pública). Mas o que nem sempre está claro é: Qual devemos usar — recompensas ou a ameaça? E quando? Um estudo conduzido em um hospital de Nova York foi conduzido com o objetivo de aumentar a frequência que a equipe médica lavou as mãos. A equipe já é repetidamente informada disso, no entanto, revelaram que apenas 10% higienizava as mãos antes e depois de entrar no quarto de um paciente. Apesar do fato de que os funcionários já sabiam que estavam sendo gravados. Depois, uma intervenção foi introduzida: Uma placa eletrônica foi colocada no corredor, que deu feedback instantâneo. Toda vez que lavavam as mãos, o quadro exibia uma mensagem positiva (como “Bom trabalho!”) As taxas de conformidade aumentaram e atingiram quase 90% em quatro semanas. Por que essa intervenção funcionou tão bem? O brilho da placa eletrônica era que, em vez de usar a ameaça de disseminação da doença, a abordagem comum nessa situação, foi escolhido uma estratégia positiva. O feedback positivo desencadeia uma recompensa no cérebro, reforçando a ação que o causou e tornando mais provável de ser repetido no futuro. Mas por que o feedback positivo seria um motivador mais forte do que a uma consequência negativa? A Neurociência sugere que, quando se trata de ação motivadora (por exemplo, fazer com que as pessoas trabalhem mais horas ou produzindo relatórios), as recompensas podem ser mais eficazes do que as punições. E o inverso é verdadeiro, ao tentar dissuadir as pessoas de agir (por exemplo, desencorajar as pessoas a compartilhar informações privilegiadas ou usar os recursos da organização para fins privados) — nesse caso, as punições são mais eficazes. A razão está relacionada com o contexto em que vivemos.