27/09/2022
Com uma incidência maior nessa faixa etária, o cyberbullying pode ser pior que o bullying, pois a vítima não pode fugir dele. O bullying é muito praticado no ambiente escolar, já o cyberbullying ultrapassa a fronteira física para o plano virtual, como redes sociais, e-mail e aplicativos de mensagens.
O bullying é uma forma de agressão que pode ser física, verbal e psicológica, tendo como base a aparência ou o comportamento de uma pessoa que, em geral, não está enquadrado no padrão de normalidade estabelecido pelo grupo social. No cyberbullying, as agressões acontecem por: exposição de fotografias ou montagens constrangedoras; divulgação de fotografias íntimas; críticas à aparência física, à opinião e ao comportamento social de forma recorrente e virtual.
Em ambos os casos, as consequências podem ser sérias. Um quadro inicial de isolamento e tristeza pode evoluir para quadros de depressão, transtorno de ansiedade, síndrome do pânico e em casos mais graves até suicídio. Podem também apresentar baixo desempenho escolar e baixa autoestima. Nesses casos é aconselhável procurar a ajuda de um profissional da área da saúde.
A orientação quanto a alguns cuidados pode minimizar a exposição dos adolescentes a esse tipo de prática criminosa, como por exemplo: evitar expor muito a vida nas redes sociais; evitar a exposição de intimidades na internet; quando for atacado por alguém, bloquear essa pessoa; não enviar fotos íntimas, contendo nudez parcial ou total, para outras pessoas, mesmo que confie nessa pessoa. Pais, mães e responsáveis devem sempre monitorar o que os jovens fazem na internet, a fim de auxiliá-los quando sofrerem agressões ou coibirem possíveis atos agressivos praticados por eles.
📝texto da psicóloga Dulce M. Alarcon