Gabriela Hyodo

Gabriela Hyodo Pensamentos acerca da Psicologia Fenomenológica-Existencial

Você já teve a sensação de que um conflito poderia ter sido evitado se as pessoas tivessem se comunicado de forma mais e...
13/10/2021

Você já teve a sensação de que um conflito poderia ter sido evitado se as pessoas tivessem se comunicado de forma mais eficaz? Que tudo foi um mal entendido e que brigaram por uma bobeira?
Se alguma vez na vida já se sentiu assim, esse texto é para você.



https://medium.com//eu-me-comunico-de-forma-violenta-e-provavelmente-voc%C3%AA-tamb%C3%A9m-654821b52354

Qual foi sua primeira reação ao ler esse título? “Eu? Só se for você, porque eu me comunico super bem e não sou violenta(o)”. A gente tem a…

Se você, assim como eu, já começou algum   (ou alguns projetos), mas por qualquer motivo que seja não conseguiu terminar...
05/10/2021

Se você, assim como eu, já começou algum (ou alguns projetos), mas por qualquer motivo que seja não conseguiu terminar, esse artigo é para você.
Esse é o primeiro texto de muitos, assim espero, que estão por vir. E além de texto é também minha tentativa de recuperar um projeto deixado de lado.
Toda terça-feira publicarei um artigo falando sobre minha jornada na , propondo reflexões e expandindo as fronteiras dessa área de conhecimento. Espero que vocês gostem e que eu possa aprender com vocês também.

https://medium.com//unboxing-de-projetos-antigos-8af16d01158c

Já na faculdade de Psicologia, durante o estágio da clínica para ser mais específica, escutava de meus professores que não é raro aparecer…

Problemas a gente sempre vai ter. Com o tempo vamos percebendo com quais vale a pena investir o nosso tempo para resolve...
29/05/2019

Problemas a gente sempre vai ter. Com o tempo vamos percebendo com quais vale a pena investir o nosso tempo para resolver e quais não.
▫️Isso vale para pessoas em nossas vidas também. Quais valem a pena a gente manter em nossas vidas e quais não.

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28/05/2019

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Seja sua prioridade.🌱🌿🍃
15/05/2019

Seja sua prioridade.
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Existem diversos tipos de dor. Dor de um corte profundo, de um ralado, uma perna quebrada. Há dores que o motivo não é t...
14/05/2019

Existem diversos tipos de dor. Dor de um corte profundo, de um ralado, uma perna quebrada. Há dores que o motivo não é tão visível.
Há dores que doem muito, dores que a gente consegue aguentar (mesmo não precisando), dores que a gente já se acostumou a sentir (aquela leve enxaqueca nível 3 que incomoda, mas não te debilita) e há aquele tipo de dor que nos impede de fazer qualquer outra coisa.
Alguns de nós encontra na sensação de anestesia a melhor solução para a dor, outros a deixam progredir até não aguentar mais para aí sim buscar ajuda, outros de nós enfrenta a dor. Mas eu lhes digo:
🔹não há como fazer a dor passar sem a sentir e conhecer antes🔹. Se você vai ao médico com dor de barriga, mas tomou um remédio para que a dor passe, como o médico irá saber o tipo de dor e onde é a dor? Se você for ao médico sem sentir a dor e sem saber descrever se é uma dor quente ou fria, uma dor no estômago ou intestino, será mais difícil do profissional te ajudar. As dores de motivos não tão aparentes são iguais.
Durante a terapia aparecem dores que devem ser sentidas. Ela doem, doem muito. Há dores que nos fazem questionar a nossa própria existência. Mas são dores de "cura", não de doença. Aprender a sentir, compreender e elaborar a dor é necessário para uma vida saudável, porque quando uma dor for embora, a vida se encarrega de trazer uma nova. Junto com a responsabilidade de existir vem dores e angústias também. E tudo bem. É sentindo que tecemos a nossa história de vida.

Poema XXIVO que nós vemos das cousas são as cousas.Por que veríamos nós uma cousa se houvesse outra?Por que é que ver e ...
13/05/2019

Poema XXIV

O que nós vemos das cousas são as cousas.
Por que veríamos nós uma cousa se houvesse outra?
Por que é que ver e ouvir seriam iludirmo-nos
Se ver e ouvir são ver e ouvir?

O essencial é saber ver.
Saber ver sem estar a pensar.
Saber ver quando se vê.
E nem pensar quando se vê
Nem ver quando se pensa.

Mas isso (tristes de nós que trazemos a alma vestida!).
Isso exige um estudo profundo.
Uma aprendizagem de desaprender
E uma sequestração na liberdade daquele convento
De que os poetas dizem que as estrelas são freiras eternas
E as flores penitentes convictas de um só dia.
Mas onde afinal as estrelas não são senão estrelas
Nem as flores senão flores.
Sendo por isso que lhes chamamos estrelas e flores.

Eu me desafiei a fazer uma breve análise à luz da de desse poema do . Se vocês tiverem sugestões ou quiserem comentar algo à respeito da análise, por favor fiquem à vontade.

Como sabemos a fenomenologia de Husserl propõe um novo método de investigação, que pretende apreender o de maneira rigorosa. Fenômeno aqui como a aparição das coisas à , afim de perceber a sua essência. "ir ao encontro das coisas mesmas". O que isso quer dizer? Que ao invés de partirmos de dados empíricos para chegar ao fenômeno, partimos do fenômeno para conhecer sua . O que já percebemos na primeira estrofe: "O que nós vemos das cousas são as cousas". Na segunda estrofe quando ele diz: "O essencial é saber ver/Saber ver sem estar a pensar". Podemos ver o pensar como pensar previamente sobre à coisa que se está observando. Devemos olhar as coisas como se fosse a primeira vez que à olhássemos. A marca de Husserl está ligada à intencionalidade da consciência. Isso significa que a consciência é sempre consciência de algo. Assim, o objeto só pode ser definido na relação com a consciência, é sempre o objeto-para-um-sujeito. Na terceira estrofe: "Mas isso (tristes de nós que trazemos a alma vestida!)." podemos ver como uma atitude fenomenológica em relação às coisas, que é despir-se dos seus conhecimentos prévios, a redução , . Essa é a suspensão dos juízos de valores, ou seja, colocar entre parênteses o mundo quando se está olhando para o fenômeno. A essência desse fenômeno está velada pelas roupas que vestimos de mundo. Husserl não questiona a ontológica de mundo, mas sim propõe uma "distância em relação às validações naturais ingênuas". Paradoxalmente no terceiro verso da terceira estrofe vemos que temos que aprender a desaprender. Aprender à ver as coisas por elas mesmas.

O que tudo isso significa? Bem resumidamente, que o filósofo Husserl e Alberto Caeiro ( ) propõem que olhemos o mundo (e isso dentro da também) como se fosse a primeira vez que o olhássemos. Por isso em terapia perguntamos, por exemplo: "O que é PARA VOCÊ?"/ "Qual a SUA de ?". Olharemos para essas coisas suspendendo todo o saber prévio que temos sobre elas para que possamos compreender seu significado para quem as está olhando. Dessa forma compreendemos o pelo o que ele apresenta e não de acordo com os pressupostos que vestimos.

Imagine um homem andando por um caminho numa floresta. De repente ele se depara com um rio. Como não sabe nadar e a corr...
09/05/2019

Imagine um homem andando por um caminho numa floresta. De repente ele se depara com um rio. Como não sabe nadar e a correnteza estava forte, procurou em volta para ver se encontrava alguma forma de atravessar o rio. Depois de muito pensar e peocurar encontra, então, uma pequena canoa. Com ela atravessa o rio. Ao chegar na outra margem pegou numa ponta da canoa e a carregou por floresta a dentro. Quanto mais andava mais pesada a canoa ficava. Encontrou um menino pelo caminho que perguntou o motivo de o homem carregar essa canoa. O homem respondeu: ela me ajudou a atravessar o rio, talvez ainda possa me ajudar a atravessar a floresta.
Parece até estranho carregar uma canoa pensando que ela ajudará na travessia da floresta, mas quantas vezes nós não fazemos isso? Há certas situações na vida que exigem de nós certas formas de existir, mas mesmo após o término delas continuamos existindo da mesma forma.
Uma criança, por exemplo, que cresceu com pais autoritários, uma forma de se proteger e preservar era se calando. Se essa situação não for fechada ela pode vir a ser um adulto que se cala, não se posiciona.
Chamamos isso de Situações Inacabadas. Elas precisam ser fechadas, concluídas, elaboradas, RE-SIGNIFICADAS, para que possamos construir novas formas de existirmos. Uma forma mais saudável e que se adeque com o tempo em que estamos.

Não se maltrate dessa forma, você pode deixar um ambiente (físico ou simbólico) que está te fazendo mal.🌸 Você não preci...
08/05/2019

Não se maltrate dessa forma, você pode deixar um ambiente (físico ou simbólico) que está te fazendo mal.
🌸 Você não precisa agradar todo mundo 🌸

🌱🌿🍃
07/05/2019

🌱🌿🍃

Assim encerramos a semana: com esse trecho de  da . ▫️Escolher é sempre renunciar outra coisa, por isso é tão difícil.▫️...
03/05/2019

Assim encerramos a semana: com esse trecho de da . ▫️Escolher é sempre renunciar outra coisa, por isso é tão difícil.
▫️ e teólogos têm compreendido a liberdade como exercício do livre - arbítrio. O homem possui uma vontade livre, dessa forma, é um ser que pode escolher, decidir sem condicionamentos ou uma causa determinante.
▫️Para , o ato livre só é livre se for absurdo. Porque se já houver alguma razão que explique essa decisão, já deixa de ser livre.
▫️Ser livre na daseinsanalyse é estar lançado em possibilidades, é habitar o poder-ser.
▫️ A liberdade não é uma escolha, ela é dada. Você pode olhar para ela como um fardo e estar, como diz Sartre: "Condenado à ser livre", ou pode abraçar esse dom, acolhê-lo e se apropriar dele.

Ao contrário do que nós somos ensinadas, não está na nossa natureza competir umas entre as outras. Em "O mito da beleza"...
01/05/2019

Ao contrário do que nós somos ensinadas, não está na nossa natureza competir umas entre as outras. Em "O mito da beleza", Naomi Wolf diz:
Quanto mais numerosos foram os obstáculos legais e materiais vencidos pelas mulheres, mais rígidas, pesadas e cruéis foram as imagens da beleza feminina imposta.
O mito da beleza não tem absolutamente nada a ver com as mulheres. Ele diz respeito às instituições masculinas e ao poder institucional dos homens.
O mito da beleza na realidade sempre determina o comportamento, não a aparência.
As mulheres mais velhas temem as mais jovens, as jovens temem as mais velhas, e o mito da beleza mutila o curso de vida de todas.

Robert Frost (1874-1963) foi um poeta norte-americano vencedor do Prêmio Pulitzer de poesia. Nesse poema clássico dele "...
29/04/2019

Robert Frost (1874-1963) foi um poeta norte-americano vencedor do Prêmio Pulitzer de poesia. Nesse poema clássico dele "A trilha que não tomei" (1920) ou em título original: "The Road not taken" podemos ver algumas questões existenciais relacionadas às escolhas que fazemos, ao tempo, à vida e à morte. Já em seus primeiros versos ele fala sobre olhar para a vida após atingir uma certa maturidade na vida, sobre toda escolha ser também uma renúncia e, por isso, a dificuldade que temos em escolher. O tipo de vegetação descrita no poema original, característica do estado de Michigan (onde o autor morou praticamente a vida toda), que amarela no outono representa a passagem da vida, a maturidade.
Mais para frente no poema ele fala sobre a trilha que já está pisada, que embora ele já conheça o que se encontra nesse caminho, ele escolheu a outra que desejava ser caminhada. Vejo o caminho da grama pisada como a impropriedade. Questões da vida que não escolhemos por serem o que nós realmente queremos, mas por ser o que "dizem" que é para nós fazermos. Coisas que não fazem sentido para a gente, mas que fazemos mesmo assim.
Por isso em certos momentos da vida ficamos sem chão, sem sentido. Por termos caminhado na impropriedade, no que não é próprio da gente, no que não faz sentido, nós acabamos nos vendo perdidos, sem nos reconhecermos, sem entender como fomos parar onde estamos.
No livro "Do desabrigo à confiança", Sapienza descreve a impropriedade como estarmos andando por caminho quando começa a chover. Avistamos uma cabana e corremos até ela para nos abrigarmos. Entramos e fechamos a porta, só aí percebemos que a porta não abre por dentro. E o que era para ser um abrigo acaba se tornando uma prisão. Na terapia procuramos trabalhar esse deslocamento da impropriedade para a propriedade. Buscar o que faz sentido para cada um, a percepção de cada um sobre diferentes aspectos da vida, trabalhar escolhas, angústias, para que a pessoa se compreenda, se aproprie de si mesma.

(...)Não fazemos aquilo que queremos e, no entanto, somos responsáveis por aquilo que somos.Reflexão de Segunda-feira 🌱🍃...
22/04/2019

(...)Não fazemos aquilo que queremos e, no entanto, somos responsáveis por aquilo que somos.
Reflexão de Segunda-feira 🌱🍃🌿

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