27/11/2025
Você sabia que exercícios como o Pilates podem trazer benefícios não só físicos, mas também cognitivos?
Um estudo publicado na JAMA Network Open (Gill et al., 2023) avaliou idosos com comprometimento cognitivo leve e identificou que programas de exercício físico, mesmo sem estímulo cognitivo associado, foram capazes de melhorar a memória de trabalho, a função executiva e reduzir a atrofia do hipocampo, uma região essencial para a memória.
Esses achados reforçam que o movimento estruturado estimula o cérebro de forma concreta.
No Pilates, além de trabalhar força, equilíbrio e respiração, o paciente é desafiado a executar movimentos com precisão, atenção e controle postural. Isso ativa áreas cerebrais relacionadas ao foco, à coordenação e à neuroplasticidade.
Outro estudo, publicado na NeuroRehabilitation Journal (Silva et al., 2024), reuniu evidências de que o exercício aeróbico e funcional melhora significativamente a cognição em pacientes pós-AVC, incluindo memória, linguagem e atenção. O Pilates pode ser uma excelente forma de aplicar esses estímulos de maneira adaptada e segura.
Na DQ, utilizamos o Pilates como parte de protocolos terapêuticos personalizados, especialmente em contextos de reabilitação neurológica, envelhecimento ativo e prevenção de declínio funcional.
Para saber se essa abordagem é indicada para o seu caso, entre em contato com nossa equipe.
FONTES CIENTÍFICAS CITADAS
Gill, T. M., et al. (2023). Effects of Exercise Alone or Combined With Cognitive Training on Cognitive Function in Older Adults With Mild Cognitive Impairment. JAMA Network Open.
Silva, M. A., et al. (2024). Effects of exercise on post-stroke cognitive function: A systematic review and meta-analysis. NeuroRehabilitation Journal.
