
03/07/2025
"VARA, DISCIPLINA E NÃOS, PODEM SALVAR VIDAS!
Em um dos episódios mais perturbadores já registrados na crônica policial brasileira, um adolescente de apenas 14 anos chocou o país ao cometer um crime brutal contra a própria família no Rio de Janeiro.
Com frieza e planejamento, ele assassinou o pai, a mãe e o irmão de 3 anos enquanto dormiam.
O motivo, tão absurdo quanto cruel: os pais eram contra o relacionamento virtual dele com uma garota de Mato Grosso, e o adolescente ainda pesquisou como poderia sacar o FGTS do pai morto para comprar passagem e fazer uma viagem com uma namorada virtual (segundo li em sites na Internet).
O garoto, descrito como reservado, calado e inteligente, já demonstrava sinais de desajuste emocional e comportamento manipulador, mas nada que os pais ou vizinhos pudessem imaginar que culminaria em um massacre doméstico.
A família, de classe média, era considerada pacata. O lar parecia comum por fora, mas por dentro, estava prestes a desabar.
O adolescente usou uma arma do pai, atirou com precisão e método, e depois permaneceu na casa por dias, indo para a escola e conversando com colegas como se nada tivesse acontecido.
A motivação, ainda mais estarrecedora, revela um coração endurecido, alheio ao valor da vida. Ele desejava acesso rápido ao dinheiro da família, e liberdade para se relacionar, mesmo sem a autorização dos pais.
E num ato cruel, sem qualquer remorso, acreditou que poderia justif**ar ou esconder o ato. Foi descoberto após confissões contraditórias e investigação da polícia. O Brasil ficou estarrecido — mas o que realmente levou esse jovem ao ponto de matar?
Vivemos uma era em que os pais, cada vez mais ausentes, têm medo de dizer “não”. Trocaram autoridade por permissividade, disciplina por concessões. Os filhos se tornaram pequenos déspotas dentro de casa, e qualquer tentativa de correção é vista como abuso.
A sociedade, contaminada por uma ideologia que condena a autoridade dos pais, transformou o lar num ambiente onde os filhos mandam, gritam, exigem — e os pais obedecem, silenciam, cedem. É nessa fraqueza generalizada que surgem tragédias como esta. Um garoto de 14 anos não deveria nem cogitar se relacionar à distância, mesmo contra a vontade dos pais. Mas se ele nunca ouviu um “você está errado”, quando nunca foi disciplinado de verdade, tudo se torna possível.
A Bíblia, livro que moldou civilizações e ensinou gerações, é clara e direta: “O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, cedo, o disciplina” (Provérbios 13:24). Em outro trecho, diz: “Corrige a teu filho enquanto há esperança, mas não te excedas a ponto de matá-lo” (Provérbios 19:18). Deus nunca ensina os pais a serem omissos. Pelo contrário: Ele ordena que se imponha limites, se aplique correção, e que se forme o caráter desde cedo. Não se trata de violência, mas de firmeza. Sem esse norte, os filhos crescem perdidos, acreditando que tudo gira ao redor deles — inclusive a vida dos outros. E quando esse ego inflado encontra a ausência de freios, o resultado é devastador.
Hoje, os lares estão mais preocupados em agradar do que educar. Pais terceirizam a criação aos tablets, escolas e influencers, enquanto a alma do filho clama por direção.
O afeto sem disciplina vira veneno. O amor sem correção vira abandono disfarçado.
Não é possível culpar apenas o adolescente — ele é fruto de um mundo que deixou de temer a autoridade, que trocou sabedoria por relativismo, que passou a enxergar a Palavra de Deus como ultrapassada. Mas a verdade continua ali, firme, silenciosa, esperando que voltemos a ela: filhos precisam de correção. Precisam ouvir o “não”. Precisam de limites, e principalmente, precisam entender que não são donos do mundo.
Essa tragédia precisa servir de alerta. Não apenas aos pais que ainda têm tempo de agir, mas a uma sociedade inteira que abandonou princípios eternos.
É hora de parar de romantizar a rebeldia juvenil. De parar de dizer que “é só uma fase”. O mal, quando não enfrentado, cresce.
Um adolescente de 14 anos matou por desobediência e dinheiro porque, antes disso, ninguém o ensinou que a obediência é tudo — e que o próximo é sagrado.
A justiça dos homens vai julgá-lo, mas a lição que f**a é espiritual: se a raiz for negligenciada, o fruto apodrece. E quando o fruto é uma criança sem freio, o resultado é mais do que trágico — é desumano."
Texto by Paulo Cheng
Foto extraída da internet