
26/07/2025
🌾 Saluba, Nanã.
Hoje é dia de silêncio sagrado.
Dia de se curvar com respeito diante da mais velha entre os Orixás.
Dia de olhar pra dentro, com coragem, e reconhecer que há dores que não se curam com pressa — se curam com tempo.
Nanã não vem exigir, ela acolhe.
Não vem pedir força, vem ensinar rendição.
Ela é o barro de onde viemos, e pra onde um dia voltaremos.
É a Senhora que transforma peso em sabedoria e cicatriz em lembrança viva.
No seu silêncio, ela pergunta:
“O que você ainda carrega que já poderia ter deixado?”
E é aí que começa a cura.
Hoje, celebramos Nanã.
Mas mais do que isso: nos deixamos ser tocados por ela.
Pelas suas águas paradas que lavam o que o choro não alcança.
Pelas suas mãos de terra que nos moldam com paciência.
Pelo seu olhar de vó que enxerga além do que mostramos.
Se você sentiu esse chamado,
respire fundo…
E com o coração aberto, diga com fé:
Saluba Nanã. Me refaz. Me ensina. Me acolhe.