15/04/2025
Por que dói tanto pra você ouvir um feedback… mesmo quando ele vem com cuidado e zêlo?
Você não está sozinho nisso.
Você sabe que precisa crescer.
Você até pede feedback.
Mas na hora em que ele vem, mesmo dito com gentileza, algo em você se contrai.
Às vezes, a crítica vem envolta em carinho:
“Você conduziu bem, mas poderia ter escutado mais o outro lado.”
“Sua entrega foi ótima, mas o prazo estourou.”
“Você tem muito potencial, só precisa confiar menos no improviso e mais no planejamento.”
E ainda assim, parece que você escuta outra coisa.
Como se o que disseram fosse: “Você é insuficiente.”
Ou pior: “Você falhou.”
Mas será que foi isso mesmo que te disseram?
Ou será que essa foi a voz do velho roteiro interno, aquele que aprendeu cedo demais que errar é perigoso, ser corrigido é ser diminuído, e não aprimorado?
“A primeira pessoa que te critica habita dentro de você”, já dizia Freud, ao falar sobre o superego, essa instância psíquica que você desenvolveu pra tentar se ajustar, se proteger e se adaptar.
E é exatamente por isso que o feedback de fora só dói tanto quando ele ativa alguma coisa aí dentro que já estava machucando.
🪞 Porque, no fundo, o outro só acendeu a luz.
A bagunça… já estava aí.
Quando alguém te diz algo que você pode melhorar, não está te atacando. Está te oferecendo um convite.
Mas você só consegue aceitar esse convite quando percebe que não precisa se defender de tudo.
Nem todo ajuste é uma ameaça.
Nem toda crítica é uma rejeição.
Nem todo “você pode fazer melhor” quer dizer que você é um erro.
Às vezes, o feedback te fere não pela verdade que carrega, mas pela memória que ele reativa.
Você não precisa mais lutar para ser suficiente.
Você já é.
Agora, pode crescer em paz.
📌 E aí...
Você consegue ouvir o que precisa ser ajustado sem perder de vista tudo o que já avançou?
Ou ainda carrega a crença de que todo apontamento é uma condenação?