17/06/2025
Eibhlín e Seán estão em luto pela perda do único filho quando se dispõem a acolher uma outra criança. Cáit, com apenas nove anos, sente o peso de ser a filha mais velha, em uma casa com poucos recursos e, por isso, se vê sendo deslocada para outra morada, a da prima de sua mãe. A partir daí, os três juntos precisam se adaptar a esta nova realidade, com todas as cicatrizes que cada um carrega. Separação, recomeço e amor em família são as palavras-chave para o filme "A menina silenciosa”.
“Na batalha de cada um, é também indispensável a preparação de sentimentos. Requere-se intenso trabalho de semeadura, de cuidado, esforço próprio e disciplina.”
— Emmanuel [1]
Recomeçar é um desafio para a pequena Cáit. Sem um farol para entender o que é o amor e como expressá-lo, a criança deixa se levar pela rotina da casa da fazenda. A separação repentina de sua família biológica, a única representação de lar que conhecia, deixa marcas, traumas que pairam sobre ela. Do outro lado, as novas figuras parentais também passam por um sofrimento, uma dor ainda não processada de uma partida prematura.
“Plantaremos todos os dias. É da lei. É necessário reconhecer, porém, que diariamente colheremos. Cultiva o bem para a vida eterna”.
— Emmanuel [2].
É possível semear o amor em todos os espaços. O afeto está no campo da ação, não somente da palavra. A semeadura do amor vem aos poucos, acalentando os sofrimentos, transformando, superando. A vida reserva desafios, mas também muitas boas histórias para Cáit, Eibhlín e Seán. Afinal, tudo passa. Um bom filme a todos.
*Referência*
[1] XAVIER, F.C. Vinha de luz. Pelo Espírito Emmanuel. 28. ed. 13. imp. Brasília: FEB, 2024. Cap. 141, p. 308.
[2] Idem. Cap. 53, p. 123.
*Serviço*
A menina silenciosa (2022)
Temáticas: separação, recomeço, amor em família
14 | Drama/Adaptação | 1h34min
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