
30/03/2025
"Quem sou eu no mundo?" Buscamos um lugar fixo e definitivo sobre quem somos e acabamos empobrecendo a nossa experiência.
Não que tenha problema em nos enxergarmos por meio de algumas identificações: Eu sou Débora, sou mãe, sou psicóloga, sou gaúcha. Esses conceitos ajudam a nos situar no mundo e a nos conectar com o que está ao nosso redor.
Mas por outro lado, se a gente vive rótulos com rigidez, como por exemplo: "sou nervosa" , tendemos a agir de acordo com essa definição, e a ideia é reforçada e vc age assim mais uma vez e de novo e de novo...e vc vai jurar que é sim, nervosa.
Hoje lavando a louça eu assisti um vídeo da Paola Carossela (que admiro), com o título "Dificuldades e felicidades" (que recomendo) ela me lembrou que "a gente não é sempre, nada".
Na ACT, chamamos essas identificações fixas de 'self conceitual', e a versão mais flexível e aberta é chamada de 'self contextual'.
Somos, na verdade, seres que vivenciam sentimentos e emoções, sempre dentro de um contexto e em constante mudança 🩷🌸