
21/05/2022
Posted • Faz sentido compreender que sua saúde se constrói (ou destrói) principalmente a partir da qualidade da matéria prima nutricional que você escolhe como alimento.
Mas não faz sentido se estressar ao tentar ser perfeito em um mundo tão imperfeito ou sacrificar sua paz de espírito por não ser capaz de praticar sempre aquilo que seria ideal.
A ciência já nos esclareceu que cerca de 80% do que experimentamos em nossa saúde é decorrente de nossas escolhas do dia a dia. O importante é garantir que a maior parte das escolhas que te cabem são construtivas para seu bem estar e integridade do seu organismo.
O corpo pode passar dias sem água ou comida. Consegue resistir e manter-se vivo mesmo diante das maiores dificuldades fisiológicas - como viver em ambientes poluídos, de forma sedentária e se alimentando de fast food. Não é o ideal, mas ele enfrenta os desafios e sobrevive.
É claro que o melhor é evitar sobrecarregar esta capacidade adaptativa com excessos constantes e regulares. O ideal é passar a maior parte do tempo fazendo escolhas mais conscientes, que contribuem positivamente com os mecanismos do equilíbrio que chamamos de saúde.
Mas lembre-se de que criar stress psicológico em torno de qualquer assunto dispara uma série de gatilhos hormonais que muitas vezes são mais nocivos à saúde do que simplesmente relaxar e aceitar uma flexibilização temporária de critérios.
No fundo, tudo o que buscamos é o sentimento de equilíbrio. Cabe a cada um utilizar a inteligência e o bom senso para compreender que somos livres para fazer as escolhas que quisermos - e que é tudo bem cometer pequenos erros aqui e ali.
Desde que não se perca de vista o comprometimento com a dedicação que a saúde solicita por natureza. Tudo me é permitido, mas nem tudo me faz bem.
É só encontrar um ponto de equilíbrio entre o ideal e o praticável, e se empenhar em fazer o melhor possível em cada circunstância.