Página "Nathalia Furtado"

Página "Nathalia Furtado" Nathalia Furtado
Psicóloga e Psicanalista
Mestre em Psicologia Clínica PUC-SP
Esp. em Teoria Psic

(…)A Festa da Insignificância Nesse livro, leve e crítico, Milan Kundera toma a insignificância como tema. Fala sobre a ...
18/04/2023

(…)

A Festa da Insignificância

Nesse livro, leve e crítico, Milan Kundera toma a insignificância como tema. Fala sobre a sua importância e até a sua beleza.

Uma crítica ao homem moderno, sério, produtivo, sem tempo a perder.

Uma medida de insignificância, ante a tantos imperativos utilitários, fornece uma outra medida para a humanidade em nós, com mais humor e amor.

Um convite para pensarmos o valor da insignificância.
Ela está conosco em toda parte e sempre, mesmo onde ninguém pode vê-la.

Seria a insignificância nosso grande segredo?!

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(…) Por que essa boca tão grande? O bebê conhece e se relaciona com o mundo através da boca e da oralidade. Se alimentar...
12/04/2023

(…)

Por que essa boca tão grande?

O bebê conhece e se relaciona com o mundo através da boca e da oralidade.

Se alimentar, mamar, sentir o leite, a boca, o corpo, colocar os objetos na boca, ch**ar, morder, levar a boca ao mundo, abrir a boca para receber palavras.

A relação do bebê com o mundo é (inter)mediada e se dá principalmente por essa região, também chamada de zona erógena e que marca um primeiro momento ou fase do desenvolvimento libidinal. A fase oral.

Desde Freud, para a Psicanálise, essas experiências remetem a sexualidade, são de ordem pulsional, uma vez que não respondem apenas a necessidades biológicas.

Aqui estamos falando não só de um desenvolvimento físico/biológico, mas da própria constituição psíquica e subjetiva.

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(…) Entre o cubo mágico e o caleidoscópio. Por vezes me vejo as voltas com a imagem da vida como um cubo mágico, uma lut...
23/03/2023

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Entre o cubo mágico e o caleidoscópio.

Por vezes me vejo as voltas com a imagem da vida como um cubo mágico, uma luta, um desafio para organizar todos os lados.

Quando acho que está tudo certo, organizado de um lado, surge uma ou várias peças desencaixadas do outro. E como encaixar?!

E com essa foto de 2018 vejo que talvez a imagem do cubo mágico possa dar lugar para a de um caleidoscópio, múltiplo, variado, e talvez até um pouco confuso, mas lindo!

E como o caleidoscópio e o olhar por ele, possamos descentralizar a imagem única, imóvel, chapada de quando se enxerga apenas um lado do cubo.

A graça do caleidoscópio é justamente a possibilidade de fazer giros e se admirar com os movimentos e cores e formas que surgem.

Que não obedecem a uma ordem e cálculo de movimentos como no cubo mágico, mas um movimento mais desordenado e espontâneo.

Talvez seja a hora de trocar o cubo mágico por um caleidoscópio?! Que tal?!

📸 foto tirada em com Francisco.

(…) Em 1930 Freud estabelece que os relacionamentos sociais são a principal fonte do sofrimento humano. Nada tão bom qua...
22/03/2023

(…)

Em 1930 Freud estabelece que os relacionamentos sociais são a principal fonte do sofrimento humano.

Nada tão bom quanto estar apaixonado…

Ao mesmo tempo, quando nos encontramos nesse estado, é também quando estamos mais vulneráveis a um grande sofrimento, diante da ameaça de perder o objeto amado.

É nessa encruzilhada que nos encontramos, entre potência e fragilidade.

E qualquer imperativo e promessa de felicidade, completude e acesso ilimitado (não se enganem!), apenas intensificam a presença do mal estar.

Negar, recusar, tamponar os sofrimentos e mal estares presentes em nossas relações, produzem ainda mais sofrimento.

Não há ponto de partida ou de retorno que não conte com isso.

Seguimos juntos!

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(…)Há cinco anos atrás assassinaram Marielle e Anderson. Tentaram com isso assassinar os sonhos e a luta por um país mai...
15/03/2023

(…)

Há cinco anos atrás assassinaram Marielle e Anderson.

Tentaram com isso assassinar os sonhos e a luta por um país mais justo.

E a luta que ela traduzia tão linda e bravamente se espalhou e virou semente.

A luta de Marielle é de muitas e muitos e seguirá!

Pela memória e por justiça!

Dias Marielles virão!!!

(…)“ a feminista odeia os homens, odeia sutiã, acha que as mulheres devem mandar nos homens; ela não se pinta, não se de...
08/03/2023

(…)

“ a feminista odeia os homens, odeia sutiã, acha que as mulheres devem mandar nos homens; ela não se pinta, não se depila, está sempre zangada, não tem senso de humor, não usa desodorante. “
(Trecho do livro “Sejamos todos feministas”, de Chimamanda Ngozie Adichie)

Se você já ouviu isso, já pensou algo próximo disso, precisa e muito re ver, re pensar, refletir e tentar transmitir suas posições. Só ou todo esse movimento já é feminista.

feminista é a pessoa que acredita na igualdade social, política e econômica entre homens e mulheres.

E essa posição pode ser tanto de homens como de mulheres.

Assim como o machismo pode ser tanto de homens como de mulheres.

E aí, você se considera feminista?!


(…)“ a feminista odeia os homens, odeia sutiã, acha que as mulheres devem mandar nos homens; ela não se pinta, não se de...
08/03/2023

(…)

“ a feminista odeia os homens, odeia sutiã, acha que as mulheres devem mandar nos homens; ela não se pinta, não se depila, está sempre zangada, não tem senso de humor, não usa desodorante. “
(Trecho do livro “Sejamos todos feministas”, de Chimamanda Ngozie Adichie)

Se você já ouviu isso, já pensou algo próximo disso, precisa e muito re ver, re pensar, refletir e tentar transmitir suas posições. Só ou todo esse movimento já é feminista.

feminista é a pessoa que acredita na igualdade social, política e econômica entre homens e mulheres.

E essa posição pode ser tanto de homens como de mulheres.

Assim como o machismo pode ser tanto de homens como de mulheres.

E aí, você se considera feminista?!

(…)“Pouca saúde, muita saúva,  os males do Brasil são.”Essa é uma frase do antigo e eterno herói nacional, Macunaíma, um...
24/02/2023

(…)

“Pouca saúde, muita saúva,
os males do Brasil são.”

Essa é uma frase do antigo e eterno herói nacional, Macunaíma, uma personagem (de Mario de Andrade) que é índio e representa o povo brasileiro. E reúne e concentra as belezas e feiuras, a saúde e a doença, que nos saltam aos olhos a cada esquina, a cada encontro com o Brasil.

Um retrato do Brasil.

Essa frase é também o título de um artigo muito importante que fala sobre o movimento sanitário brasileiro e de uma certa cultura da saúde, tão cara e rara nos dias atuais.

“Pouca saúde, muita saúva, os males do Brasil são… Discurso médico-sanitário e interpretação do país.“ é de autoria de Gilberto Hochman e Nisia Trindade, que é socióloga, professora, pesquisadora e agora a primeira mulher a assumir o Ministério da Saúde.

A Ministra da Saúde é uma profunda pesquisadora da Saúde Pública, da cultura e do pensamento social brasileiro; participou ativamente desde o sonho e a construção do SUS, até o inimaginável vivido nos últimos anos, como presidente da Fiocruz diante da pandemia e de um governo negacionista(para dizer o mínimo).

Uma esperança para o SUS, saúde para todos nós e uma chance contra as saúvas!

Ilustração

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(…) Decifra-me ou te devoro! É comum (nas minhas experiências) quando as pessoas ficam sabendo que sou psicanalista prod...
15/02/2023

(…)

Decifra-me ou te devoro!

É comum (nas minhas experiências) quando as pessoas ficam sabendo que sou psicanalista produzirem falas como: “não vai me analisar” ou “ela deve estar analisando tudo.”

Como também uma fantasia de que o psicanalista, só de ver uma cena ou uma fala, desvenda e mergulha em nosso abismo e de lá volta com a resposta e a solução para a maior de nossas inquietações.

Para descontrair, mas também para lembrar que o lugar e a existência de um analista se dá a partir de algumas condições mínimas necessárias; e que isso é muito diferente das conversas no elevador e na mesa do bar.

Decifra-me ou te devoro, era o desafio imposto aos visitantes pela esfinge de Tebas, que há tantos devorou.

E hoje?!
Talvez o desafio seja não ser devorado pela imediaticidade que nos acompanha e sustentar um tanto de tempo, de cifra, um tanto de pausa, um tanto de elaboração.

Talvez hoje a esfinge imprimisse outras condições e lançasse outro desafio:

Decifra-me outra hora!

(…)Uma homenagem a Livraria Cultura! “Como disse Pascal, ninguém morre tão pobre que não deixe alguma coisa atrás de si....
12/02/2023

(…)

Uma homenagem a Livraria Cultura!

“Como disse Pascal, ninguém morre tão pobre que não deixe alguma coisa atrás de si. Em todo caso, ele deixa reminiscência, embora nem sempre elas encontrem um herdeiro.”

“Comum a todos os grandes narradores é a facilidade com que se movem para cima e para baixo nos degraus de sua experiência, como numa escada.

Uma escada que chega até o centro da terra e que se perde nas nuvens - é a imagem de uma experiência coletiva, para a qual mesmo o mais profundo choque da experiência individual, a morte, não representa nem um escândalo nem um impedimento.”

Trechos do texto O narrador, de Walter Benjamin.

A Livraria Cultura decretou falência, encerrou suas atividades e fechou seu espaço belíssimo no Conjunto Nacional.

(…)Trauma Ou Um soco na nuca no escuro O trauma se constitui no encontro de uma experiência com o sujeito. O que signifi...
08/02/2023

(…)

Trauma
Ou
Um soco na nuca no escuro

O trauma se constitui no encontro de uma experiência com o sujeito. O que significa dizer que não dá para, necessária e previamente, se estabelecer o que é traumático.

O que é ou foi traumático para uma pessoa, pode não ser a outra. Portanto, podemos dizer que o que define uma experiência como traumática ou não, são seus efeitos.

Em uma experiência traumática o sujeito responde em alerta, e mesmo depois da vivência, a pessoa continua presa a ela de algum modo, como se ela não cessasse de se repetir. Hoje um nome dado ao trauma é estresse pós traumático.

O traumático poderia então ser pensado como “um soco na nuca no escuro”, quando é impossível reagir. Reação que fracassa diante do excesso que aquela experiência representa para o psiquismo.

E assim, resta a repetição e o trabalho de elaboração. Esse trabalho não é intelectual, mas sim de todo corpo.

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(…) Descobri ano passado, através da  e depois do  , esta plataforma/trabalho belíssimo chamado  O Atlas do chão(do que ...
03/02/2023

(…)

Descobri ano passado, através da e depois do , esta plataforma/trabalho belíssimo chamado

O Atlas do chão(do que pude tatear) é um projeto que busca recuperar a riqueza do chão, que não é só a da terra, mas as múltiplas relações e conexões que surgem a partir dela.

Em busca de recuperar e valorizar o chão, o atlas enfatiza também a transmissão e as transformações necessárias e possíveis a partir do chão.

O chão como digital que “localiza” ao mesmo tempo em que “lança”, como constelação que conecta e amplia, que parte da matéria ao imaterial, da história de um país ao corpo de cada um.

Para sentir, conhecer e aprender com o chão. Boa caminhada!

“We are humus.” Donna Haraway

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(…)Seria tão bom se tivéssemos uma receita para lidar com todas as situações e problemas que envolvem a maternidade…. Ap...
01/02/2023

(…)

Seria tão bom se tivéssemos uma receita para lidar com todas as situações e problemas que envolvem a maternidade….

Apesar de hoje termos muitas livros e cursos sobre como educar, como brincar, como cuidar, sabemos que no dia a dia, na hora do vamos ver, as coisas não são bem assim.

Todo aquele conjunto de “receitas” parece não encontrar os ingredientes ou mãos habilitadas.
E ainda podem produzir muita culpa nos candidatos a master chef de casa.

E tudo isso porque nas receitas não cabem os pesos e as doses das emoções, dos volumes e cheiros do local, as pitadas de medo e os segredos dos não ditos.

Sabe aquela palavra bonita que é pronunciada com um sentimento dos mais feios?!
Então, isso não cabe nas receitas pq receita nenhuma alcança a imensidão das relações e refeições humanas.
( me lembrei de quando uma pessoa muito próxima e importante na minha criação dizia: querida! E o que esta palavra veiculava estava longe do sentido dela.)

E talvez, a principal receita e dica que devemos seguir, que os profissionais possam nos ajudar, seja em valorizar as histórias e ingredientes diferentes e de cada um, em peneirar os ideais lançados e capturados ao nosso redor.

Leia, estude, converse, se informe, mas não deixe de consultar aquele caderninho de percepções e impressões que carregamos conosco. Esse caderninho seria como o nosso diário de bordo, que tende a nos revisitar à noite(as bem e as mal dormidas). Nele encontramos uma preciosidade, aquele ingrediente mágico e que faltava e não está disponível para venda: o coração e as emoções. E são elas que constroem ou destroem toda possibilidade de maternidade.

(…) Sobre a morte dos Yanomamis e a nossa. Quem morre quando morrem as crianças Yanomamis?! O que morre junto com a mort...
27/01/2023

(…)

Sobre a morte dos Yanomamis e a nossa.

Quem morre quando morrem as crianças Yanomamis?!

O que morre junto com a morte dos Yanomamis?

Trechinho de Julian F**s sobre a morte do último homem da etnia juma. Em .

(…)A morte dos Yanomamis e a nossa. Quem morre quando morrem as crianças Yanomamis?! O que morre junto com a morte dos Y...
27/01/2023

(…)

A morte dos Yanomamis e a nossa.

Quem morre quando morrem as crianças Yanomamis?!

O que morre junto com a morte dos Yanomamis?

Trechinho da participação de Julian F**s, sobre a morte do último homem da etnia juma, no .

(…) Viva SP! Quero declarar meus múltiplos afetos por SP. Quando cheguei tive a impressão de que falava outra língua, de...
26/01/2023

(…)
Viva SP!

Quero declarar meus múltiplos afetos por SP.

Quando cheguei tive a impressão de que falava outra língua, de que não sabia como me portar e transmitir o que queria. E talvez realmente precisava aprender. Aprender ou descobrir um jeito, algum jeito, o meu jeito.

Essa babilônia representou a minha experiência mais radical com o estrangeiro, com a diferença escancarada e encarnada em tantas caras, bocas e corações.

O metrô e o metro quadrado mais diverso, o encontro com a diferença, a descoberta de novos códigos e elementos simbólicos, uma riqueza incalculável de experiências.

São Paulo foi e é para mim, ao mesmo tempo, um assombro e uma sombra possível. Sempre tive a sorte de encontrar ou reconhecer amigos amores que colorem e enfeitam a vida, (que por vezes é muito dura) e permitem movimentos e voltas impensáveis, incontornáveis.

(…) da  entre panelas e planetas! hoje é sábado! ☀️🪐
21/01/2023

(…) da

entre panelas e planetas!
hoje é sábado! ☀️🪐

(…) Tempo de férias! Estava eu de férias, pensando sobre o que fazer e como aproveitar as férias. Fui para Minas e como ...
14/01/2023

(…)

Tempo de férias!

Estava eu de férias, pensando sobre o que fazer e como aproveitar as férias. Fui para Minas e como muitos sabem, não parou de chover até hoje. De passagem no Rio, tb. Aproveitamos um milagre metereológico que permitiu um dia de praia com água congelante e uma noite com amigas.

Mas (voltando…) pensando sobre as férias (dos adultos), que muitas vezes coincidem com as férias escolares, concluí ( para adultos ou crianças):

Férias é tempo de brincadeira. E toda brincadeira obedece a outro tempo, não segue necessariamente o imperativo do relógio.

Brincadeira, mesmo que conhecida, implica em invenção, por exemplo, quando não sabemos o que vai acontecer no decorrer de um jogo.

Brincadeira, as vezes se programa, outras não. As vezes, o que se programou e combinou, perde (em emoção) para o que surgiu no caminho e assim, inverte-se a graça e o sentido da coisa, que pode (a brincadeira, a viagem, o passeio) serem uma grande surpresa.

Brincadeira relaxa, não porque não se movimenta, mas porque há envolvimento (verdadeiro e não só para o post de Instagram) e uma espécie de conexão entre o corpo e o pensamento.
O que faz muitos dizerem: cansei, mas revigorei.

Brincadeira exige corpo, as vezes o próprio, as vezes um criado ou intermediado por algum objeto(boneco, bola, livro), mas não tem brincadeira sem corpo.
Assim tb não tem férias sem corpo (e alma).

Tempo de férias! “Pé sujo, cabeça limpa! “
Tempo de crianças?! Não só!
Mais do que isso: tempo de brincar.
Concorda?!

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(…) Tempo de férias! Estava eu de férias, pensando sobre o que fazer e como aproveitar as férias. Fui para Minas e como ...
14/01/2023

(…)

Tempo de férias!

Estava eu de férias, pensando sobre o que fazer e como aproveitar as férias. Fui para Minas e como muitos sabem, não parou de chover até hoje. De passagem no Rio, tb. Aproveitamos um milagre metereológico que permitiu um dia de praia com água congelante e uma noite com amigas.

Mas (voltando…) pensando sobre as férias (dos adultos), que muitas vezes coincidem com as férias escolares, concluí ( para adultos ou crianças):

Férias é tempo de brincadeira. E toda brincadeira obedece a outro tempo, não segue necessariamente o imperativo do relógio.

Brincadeira, mesmo que conhecida, implica em invenção, por exemplo, quando não sabemos o que vai acontecer no decorrer de um jogo.

Brincadeira, as vezes se programa, outras não. As vezes, o que se programou e combinou, perde (em emoção) para o que surgiu no caminho e assim, inverte-se a graça e o sentido da coisa, que pode (a brincadeira, a viagem, o passeio) serem uma grande surpresa.

Brincadeira relaxa, não porque não se movimenta, mas porque há envolvimento (verdadeiro e não só para o post de Instagram) e uma espécie de conexão entre o corpo e o pensamento.
O que faz muitos dizerem: cansei, mas revigorei.

Brincadeira exige corpo, as vezes o próprio, as vezes um criado ou intermediado por algum objeto(boneco, bola, livro), mas não tem brincadeira sem corpo.
Assim tb não tem férias sem corpo (e alma).

Tempo de férias! “Pé sujo, cabeça limpa! “
Tempo de crianças?! Não só!
Mais do que isso: tempo de brincar.
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(…) Devemos tolerar a intolerância?Quando não há espaço para a diferença, que em si está representada e defendida, na De...
09/01/2023

(…)

Devemos tolerar a intolerância?

Quando não há espaço para a diferença, que em si está representada e defendida, na Democracia; quando índios, crianças, negros e deficientes são apresentados e incluídos como parte da nação, são chamados de estropiados e o gesto, uma afronta à tradição.

Que tradição é essa?!

Precisamos nos perguntar e ousar responder e reconhecer um Brasil violento e historicamente desigual. Que faz monumento de colonizador e homenageia estuprador.

Que os cem (anos) de sigilo e apagamento da verdade deem lugar ao acesso à nossa história, e sem anistia.

(…)Registros do ano novo em família, com amigos, cantando e contando com um ano próspero, com saúde e esperança. Obrigad...
08/01/2023

(…)

Registros do ano novo em família, com amigos, cantando e contando com um ano próspero, com saúde e esperança.

Obrigada meus amores .amandavfurtado e a toda família do Alto! ♥️🙌🏼⭐️

(…)Registros do ano novo. Em família, com amigos, cantando e contando com um ano com mais esperança, saúde e prosperidad...
08/01/2023

(…)

Registros do ano novo.
Em família, com amigos, cantando e contando com um ano com mais esperança, saúde e prosperidade.

Obrigada meus amores .amandavfurtado, , , e a toda família do Alto.

(…) Fritada carioca.O Rio de Janeiro continua sendo…Desde a adolescência frequentava o Rio e não me impressionava tanto....
05/01/2023

(…)
Fritada carioca.

O Rio de Janeiro continua sendo…

Desde a adolescência frequentava o Rio e não me impressionava tanto. Talvez pelas miragens ou pelos muros que ainda escondiam as tantas nuances.

Há algum tempo sigo, na mesma medida, encantada e assustada com o Rio.

Uma cidade emblemática, que poderia mesmo ser uma pequena caricatura do Brasil e seus contrastes.

Em qq canto, bairro, bar é possível ver. Até na praia, em que corpos se desprendem das suas roupas, de grife ou de trapos, é possível ver as estruturas que nos regem. Corpos nus, brancos e pretos, musculosos, sarados ou curados, tratados e maltratados.

Da orla também se pode ver, em um único lance de olhar, o luxo das sacadas e o aperto do Vidigal (na zona sul) à Rocinha( em São Conrado).

Os contrastes podem ser nomeados de muitas formas(racismo, desigualdade, violência) e não são exclusivos da cidade maravilhosa. Em outros centros urbanos e capitais eles estão presentes, mas não como no Rio.
O que fez o sociólogo Gilberto Velho comparar o fenômeno RJ a Alemanha nazista.
Resumindo, ele diz que existe um fenômeno de in groups e out groups (que poderia ser comparado ao fenômeno de bolhas). De modo que o que se passa a um grupo permanece alheio ao outro. E só assim tantas atrocidades podem acontecer e mesmo conviver.
Na Alemanha nazista o que acontecia aos judeus não era do “conhecimento” de todos. Na cidade carioca, o que acontece nas favelas e comunidades, segue sem o “conhecimento” dos demais. Como se a clara não se misturasse à gema. Como se fosse possível fazer um omelete sem quebrar os ovos.
E toda essa fritada marca a vida das pessoas, o modo como se organizam e se relacionam, desde a zona sul aos morros cariocas e por vezes ganha a avenida, seja no desfile de samba ou no arrastão.

O Rio continua sendo…. Assustadoramente lindo e chocante, cidade maravilha, purgatório da beleza e do caos.

(…) Já 2023.Essa foto não é para ver o mar, mas para ver o quanto o mar mostra o que não está ao alcance. espanta, ao me...
02/01/2023

(…)

Já 2023.

Essa foto não é para ver o mar, mas para ver o quanto o mar mostra o que não está ao alcance. espanta, ao mesmo tempo que atrai nosso olhar.

Essa foto é para ver o olhar!

Um jeito de mostrar o que alcançamos desse modo, vislumbrando um olhar a frente, a partir desse minúsculo ponto, de onde partimos a vista e a vida.

De uma terra firme um olhar pode ser lançado, sem precisão ou direção exata, em busca de uma miragem de saber mar.

Dos pés no chão ao chao do olhar
Do chão de terra firme ou do chão do olhar
Até onde a vista alcança…

navegar, caminhar, viajar, seguir, ir, deixar ir
um grande mar…

Ousar erguer o olhar e sonhar!
Que isso possa trazer o novo, o futuro, que começa hoje.

(…)O corpo, diferente do organismo biológico, não é um dado bruto e imediato. Longe de ser natural é um corpo construído...
16/12/2022

(…)

O corpo, diferente do organismo biológico, não é um dado bruto e imediato. Longe de ser natural é um corpo construído.

A partir da Psicanálise o corpo difere do organismo e seria antes o efeito de um processo de simbolização, de investimentos libidinais, de In.corpo.r.ação.

É preciso uma ação, uma inscrição para que o corpo possa, então, ser habitado e sirva de suporte para o (fala)ser.

O corpo assim o é, um corpo para se relacionar, desejar e amar, pois está atravessado, traçado e desenhado pela linguagem.

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(…)Com filtro da  “ O lugar garantido é o corpo”Corpo de palavrasCorpo de passagem
07/12/2022

(…)

Com filtro da

“ O lugar garantido é o corpo”

Corpo de palavras

Corpo de passagem

(…)A análise é o meio - radical - de se ouvir dizer!Paul-Laurent Assoun, O Olhar e a Voz. Ed: Companhia de Freud, 1999.
05/12/2022

(…)

A análise é o meio - radical - de se ouvir dizer!

Paul-Laurent Assoun, O Olhar e a Voz. Ed: Companhia de Freud, 1999.

(…)Parece simples, parece fácil, mas não é não! Precisamos nos cuidar e apostar no diálogo como ponte para o crescimento...
28/11/2022

(…)

Parece simples, parece fácil, mas não é não!

Precisamos nos cuidar e apostar no diálogo como ponte para o crescimento individual e coletivo.

Mas como conversar com quem não quer ouvir? Como conversar quando nem acreditamos mais no poder da palavra?

Calma. As vezes é preciso alguma distância para conseguirmos nos aproximar. E nada como boas e respeitosas conversas para refazer pontes e alcançar novos lugares.

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(…)VII Congresso Internacional Transdisciplinar sobre Criança e Adolescente.Tbt desse encontro que foi virtual  e cuidad...
24/11/2022

(…)

VII Congresso Internacional Transdisciplinar sobre Criança e Adolescente.

Tbt desse encontro que foi virtual e cuidadosamente organizado pelo , em agosto deste ano.

Foram 4 dias de muitas trocas e intercâmbios clínicos e teóricos.

Momento importante para conhecer trabalhos e pesquisas inovadoras na clínica com crianças. Lugar em que a Psicanálise ainda tem muito a contribuir e conversar com outras áreas e saberes, seja com profissionais da Saúde ou da Educação.

Foi muito bom!

(…)O sentir é particular e muito precioso! Boa semana!!!Se você gostou e foi útil...🤍 curta📌 salve📩 compartilhe
21/11/2022

(…)

O sentir é particular e muito precioso!

Boa semana!!!

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O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), aconteceu esse último final de semana. A edição 2022 foi a que teve o menor núm...
16/11/2022

O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), aconteceu esse último final de semana.

A edição 2022 foi a que teve o menor número de inscritos desde a primeira, em 2005. O que será que isso significa?

Foram 3,5 milhões de inscritos. Mais de 2,4 jovens fizeram as provas. Quase 70% dos inscritos.

Muitos números, poucos sonhos.

Você já passou por esse momento? Conhece alguém que está vivendo esse momento?

O Brasil tem uma população de 0 a 19 anos de 69 milhões. Em uma população de mais de 200 milhões, 33% são crianças e adolescentes.

Muitos números, poucos sonhos.

O ENEM é um dos caminho possíveis, diante de uma travessia que irá acontecer para cada um.

Uma travessia a nado, a unhas, nos dentes, sendo que alguns contam com mais mãos e dentes e outros, quase nada.

Uma travessia de passagem que está ficando cada vez mais espremida, angustiada e solitária. Travessia não é trajeto, é mais.

O trajeto pode estar dado e pode ser alterado, mas a travessia não. Travessia se faz com gente, memória e histórias.
Trajeto se faz desde um ponto fixo, travessia não!

Chegamos num linha de (im)passe.

Que possamos plantar e cultivar sonhos!
E que os números e as letras permitam a capacidade de sonhar!

(…)Sol! Luz! Consultório iluminado! ☀️🌿✨
11/11/2022

(…)

Sol! Luz!

Consultório iluminado! ☀️🌿✨

(…)“Leve uma vida selvagem: seja mãe! “Nos idos de 90 ouvi essa frase, que já naquele momento me surpreendeu. Não quero ...
09/11/2022

(…)

“Leve uma vida selvagem: seja mãe! “

Nos idos de 90 ouvi essa frase, que já naquele momento me surpreendeu.

Não quero assustar ou entristecer ninguém, mas hoje, depois de uma década de maternidade e bem menos idealização penso ser importante reconhecer as inúmeras dificuldades e sofrimentos impostos à vida da mãe brasileira.

A maior parte delas (34 milhões segundo o IBGE) é a responsável financeira de 50% dos lares, sendo que possuem renda 30% inferior aos homens.

Talvez essa não seja a realidade de todas as pessoas, mas com certeza é a da maioria.

Precisamos falar e pensar sobre, desde os julgamentos e palpites que passam longe de alguma ajuda efetiva, até os custos afetivos e financeiros envolvidos nesse processo.

Acorda-se as 03h da manhã para amamentar, para adiantar aquele projeto que te liga por um fio ao seu desejo de trabalho ou de estudo, ou mesmo para adiantar o almoço do dia seguinte.

Sofre-se sozinha sobre as dúvidas, o medo de não dar conta, o medo de não conseguir e também de não ser boa o suficiente.

Por não falarmos sobre essas dificuldades, confinamos desejos, medos e sentimentos por acreditar que com aquela outra mãe, aquela amiga do trabalho, a vizinha desaparecida e a moça do Instagram, seja diferente.

Pode ser que sim, pode ser que não.
Mas enquanto não encararmos a maternidade, o cuidado e a educação das crianças como uma tarefa também SOCIAL e COLETIVA , com políticas efetivas que protejam a primeira infância, estamos fadados a viver na selva.

Isso implica em assegurar políticas de renda, de Saúde e Educação, assim como direitos trabalhistas para cuidadores.

Na selva, luta-se diariamente para sobreviver até o fim do dia. E a noite busca-se se esconder dos bichos que assombram. O que é escancarado nas cenas finais do filme “O poço”.

Que as crianças possam representar e receber o que de melhor produzimos e conquistamos e não o contrário.

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(…)Quem faz cara feliz para qualquer livro, livrinho, livrasso, catatau; seja branquinho, amarelado ou colorido; novo, u...
04/11/2022

(…)

Quem faz cara feliz para qualquer livro, livrinho, livrasso, catatau; seja branquinho, amarelado ou colorido; novo, usado, calibrado e até despedaçado?!

Na véspera da eleição (29/10) foi comemorado o dia nacional do Livro, homenagem ao dia em que foi fundada a Biblioteca Nacional do RJ.

Apesar do momento difícil em que vivemos, em que o custo e o acesso aos livros foi inúmeras vezes ameaçado, em que acompanhamos ataques à ciência e uma grande desvalorização das Humanidades, precisamos abraçar os livros como símbolos do diálogo, do pensamento reflexivo e da possibilidade de sonhar e inventar outras histórias e futuros.

Vamos cuidar dos livros e assim, cuidar da gente.

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(…) São números que soam como um grito! Difícil de escutar! São pessoas e famílias inteiras marcadas pela violência, que...
28/10/2022

(…)

São números que soam como um grito!

Difícil de escutar!

São pessoas e famílias inteiras marcadas pela violência, que produz efeitos profundos e um enorme trabalho para elaborar e integrar essas experiências.

Repost com orgulho desse canal que faz um excelente trabalho.

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