07/04/2024
O que é longevidade: guia para viver mais e melhor
Nascer, crescer, talvez se reproduzir e morrer. Essa é a evolução natural da vida. Mas você sabia que é possível estender o prazo das etapas do meio e ter uma vida mais longa? Pois bem, essa é a essência da longevidade.
No entanto, o conceito vai muito além de acrescentar anos à vida. Na verdade, ter longevidade signif**a viver bem, com saúde e disposição para aproveitar cada momento com os filhos, netos, bisnetos, amigos, irmãos e por aí vai.
Gostou da ideia e quer saber como viver mais e melhor? Então, continue a leitura porque preparamos um artigo completo com dicas para ter longevidade!
O que é longevidade?
Primeiramente, vamos falar sobre a definição da palavra. De acordo com o dicionário Michaelis, longevidade é a duração mais longa que o normal da vida de uma pessoa. Agora, você deve estar se perguntando: o que é considerado normal?
A título de curiosidade, a expectativa de vida do brasileiro em 2022 é de 77,19 anos — vamos falar mais sobre isso daqui a pouco, combinado? Então, se você passar disso, já pode ser considerada uma pessoa de vida longa.
No entanto, muito mais que estender a nossa passagem na Terra, o conceito está relacionado a uma vida plena e feliz. Isso signif**a que não basta bater na casa dos 80 anos, o legal é chegar a essa idade com disposição para continuar aproveitando a vida, sabe?
Quais são os dados sobre expectativa de vida no brasil?
Como acabamos de mencionar, a expectativa de vida do brasileiro em 2022 é de 77,19. Na prática, isso signif**a que quem nasce em 2022 deve viver, em média, até 2099. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Vamos dar mais alguns detalhes interessantes do levantamento a seguir. Olha só!
Mulheres vivem mais que os homens
A expectativa de vida média do país inteiro, incluindo homens e mulheres, é de 77,19 anos. Todavia, ao separar por gêneros, é possível perceber que pessoas do s**o feminino vivem mais.
Veja bem: enquanto a expectativa de vida dos homens é de 73,74 anos, as mulheres batem na casa dos 80,67. Aliás, essa diferença pode ter diversas explicações.
Existem até pesquisas que relacionam a expectativa de vida com os cromossomos. De acordo com um estudo australiano, por exemplo, espécies com cromossomos duplicados têm uma vida mais longa.
Ficou complicado? Então, calma que já vamos explicar. Tente puxar pela memória as aulas de biologia lá do tempo da escola: cromossomos se***is XX e XY. Os meninos têm cromossomos XY e as meninas XX, lembra?
Pois bem, conforme resultados do estudo, espécies com genes dobrados são mais longevos. A explicação dos pesquisadores é que a cópia funciona como uma espécie de backup com efeito protetor, entende?
Apesar de esclarecedor, não podemos descartar os fatores comportamentais que também impactam a longevidade. Afinal de contas, os homens têm fama de não gostar muito de ir ao médico nem de saúde preventiva, não é mesmo? Com isso, doenças são descobertas mais tarde, o que dificulta o tratamento e reduz as taxas de sobrevida.
População está envelhecendo
Agora, vamos voltar aos dados do IBGE que mostram uma tendência de aumento na quantidade de anos vividos. Conforme projeção do instituto, em 2060, esse número deve chegar a 81,4 anos.
O fato é que o nosso prazo é estendido ano após ano por inúmeros fatores. Só para você ter uma ideia da evolução, em 1940, por exemplo, a expectativa de vida era de 45 anos. Com o surgimento de vacinas, medicamentos, investimento em saneamento básico e redução do tabagismo, por exemplo, a vida das pessoas ficou mais longa. O resultado disso pode ser visto no envelhecimento da população.
Aliás, daqui a pouco, teremos mais pessoas velhas entre nós que jovens. Isso é comprovado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. Veja os dados para entender melhor:
● 0 a 29 anos: em 2012, 49,9% da população brasileira tinha 29 anos ou menos. Em 2020, o percentual caiu para 44,5%. Em 2021, a tendência de queda se manteve com 43,9% das pessoas nesse grupo;
● 30 a 59 anos: 38,8% em 2012, 41,3% em 2020 e 41,4% em 2021, ou seja, é possível perceber o crescimento da população nessa faixa etária;
● 60 anos ou mais: aqui também dá para notar o envelhecimento. Em 2012, a participação dos idosos na população brasileira era de 11,3%. Em 2020, o percentual subiu para 14,3% e, em 2021, foi para 14,7%.
Viu só? Se a gente somar os dois últimos grupos, dá para perceber que cerca de 56,1% da população tem mais de 30 anos. De toda forma, vale ressaltar que esses são números em percentual.
Por outro lado, ao falar de números absolutos, f**a ainda mais nítida a quantidade de gente que já chegou na terceira idade — ou melhor idade. Em 2012, o Brasil tinha 22,3 milhões de pessoas com mais de 60 anos. Em 2021, o número saltou para 31,2 milhões — alta de 39,8%.
De que forma a qualidade de vida impacta a longevidade?
Agora, pensa bem: de que vale uma vida longa sem saúde? Podemos até viver mais de 100 anos, mas sem conseguir desfrutar das coisas boas na reta final. É aí que entra a importância da qualidade de vida. Com saúde e bem-estar, além de sobreviver mais alguns anos, é possível aproveitar a vida de verdade.
Nesse contexto, vale ressaltar que, à medida que a gente envelhece, a incidência de doenças degenerativas também tende a aumentar. Afinal de contas, essas enfermidades são mais comuns em idosos. Entram nesse pacote mal de Alzheimer, demência, doença de Parkinson, esclerose múltipla, osteoporose, entre outras.
Então, não importa a sua idade hoje. Investir em qualidade de vida desde já é importante para ter uma vida longa e feliz.
