11/07/2022
A síndrome da cauda equina é uma doença grave que requer atendimento imediato. Consiste na compressão e inflamação dos nervos na parte inferior do canal vertebral, que tem aspecto semelhante a uma cauda de cavalo (razão do nome).
A cauda equina é responsável pela inervação das estruturas da pelve e membros inferiores. A região onde está localizada (lombossacra) pode causar dor, além da perda de sensibilidade e movimento em alguns casos.
As causas possíveis são:
- Hérnia de disco mais volumosa (causa mais comum);
- Tumores;
- Complicação cirúrgica;
- Traumatismos;
- Infecção;
- Estenose do canal vertebral (estreitamento do canal);
- Doenças inflamatórias;
Quais os sintomas da síndrome da cauda equina?
Podem estar presentes:
- Dor lombar intensa;
- Complicações na bexiga e no reto, com possível retenção ou incontinência urinária e fecal;
- Sensação anestesiada na região ge***al e nádegas, a área que toca ao sentar em uma sela, denominado de “anestesia em sela”;
- Fraqueza, reflexos diminuídos ou perda de sensibilidade dos membros inferiores em geral;
- Disfunção sexual;
- Dor, dormência e dificuldade de movimento nas pernas;
- Dor ciática.
Como diagnosticar a síndrome da cauda equina?
A síndrome da cauda equina é diagnosticada clinicamente. O auxílio de exames específicos de imagem como a ressonância magnética são importantes para auxiliar no tratamento.
Como tratar a síndrome da cauda equina?
O tratamento para a síndrome da cauda equina tem como indicação a cirurgia para realizar a descompressão do canal vertebral, aliviando a pressão sobre os nervos através da remoção das estruturas que diminuem o espaço no canal da medula espinhal, conforme a causa que motivou a compressão. Atualmente dá-se preferência pelo uso de técnicas minimamente invasivas para essa descompressão.
Apesar de rara, essa síndrome deve ser prontamente diagnosticada e tratada na sua suspeita.
Luciano Pellegrino
Ortopedia - Coluna
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