21/05/2023
ATENÇÃO ⬇️Minha História
À um tempo atrás, sofri nas mãos cruéis do bullying e caí em um relacionamento abusivo. Cada dia parecia uma batalha para manter minha sanidade e autoestima. As palavras afiadas, as ações maliciosas e o constante menosprezo corroeram minha alma, deixando cicatrizes profundas em meu coração.
O bullying, muitas vezes, é uma experiência solitária e opressiva. As risadas sarcásticas, os apelidos humilhantes e a exclusão social se tornaram meu mundo cotidiano. Aos poucos, minha autoconfiança desapareceu, substituída por uma sensação constante de desespero.
Mas o bullying não foi o fim da minha jornada tortuosa. Contra todas as probabilidades, eu caí nas mãos de um parceiro abusivo. O amor se tornou uma gaiola dourada, onde o controle e a manipulação eram as correntes que me mantinham prisioneira.
No entanto, hoje estou aqui, erguendo-me como um testemunho de resiliência. Não, não vou permitir que essas experiências me definam. Em vez disso, transformei minha dor em empoderamento.
Eu aprendi que o primeiro passo para superar o que fizeram comigo é aceitar que não sou responsável pelo comportamento abusivo dos outros. O bullying e o abuso são reflexos das inseguranças e maldades dos agressores, não das minhas falhas ou fraquezas. A culpa não me pertence.
Ao abraçar minha própria dignidade, encontrei forças para buscar ajuda e apoio. Psicólogos e meus familiares foram pilares fundamentais em minha jornada de cura. Eles me ajudaram a compreender que sou digna de amor, respeito e cuidado.
Além disso, descobri que a resiliência não significa esquecer o passado, mas usá-lo como um catalisador para o crescimento pessoal. Transformei minha dor em compaixão, empatia e força interior. Hoje, sou Psicóloga e uma voz para aqueles que também sofreram, e sofrem até hoje inspirando-os a encontrarem sua própria luz.💡
Agora, para todos refletirem profundamente: E se eu não tivesse sobrevivido? E se minha história tivesse sido mais um trágico relato de uma vida interrompida? Quantas outras vidas estão à beira do abismo, clamando por uma mão estendida?
Cada um de nós tem o poder de ser um farol de esperança para aqueles que estão sofrendo em silêncio.