alinybertolini

10/03/2021

( Maternidade )
Vou contar um segredo !!!

Quando Heitor e a Lorena nasceram, eu me senti despreparada, diversas vezes . Por maior que fosse meu esforço, eu não conseguia acompanhar as necessidades e as fases de cada um. As minhas obrigações, assim como alguns sonhos, tudo parecia distante e fora das minhas mãos. A mãe que trabalha “fora”, a mãe que cuida dos filhos, a mãe que educa com respeito, a mãe cozinheira, a mãe amiga, a mãe esportista, a mãe motorista, a mãe leitora, a mulher que não quer lembrar o tempo todo que é mãe, a esposa.
Queria ser tantas que, por alguns instantes, percebia que não estava sendo nenhuma. É como se eu estivesse só errando e jamais fosse conseguir.
Nessas horas eu ia para o quarto vencida, ou melhor, perdida. Ficava frustrada comigo, com o marido, com o cosmo, a casa, a máquina de lavar roupas.
E tudo que eu queria era um mapa, um passo a passo, um manual, um norte, um sul, um leste, oeste e talvez uma caipirinha hahahahah.
Quando o sufoco passava, porque sim, sempre passa, e eu conseguia reorganizar os pensamentos, via que não estava tão mal assim.
O jantar foi mequetrefe mas e daí, nos alimentamos.
Chegamos atrasados no pediatra, mas veja só, conseguimos passar na consulta.
Caraca, estou firme e forte passando meus cremes no rosto, diariamente, e me sinto muito feliz por isso.
Dar conta de todos os chapéus que queria e ainda quero vestir, parece algo distante e realmente impossível.
Então aprendi que, pegar mais leve comigo, com as minhas escolhas e expectativas, esse é meu plano para hoje, amanhã e depois. 😊😉
Por isso um conselho , se permita errar pq somente com o erro vc irá acertar um dia , a maternidade não é uma ciência exata, então por isso, personalize a sua da sua forma que estará certa e seja feliz 🤩

AlinyBertolini

19/01/2021

Já marcou seu horário ?!?!

08/01/2021

Agora entendi , o pq que a Derci era tão dona de si 👏👏👏🤩

07/01/2021

Corra e garanta a sua vaga !!!

07/01/2021

Garanta a sua vaga !!!

05/01/2021

O meu sintoma é orgânico ou psicológico?

Essa é uma das perguntas mais frequentes que eu recebo.
Entendo que a recorrência dessa dúvida no pacientes tem a ver com a idéia fortemente difundida de que mente e corpo são entidades separadas e que, por isso, demandam olhares e abordagens distintas. Minha resposta aos pacientes sempre foi a mesma: todo sintoma psiquiátrico é orgânico E psicológico.

Não é possível fazer uma distinção entre doenças ou sintomas funcionais e orgânicos. O tempo todo lidamos com o funcionamento anormal do mesmo aparato psicofísico e, claro, com as tentativas do organismo de se ajustar ao distúrbio.

A tarefa dos profissionais que trabalham com saúde mental, portanto, é ajudar o paciente nesse ajustamento, seja por métodos físicos ou psicológicos.

Desta forma, o psicólogo e o psiquiatra, apesar de contarem com recursos distintos, estão sempre envolvidos com um mesmo process e trabalham em busca de um mesmo objetivo, a melhor adaptação possível do paciente como um todo.

04/01/2021

Qual o meu diagnóstico?

Saber o próprio diagnóstico é, talvez, a dúvida mais inquietante que eu respondo aos pacientes que chegam ao consultório.

Posso dizer que entendo perfeitamente a aflição do paciente por um nome. Ter uma definição diagnóstica, em primeiro lugar, faz o paciente sentir que foi compreendido pelo profissional que escuta suas angústias, às vezes, difíceis de explicar. Essa resposta cumpre um propósito ao paciente. Ele se sente identif**ado com um grupo de outras pessoas e sente que não está sozinho no seu sofrimento. Mais do que isso, penso que, para o paciente, o diagnóstico acaba trazendo algum amparo em uma situação de extrema insegurança e vulnerabilidade.

Como profissionais, no entanto, devemos ter em mente que o propósito do diagnóstico é outro. Uma categoria diagnóstica nada mais é do que uma reunião de sinais e sintomas em um conjunto com características comuns. Em primeiro lugar, esta organização permite que a comunidade científ**a observe padrões, explore causas desconhecidas, estabeleça previsões relativas à evolução dos quadros e possa testar e definir as melhores alternativas de tratamento para cada caso. O diagnóstico também permite que uma linguagem única seja estabelecida, possibilitando a comunicação entre profissionais de saúde de forma que os conhecimentos possam ser trocados.

É extremamente útil, portanto, a existência dos diagnósticos. O que não podemos esquecer, contudo, é que estes representam nada mais do que a descrição e categorização dos fenômenos que acontecem no indivíduo. E é este, com tudo aquilo que o tornam único, que deve estar no foco da nossa abordagem terapêutica.

02/01/2021

2021 bem melhor , cuide-se, conheça sua melhor versão , terapia não é gasto e sim um investimento pessoal 👏🙌

02/01/2021

Já está mais do que estabelecido que todo transtorno mental é o resultado de uma combinação de fatores.
Nada mais lógico que recursos terapêuticos múltiplos mostrem melhores resultados quando comparados a abordagens isoladas de tratamento.
Nesse sentido, evidências crescentes apontam para os benefícios do exercício físico na saúde mental.
Quando falamos de quadros ansiosos, por exemplo, estudos recentes de grande impacto mostram resultados importantes:
Na população geral, pessoas mais ativas apresentam menos sintomas de ansiedade.

- A atividade física parece exercer um papel protetor em relação ao desenvolvimento de transtornos ansiosos.
O exercício físico parece representar uma estratégia complementar ef**az no tratamento de pacientes com o diagnóstico de transtornos de ansiedade.
Ainda não estão totalmente elucidados os mecanismos que explicam essas evidências. Também não foram definidas quais modalidades de exercício devem ser recomendadas e nem com que frequência estas devem ser praticadas. Esse é um ponto que merece destaque, na minha opinião.
Um estudo publicado no início de 2020 mostrou que pessoas mais ativas em suas atividades de lazer têm 4 vezes menos risco de apresentarem sintomas ansiosos quando comparadas a pessoas que escolhem atividades predominantemente sedentárias.
Em um cenário onde cada dia uma nova regra faz crescer a infindável lista de obrigações que precisamos cumprir para ter saúde, esse resultado, para mim, traz uma mensagem fundamental: ao menos no que diz respeito à ansiedade, o simples ato de incluir mais movimento na sua rotina pode fazer uma grande diferença.

31/12/2020

31/12/2020

Final de ano.. Tudo é meio nostálgico né?

Momento em que costumamos dar uma desacelerada, uma bela e profunda respirada e começamos a olhar o que aconteceu naquele ano.

E que ano!!

Com certeza um ano com surpresas que nenhum de nós esperávamos. Com desafios e obstáculos muitas vezes difíceis de acreditar e de superar também.

O ano de 2020 surpreendeu muitos de nós.

Mas tem uma coisa interessante nesse momento de tantos desafios.

Com todos os profissionais que conversei no decorrer dos meses, eles concordam em uma coisa: foi o ano que todos eles cresceram muito como pessoas.

Quantos deles foram desafiados a sair da rotina, daquilo que já estavam acostumados e fazer movimentos que não gostariam ou estavam adiando há muito tempo?! ( Eu sou uma dela 🙋🏼‍♀️)

Não estou dizendo que foi fácil, longe disso.

Mas foi um ano que permitiu novas flores de florescer, novos muros serem construídos e novas forças serem conquistadas.

O que você acha disso? O ano foi assim pra você também? (se faz sentido pra você, clica na foto duas vezes para que eu possa saber)

31/12/2020

Me dê esse feedback ....

30/12/2020

Por que você não se anima um pouco?

Por que não faz um esforço e deixa de lado essas repetições?

Por que não esquece o excesso de preocupações?

Esses e tantos outros questionamentos equivalentes são ditos todos os dias para pacientes com transtornos mentais.

Diante de um paciente diabético, contudo, a mesma pessoa que sugere um passeio como a solução para um paciente deprimido é capaz de oferecer ajuda e dizer que o melhor caminho é o tratamento.

A informação que deve fazer parte do conhecimento geral é que, assim como o funcionamento do pâncreas, do coração ou do estômago pode apresentar problemas, as funções psíquicas também podem adoecer.

Dizer a um paciente deprimido que ele deve se animar é o mesmo que dizer ao diabético que ele deve produzir insulina adequadamente. Não há nada mais óbvio e, ao mesmo tempo, mais difícil.

Precisamos enxergar as funções psíquicas da mesma maneira que enxergamos todos os outros sistemas do organismo humano. E parar de sugerir soluções simples para transtornos, definitivamente, complexos.

Não damos sugestões ou soluções mágicas a funções doentes. Nós as tratamos.

29/12/2020

O papel da Vitamina D no metabolismo dos ossos já está muito bem estabelecido na literatura médica. Estudos mais recentes, contudo, vêm mostrando que este elemento também desempenha um papel fundamental no neurodesenvolvimento e nas funções neurais.

Receptores para Vitamina D podem ser encontrados difusamente distribuídos pelas células do sistema nervoso e o micronutriente parece apresentar propriedades anti-inflamatórias e de neuroproteção.

Não é de surpreender que baixos níveis de Vitamina D já tenham sido associados a diferentes transtornos mentais. Um estudo transversal realizado em 2015, por exemplo, encontrou níveis de Vitamina D signif**ativamente mais baixos em pacientes com quadros depressivos e ansiosos em comparação com indivíduos controle. Na mesma linha, um estudo realizado em 2018 mostrou associação entre níveis mais altos de Vitamina D e maiores taxas de remissão de sintomas depressivos e ansiosos em uma base de dados de mais de 16 mil pacientes.

É importante frisar que, apesar das evidências favoráveis, ainda faltam estudos que permitam confirmar a associação entre a Vitamina D e os diversos quadros psiquiátricos, além de esclarecer os mecanismos fisiológicos para explicar essa possível relação. Somente a partir desses dados, protocolos de reposição ou suplementação poderão ser definidos e cientif**amente validados para pacientes com transtornos mentais.

Não podemos negar que ainda existe um longo caminho a ser percorrido, mas abrir os olhos para o papel dos nutrientes e da alimentação na saúde mental parece ser a direção certa.

28/12/2020

Você já deve ter se deparado com indivíduos que se consideram vítimas perante toda e qualquer situação.
Pessoas para quem a vida não dá certo.
Se alguém foi traído, ela foi muito mais.
Se o país está em crise, para ela a situação está muito mais difícil do que para o resto dos brasileiros.
Se o amigo tem problemas familiares, com certeza, a família dela é a pior de que já se teve notícia.
Na Psicologia, chamamos este fenômeno de VITIMISMO. Pessoas que vivenciam esta situação, geralmente, são dependentes emocionalmente, sentem-se incapazes de gerenciar a própria vida e não se responsabilizam pelos seus problemas. Invariavelmente, culpam o mundo pelas próprias dificuldades e descarregam sobre as pessoas mais próximas toda a responsabilidade pelo seu sofrimento. "A 'vitimização' pode ser socialmente definida como o hábito de condicionar sentimentos de dó e piedade a si próprio. Pessoas que atribuem ao outro ou ao universo a culpa por não se sentirem capazes de promover mudanças ou solucionar problemas". Contudo, é necessário compreender o funcionamento dentro do histórico de vida de cada pessoa e isso exige um olhar empático. Cada pessoa desenvolve as próprias estratégias de enfrentamento para lidar com situações adversas. As falhas de comunicação podem estimular indivíduos a adotarem estratégias e posturas vitimistas, caso percebam que essa forma seja a única maneira de obter a validação do outro.Em geral quem se faz de vítima são pessoas com baixa autoestima, que receberam pouco afeto quando crianças e que só tiveram atenção dos familiares quando machucadas ou doentes. Assim quando adultas tendem a associar dor e sofrimento como busca de amor e atenção. São pessoas que estão sempre reclamando da vida, apresentando queixas recorrentes, sejam elas relacionadas ao corpo, como doenças ou dores; ou ligadas ao trabalho, amigos ou familiares. Os individuos que possuem esse tipo de comportamento costumam não se responsabilizar por seus erros ou dificuldades e podem utilizar de seus problemas para angariar atenção do outro. O processo de conscientização pode ser lento e doloroso. Mas é possível.

27/12/2020

Infelizmente a interrupção abrupta do tratamento psiquiátrico ainda é bastante frequente e pode trazer vários prejuízos ao paciente.

Cada medicação escolhida para o tratamento tem uma maneira correta de ser iniciada e suspensa - para fornecer maior segurança e conforto ao paciente em relação aos possíveis efeitos colaterais.

Quando uma medicação é suspensa ou reduzida abruptamente pode gerar:

Síndrome de retirada ou descontinuação: sintomas como tontura, náusea, aumento da sensibilidade à luz e sons, que ocorrem principalmente relacionado aos antidepressivos e eles não signif**am dependência da medicação.

• Síndrome de abstinência: sintomas como inquietude, ansiedade, taquicardia, insônia, agitação, fraqueza, dor muscular, náusea e em casos mais graves, convulsão. Embora possa se assemelhar aos sintomas de retirada, o mecanismo envolvido na abstinência se relacionada com a dependência de medicações, como no caso dos benzodiazepínicos.

Reagudização do quadro psiquiátrico: quando há retorno dos sintomas presentes antes do início do tratamento, por suspender o tratamento antes de sua conclusão ou quando ele não poderá ser suspenso. Assim, o paciente estará exposto ao sofrimento pelo sintomas, aos prejuízos a ele relacionados e em casos mais graves, pode se expor a situações de risco.

tratamento psiquiátrico não deve ser distinguido de outro tratamento de saúde - existem casos em que o tratamento será realizado por tempo determinado, o que inclui o período de manutenção da medicação mesmo após a remissão dos sintomas que é importante para evitar recaídas; em outros casos, a medicação deve ser mantida por período indeterminado.

Em todo ajuste medicamento, o paciente precisa estar ciente do que poderá sentir relacionado à medicação ou sua suspensão. Sempre converse com seu psiquiatra em caso de dúvidas sobre as medicações. A adesão e continuidade no tratamento asseguram uma maior taxa de sucesso.

26/12/2020

"Você sabia que muitas alergias, coceiras, urticária, dermatites, espinhas, feridas na pele podem surgir ou se agravar devido a uma desestabilização das suas emoções?

Há casos em que um trauma pode ser tão forte, que desencadeia doenças graves de pele, das quais não há medicação que amenize o sofrimento de quem enfrenta a doença. Isso ocorre porque as emoções não são elaboradas, logo, por não falar sobre elas a pele "grita", a dor emocional forma feridas em seu corpo, encontrando assim uma maneira de tirar de você essa ferida da sua alma. Sem um
acompanhamento psicoterápico, além da alma, o
corpo f**a ferido... Ja atendi enumeradas vezes no consultório pessoas que enfrentam doenças psicossomáticas desse tipo, que chegam tristes e aflitas porque já fizeram inúmeros exames, tomaram vários medicamentos, até que por não obterem sucesso em seus tratamentos buscam a psicoterapia, e só após elaborar questões emocionais, vêem melhora em seu sintoma!

O seu corpo pode estar te dando sinais através da sua pele que algo não anda bem com sua mente, com sua alma, com você! Não ignore isso e busque ajuda.

Você não precisa viver triste assim. Ressignifique as suas emoções e recupere sua autoestima e viva em paz com você e com seu corpo."

24/12/2020

Enquanto a época de festas deixa uma
parte da população mais feliz e cheia de esperanças, outra parte é tomada por sentimentos como ansiedade, tristeza e melancolia, compondo o que algumas pessoas chamam de "Síndrome do Fim de Ano".

O período é marcado por um simbolismo de fechamento de ciclo, podendo trazer reflexões sobre desempenho e satisfação. Para as pessoas que não viveram de acordo com seus propósitos, a autocobrança vem intensa e gera muita insatisfação, um processo que costuma ocorrer muito em vésperas de aniversário também.

Diversos fatores são relacionados com maior risco de sofrimento emocional neste período:

O Bombardeio midiático durante o período de festas, destacando imagens e situações felizes com pessoas satisfeitas de forma exagerada, gerando uma sensação de insatisfação intensa em muitas pessoas.

• O isolamento social é um dos maiores preditores da depressão. Pessoas que estão sozinhas ou que têm sentimentos de desconexão muitas vezes evitam interações sociais nesta época.

Pode ser um momento de luto e lembranças dolorosas, em especial para as pessoas que tenham sofrido uma perda signif**ativa, como o falecimento de um familiar ou o término de um relacionamento.

Além de tudo isso, todo o processo de programar o Natal, comprar presentes, encarar shoppings lotados, participar de festas de confraternização, organizar a viagem de réveillon, finalizar as pendências no trabalho, fazer planejamento para o ano que vem pode entrar nesse aumento da ansiedade, depressão e desgaste emocional.

Assim, algumas dicas para esse período incluem entrar em contato com seu eu interior, diminuir sua exigência consigo mesmo, equilibrar momentos de lazer com organização, manter uma alimentação adequada e delegar funções. A ajuda profissional também pode ser de grande auxílio nesse momento.