23/05/2021
Ontem, dia 22 de maio comemorou-se o Dia Mundial de Conscientização da Pré-eclâmpsia, segundo dados do Ministério da Saúde (2020), a hipertensão arterial constituí a principal causa de morte materna no Brasil, e possuí um grande impacto também na mortalidade neonatal, pelos elevados índices de partos prematuros.
▶️Além disso, a pré-eclâmpsia representa também um risco para saúde após o período gestacional, sendo associada ao aumento do risco cardiovascular a longo prazo para a mulher, e para as crianças se elevam as chances de desenvolverem síndrome metabólica, doenças cardiovasculares e hipertensão sistêmica mais cedo em suas vidas, conforme o estudo de Kahhale, Francisco e Zugaib (2018).
▶️Os sinais e sintomas, tendem a aparecer após a 20ª semana de gestação sendo eles a elevação da pressão arterial, dores de cabeça, alterações na visão e inchaço que não alivia com repouso. A obesidade, a hipertensão crônica e a diabetes estão entre os fatores de risco para a pré-eclâmpsia, os quais também incluem nuliparidade (mulheres que nunca tiveram filhos), gravidez na adolescência, história familiar, entre outros.
▶️Em vista disso, ressaltamos a importância da realização do pré-natal e a aferição regular da pressão arterial às gestantes, bem como realizar atividades físicas regulares, evitar o tabagismo e atualmente a manutenção do isolamento social, visando assim garantir seu bem-estar e do seu bebê.
🤔E a alimentação?
Recomenda-se a manutenção de um padrão alimentar saudável como um todo, estudos sugerem que o controle na ingestão de sódio possa ser potencialmente benéfico. Assim, orientações nutricionais individualizadas devem ser realizadas, avaliando as demandas de cada mulher e proporcionando melhor esclarecimento quanto ao sal adicionado aos alimentos de modo a não comprometer o sabor, a retirada do saleiro de mesa e, também, sobre evitar o consumo de alimentos ultraprocessados e bebidas açucaradas.