Terapia Racial

Terapia Racial Psicologia Comportamental Feminista e Antirracista 📚✊🏾♀️

Um livro 100% escrito por pessoas pretas ✊🏾 A psicologia, por muito tempo, manteve-se distante de uma compreensão abrang...
28/09/2023

Um livro 100% escrito por pessoas pretas ✊🏾 A psicologia, por muito tempo, manteve-se distante de uma compreensão abrangente sobre raça. Raramente as instituições educacionais dão a devida importância às relações étnico-raciais na formação de psicólogos, especialmente quando se trata do cuidado com a saúde mental de grupos raciais não-brancos. Isso gerou uma lacuna, deixando muitos profissionais despreparados para lidar com estas questões cruciais.

No entanto, em "Terapia Racial", essa história muda. Este livro é um convite à reflexão sobre a prática clínica convencional, muitas vezes moldada para uma elite branca. Abordamos as distintas nuances no atendimento a pessoas negras e apresentamos um projeto visionário para uma psicologia verdadeiramente racializada.

Gratidão por toda luta, toda inspiração, toda a vida de presença para o povo preto. Vá em paz, bell hooks! 💛✊🏾
15/12/2021

Gratidão por toda luta, toda inspiração, toda a vida de presença para o povo preto. Vá em paz, bell hooks! 💛✊🏾

E é com muita satisfação que Táhcita Mizael, Ananda Pantet, Mariana de Paula e eu, aceitamos ao convite do Capacita Skin...
24/07/2021

E é com muita satisfação que Táhcita Mizael, Ananda Pantet, Mariana de Paula e eu, aceitamos ao convite do Capacita Skinner para apresentamos a Masterclass Terapia Racial 🌻💛

Nosso propósito é promover cada vez mais uma Psicologia Antirra***ta e preconizamos a importância da história, da cultura e da concepção da identidade racial de cada indivíduo atendido; considerando dentro dessa perspectiva as questões políticas do colorismo, as especificidades da discriminação racial, a construção sócio-histórica das pessoas negras; segregação, necropólitica, tipos de violências, as microagressões e genocídio, diante das classif**ações sobre a cor da pele de cada individuo entre outros.

✅ O evento é gratuito e possui certif**ado mediante inscrição. Acontecerá no dia 31 de julho (sábado), às 17h00, e será transmitido ao vivo no canal do YouTube, Capacita Skinner 🥰

Para realizar sua inscrição, é só acessar o link https://www.even3.com.br/masterclassterapiaracial/.

Corre lá e não perde mais tempo!

É necessário aprender a identif**ar o racismo de cada dia e desconstruí-lo. Djamila Ribeiro () lançou um livro recenteme...
03/06/2021

É necessário aprender a identif**ar o racismo de cada dia e desconstruí-lo. Djamila Ribeiro () lançou um livro recentemente, chamado - PEQUENO MANUAL ANTIRRACISTA - que visa ajudar as pessoas a reconhecer que o racismo é uma estrutura da nossa sociedade, e propõe um enfrentamento consciente dele, em alguns passos importantes:
✊🏿Informe-se sobre o racismo
✊🏿 Enxergue a Negritude
✊🏿 Reconheça os privilégios da branquitude
✊🏿 Perceba o racismo internalizado em você
✊🏿 Apoie as políticas educacionais afirmativas
✊🏿 Transforme o seu ambiente de trabalho
✊🏿 Leia autores negros
✊🏿 Questione a cultura que consome
✊🏿 Conheça os seus desejos e afetos
✊🏿 Combata a violência racial

E principalmente, que possamos assumir uma posição antirra***ta! ✊🏿✊🏾✊🏽 Leiam, vale a pena! ♥️

Todos já sabem o que é um criado-mudo: uma pequena mesa que f**a ao lado da cama, podendo ou não ter gavetas e serve par...
03/06/2021

Todos já sabem o que é um criado-mudo: uma pequena mesa que f**a ao lado da cama, podendo ou não ter gavetas e serve para sustentar objetos como abajur, livros, moringa de água, roupa e o que mais quiser... Mas, qual é a origem desse nome - CRIADO MUDO?

Antigamente, por volta de 1820, os nobres tinham servos, chamados de criados. Alguns desses servos eram designados à f**ar ao lado da cama dos patrões, com o objetivo de servi-los em quaisquer demandas noturnas. Para evitar falatório sobre a intimidade dos patrões, esses servos tinham suas línguas arrancadas, por isso o nome: CRIADO MUDO.
Com o tempo, esses servos começaram a ser substituídos por uma mesinha, que acabou herdando ao mesmo nome.

Resumindo: O termo se deve ao fato de que a mesa de cabeceira serve como auxiliador, portando objetos os quais não se pretende carregar. Tal função era cumprida por mordomos e criados entre pessoas ricas. Por ser um objeto inanimado e ter utilidade prática equivalente à de um mordomo, é chamado de criado-mudo, mas seria mais respeitoso chamarmos de MESINHA DE CABECEIRA! 😉 **adica

FONTE: Origem da Palavra.
***tas

Quando se imagina que ser uma mulher negra bonita é ser “tipo exportação”, ter “traços finos” e assim poder ser a dona d...
03/06/2021

Quando se imagina que ser uma mulher negra bonita é ser “tipo exportação”, ter “traços finos” e assim poder ser a dona de uma “beleza exótica”. Ser negro e poder ser considerado bonito está relacionado a não ter traços negros, mas sim aqueles próximos ao que a branquitude pauta como belo, que é o padrão de beleza europeu. Sim, isso é racismo, e dos mais comuns que a gente vê por ai, estão nos hipersexualizando e exotif**ando quando usam essas expressões.

Vamos desenhar um pouco mais... Morena / Moreno - é usado para mulheres e homens no sentido de amenizar a negritude.
Quando descrevemos as mulheres dizendo que ela é morena ou mulata “tipo exportação”, estamos reforçando um lugar de híper sensualização do corpo da mulher negra.
Quando usamos o termo: "morena / mulata - da cor do pecado" - Geralmente essa expressão é usada como elogio, porém vivemos em uma sociedade pautada na religião, onde pecar não é nada positivo, ser pecador é errado, e ter a sua pele associada ao pecado signif**a que ela é ruim. Não é uma expressão que remete a um adjetivo positivo, é simplesmente uma ofensa ra***ta mascarada de exaltação à estética e, quase sempre, direcionada a mulheres negras.

Não existe justif**ativa para negar que alguém é negro, possivelmente você pode estar incomodade em dizer “negro”, e se está é porque acredita que chamar alguém de negro é ofensivo, sendo assim embranquece a pessoa, dizendo: "Você não é preta, você é moreninha" - mas isso é racismo!

FONTE: Geledes.
***tas

1. Mulata:O português foi buscar diretamente no latim mulus, no século XV, a palavra “mulo”, ou seja, “animal híbrido, e...
03/06/2021

1. Mulata:

O português foi buscar diretamente no latim mulus, no século XV, a palavra “mulo”, ou seja, “animal híbrido, estéril, produto do cruzamento do cavalo com a jumenta, ou da égua com o jumento”. No século seguinte, por influência do espanhol, o termo “mulato” era usado para designar um mulo jovem, e foi certamente por analogia com o caráter mestiço do animal que a palavra passou – a partir de meados do século XVI, segundo o Houaiss – a ser aplicada também, como adjetivo e substantivo, a pessoas descendentes de brancos e negros. O tom depreciativo da associação original é indiscutível e facilmente explicável pelo racismo escancarado de uma época escravocrata.

FONTE: Coluna sobre palavra - de Sérgio Rodrigues

***tas

Vamos lembrar que o problema está na intenção posta nas expressões, que associa o negro ou preto a algo ruim, imoral, ne...
03/06/2021

Vamos lembrar que o problema está na intenção posta nas expressões, que associa o negro ou preto a algo ruim, imoral, negativo!
MERCADO NEGRO / CÂMBIO NEGRO
O mercado negro é aquele que promove ações ilegais (comércio ilegal). Câmbio negro é conhecido como transação ilegal... e mais uma vez é a palavra negro sendo usada com conotação desfavorável. Você pode trocar o "negro" na expressão, por ilícito, ilegal ou mercado paralelo.

HUMOR NEGRO
Humor que choca pelo uso de elementos mórbidos ou macabros.

PESTE NEGRA
Doença que assolou a Europa na Idade Média.

LISTA NEGRA
Da mesma forma que "denegrir", usar "negro" para descrever algo que é ruim tem um peso muito negativo, tornando-o pejorativo.

MAGIA NEGRA
Associada à bruxaria e maldição.

OVELHA NEGRA
Pessoa ou entidade que se destaca pelo mau procedimento.

INVEJA BRANCA / MAGIA BRANCA
A ideia do branco como algo positivo é impregnada nessa expressão. A intenção é amenizar um sentimento que é ruim. "Inveja boa, do bem". Como assim? Acho que aqui nem cabe substituição, já que sentir inveja é algo que nos consome negativamente. Troque por um elogio, que tal?
FONTE: Geledes.
***tas

¹ Denegrir: V.t.d. 1. Tornar negro, escuro, enegrecer, escurecer. 2. Fig. Macular, manchar. 3. Fig. Desacreditar, desabo...
03/06/2021

¹ Denegrir: V.t.d. 1. Tornar negro, escuro, enegrecer, escurecer. 2. Fig. Macular, manchar. 3. Fig. Desacreditar, desabonar, infamar. 4. Tornar-se negro, escuro, enegrecer-se, escurecer-se. (Dicionário Aurélio)

² Denegrir: V.t.d e v.pron. Obscurecer ou obscurecer-se; fazer f**ar mais negro ou escuro. Reduzir a transparência de; manchar-se. [Figurado] Denegrir; manchar a reputação ou difamar. (Online Dicio)

O problema NÃO ESTÁ NA ETIMOLOGIA - está no sentido que as pessoas dão a ela.

***tas

Feminismo sem antirracismo é luta pela metade!📌 Siga nossa página , e ative o sininho para receber nossas notif**ações. ...
28/05/2021

Feminismo sem antirracismo é luta pela metade!
📌 Siga nossa página , e ative o sininho para receber nossas notif**ações.

✊🏽✊🏾✊🏿

As mãos que ontem amaram com toque, hoje são mãos que amam à distância. As vontades pulsantes, imediatas e realizad...
04/03/2021

As mãos que ontem amaram com toque, hoje são mãos que amam à distância. As vontades pulsantes, imediatas e realizadas ao tempo dos nossos estímulos, hoje são colocadas em caixinhas de um futuro próximo. Dizer não aos convites que o sol nos faz é dizer sim à vida de pessoas ensolaradas. Já na descrença dos arrogantes dosemos consciência e na ansiedade dos aflitos incorporemos calma. Que saibamos que respeitar o silêncio momentâneo dos nossos passos é acudir com amor o caminhar dos constantemente silenciados.

Texto de Fred Elboni

O linchamento sempre será uma prática ra***ta. Tem raiz nas sociedades escravocratas. Foi utilizada como punição à ...
24/02/2021

O linchamento sempre será uma prática ra***ta. Tem raiz nas sociedades escravocratas. Foi utilizada como punição à liberdade. Era a retaliação pela conquista da abolição, uma forma de domesticar subjetividades que ousaram sonhar com a liberdade. Representa a atrocidade dos que detém poder. É o avesso da justiça. Não se enganem: não há ética no linchamento.

O ódio a Karol Conka não é reflexo de uma sociedade justa que está indignada com as atitudes dela dentro do BBB. Quem dera. Uma sociedade que assiste inexpressiva ao extermínio de 21 mil jovens negros por ano não estaria indignada com a humilhação sofrida pelo jovem Lucas. Uma sociedade que naturaliza a miséria, políticas eugênicas, desigualdade de renda, fome, morte materna, faz ode a meritocracia, legitima estupro e que elegeu um criminoso presidente apenas achou em quem depositar suas culpas. E claro, a mulher negra retinta é a imagem perfeita pra isso.

A reação que estamos assistindo é criminosa e ra***ta. Aqui não se fala de passar pano. Atitudes horrorosas marcaram a passagem dela pelo programa. Acompanhada pelos brancos, que como sempre não sujam as mãos e nunca serão alvo do linchamento brutal. O silêncio dos bons e justos em relação a Rede Globo é ensurdecedor. Acreditar que essa edição é algo sem intencionalidade política não é apenas ingênuo como também tacanho.

Um país que discute racismo a nível apenas das atitudes não conseguirá entender o que é a asfixia da violência racial. Karol já sofreu diversas retaliações pelo seu comportamento. Perdeu contratos, reputação, dinheiro, seu filho foi ameaçado. Porém, o linchamento exige sempre mais. Karol terá esquema de segurança especial para sair do programa. O espetáculo da contradição: incorporamos exatamente aquilo que dizemos odiar. Assim naturalizamos o linchamento enquanto fingimos nos importar. Ainda estamos longe de construir uma sociedade democrática e de elevar o nível da discussão racial nesse país.

Por Nathalia Diorgenes (), Doutora em Psicologia, Professora Universitária, Assistente Social e Feminista antirra

05/02/2021

Papo reto da Djamila, sobre Karol Conká no : Coerente e Cirúrgica!

04/02/2021

tá só gatilho... 😢😪

A indiferença.

Eu já fiz um vídeo sobre A Indiferença Branca, mas quando vem dos nossos, dói ainda mais.

só prova mais uma vez que serve à mentalidade colonial, ao discurso embranquecido de integracionismo, tão embranquecido que finge que Lucas não existe.

Existem corpos que carregam o fardo da indiferença. Qual a cor dos que estão em situação de rua? Daqueles que passamos e ignoramos vivendo nossas vidas? Qual a cor do desemprego e da miséria? Qual a cor das 80 crianças mortas desde 2007 por arma de fogo no RJ e nossas vidas seguindo normalmente? Qual a cor dos meninos desaparecidos em Belford Roxo no RJ desde dezembro e até agora nada?

É fácil naturalizarmos a indiferença quando somos ensinados todos os dias a direcioná-la a um tipo de corpo. Nunca tratem alguém com indiferença. Nunca neguem a presença de alguém. Nunca finjam que alguém não existe.
É negar a humanidade e, mais uma vez, sabemos quais corpos são desumanizados.

por

  .mizael・・・Amanhã das 14h às 17h tem workshop do  no I Encontro da ACBS Brasil. Vamos?anandap
21/08/2020

.mizael
・・・
Amanhã das 14h às 17h tem workshop do no I Encontro da ACBS Brasil. Vamos?anandap


24/07/2020

Encontrei minha filha! 👏🏾👏🏾👏🏾
Sobre a importância de sermos representatividade para crianças! 🖤✊🏿
Se alguém souber o @ dessa família, marquem aqui.
Via:
***tas🔥 ***tas ✊🏾

A prática antirra***ta também inclui o manejo adequado das condições de saúde da população negra. Segundo a Pesquisa Nac...
22/07/2020

A prática antirra***ta também inclui o manejo adequado das condições de saúde da população negra. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, das pessoas que já se sentiram discriminadas nos serviços, por médicos ou outros profissionais de saúde, 13,6% destacaram o viés racial da discriminação.

O racismo na saúde está presente tanto no sistema público, quanto privado. Ser antirra***ta é também combater o viés racial durante o atendimento em saúde! ✊🏿



Há mais de um mês assistimos ao assassinato policial de George Floyd e as ondas de movimentos antirra***tas decorrentes ...
17/07/2020

Há mais de um mês assistimos ao assassinato policial de George Floyd e as ondas de movimentos antirra***tas decorrentes desse fato nos EUA. Essa onda também aconteceu na internet: . Milhões de pessoas, instituições, empresas, etc. postaram uma imagem preta para dar atenção e apoio ao movimento antirra***ta. A partir disso, foi gerado uma série de conteúdos sobre: divulgação de pessoas pretas e seus trabalhos, textos sobre questões raciais, sugestões de como apoiar o movimento...Enfim.
Conversando com pessoas não-negras sobre reflexões desse movimento, todos em unanimidade disseram que era um começo, principalmente, um estímulo para pessoas não-negras se conscientizarem e ajudarem nos movimentos. E as pessoas negras? Todas expressaram incomodos e se acolheram.
Incomodos estes que envolvem tanto a sensação de ser apenas um momento em que as pessoas lembram que pessoas negras existem, mas no dia-a-dia não divulgam ou falam com essas pessoas, como também uma forma de autopromoção por parte daquelas pessoas (principalmente de páginas de redes sociais).
Recebemos diversos pedidos de trabalhos vindos de pessoas não-negras nessa fase. Diversas das quais não se sentiam a vontade para falar sobre esse movimento (usando de lugar de fala como justif**ativa e com dificuldade de usar a palavra RACISMO), mas tão pouco procuraram saber como essa população estava se sentindo, se fazia sentido o pedido (ou era apenas uma forma de amenizar algum sentimento ruim frente a exposição do tema RACISMO) se informar e estudar - temos a vivência, mas também estudamos para caramba sobre essa temática.
Mas um mês passou, e o que aconteceu? O que foi feito após essa onda? Nos contém aí embaixo, queremos começar essa discussão 👇🏾👇🏻👇

Endereço

São Paulo, SP
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