Luna Baroni Psicóloga

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Não à toa, tanta gente chega a terapia mais engajada em resolver o que sente do que em escutar o que aquele sentir comun...
11/08/2025

Não à toa, tanta gente chega a terapia mais engajada em resolver o que sente do que em escutar o que aquele sentir comunica.

Isso me convoca a pensar no quanto a ideia de controle está colada à forma como fomos ensinadas a existir. Sentir não é o problema. O que parece tornar o sentir insuportável é o dar conta de tudo com racionalidade e autocontenção, e sem perder a “elegância”.

Tem esse pacto cultural que diz que sentir precisa ser funcional. Que emoções só são legítimas se forem discretas, se durarem pouco e se fizerem sentido, além de não atrapalharem ninguém. Tal qual uma falha técnica a ser ajustada, corrigida.

Se eu preciso me domesticar, me conter, para não ameaçar o que é esperado de mim…onde posso existir inteira? Eu gostaria de retomar o espaço do estranhamento para poder sentir, mesmo que seja denso e desorganizado, para lá das demandas.

Por quanto tempo a motivação da psicologia clínica foi a correção?Durante décadas, corpos e subjetividades que destoavam...
23/07/2025

Por quanto tempo a motivação da psicologia clínica foi a correção?
Durante décadas, corpos e subjetividades que destoavam da norma foram colocados sob o olhar clínico da suspeita. A norma que parte de um molde em que não cabe qualquer pessoa. E foi preciso diagnosticar, conter, normalizar. Fazer caber.
Nesse livro, Preciado ruge contra a norma. Com muita ousadia e raiva endereçada, ele escreve em nome de quem é desafiado por existir e para quem quer corrigir essas existências.
Ler “Eu sou o monstro que vos fala” é encarar o quanto da nossa escuta clínica foi…e ainda pode ser…colonizadora.
E se os problemas se localizarem não nesses corpos mas na linguagem, instituições e sistemas que criam hierarquias de valor?
Esse livro me atravessa como psicóloga, como corpo, como existência.

Esse post vem para te lembrar que o entendimento não se dá em linha reta. Quando a gente se encontra, é a nossa história...
16/07/2025

Esse post vem para te lembrar que o entendimento não se dá em linha reta.
Quando a gente se encontra, é a nossa história que escuta, e é a do outro que ressoa.

Um salve para Elisama Santos e a alquimia que faz com as palavras! 🤎Ignorar os sentires não apaga o desconforto, só tira...
20/05/2025

Um salve para Elisama Santos e a alquimia que faz com as palavras! 🤎

Ignorar os sentires não apaga o desconforto, só tira o mapa das mãos. As vezes confiamos que passar por cima é um sinal de força, mas será que é preciso ser forte o tempo todo e será que isso de fato é sinônimo de força? Não reconhecer e nomear o que nos atravessa, pode nos levar a uma trilha meio sem rumo.

Sentir não é fraqueza.
É o que devolve o contorno do que é nosso.
É o que devolve o chão para onde nossos pés podem pisar.

Você não precisa se afogar nos sentimentos.
Mas talvez precise, de vez em quando, tocar neles com respeito. Só pra não se perder de si.

Quantas pessoas existem na certeza da vida em função das demandas do outro, do agora urgente, do que “precisa ser feito”...
14/05/2025

Quantas pessoas existem na certeza da vida em função das demandas do outro, do agora urgente, do que “precisa ser feito”.

É possível pensar planejamento como gesto de autonomia? Roteirizar possibilidades com futuros onde cabemos inteiras.

Autorizando o desejo e a fantasia. A construir com tempo, com respiro e agenciamento. E quando esse ensaio for possível, que possamos experimentar.

A crítica não precisa vir descolada do afeto, é possível tensionar o mundo com firmeza sem abandonar a sensibilidade. A ...
28/04/2025

A crítica não precisa vir descolada do afeto, é possível tensionar o mundo com firmeza sem abandonar a sensibilidade.

A escrita proposta por Luiza convidou um deslocamento do olhar…sair da lógica colonial e normativa da “correção” para caminhar em direção ao que investiga, celebra e reconhece, especialmente o que foi silenciado.

Ser elogiosa sem perder o senso crítico é talvez a espinha dorsal de uma prática clínica ética, crítica e afetiva. Nos encantar com as histórias que tocamos, acompanhadas dos questionamentos: em que condições essas histórias foram contadas? Que mundo elas anunciam? Que mundo desejam?

Foto do livro Caixa Preta de Luiza Brasil.

Como não viver antecipando em uma estrutura que nos obriga a estar sempre alertas?Antecipar o pior se torna um modo de e...
24/04/2025

Como não viver antecipando em uma estrutura que nos obriga a estar sempre alertas?

Antecipar o pior se torna um modo de existir porque, se algo dá errado, a culpa será sua. Nunca de quem escolhe por você.

O sistema neoliberal exige que a gente preveja todas as falhas possíveis. Que estejamos sempre um passo à frente da próxima tragédia. Que a gente aprenda a sofrer antes da dor chegar, como se isso nos poupasse de algo.

Viver nesse modo de sobrevivência nos impede de perceber que a realidade, mesmo quando difícil, tem contorno. Tem fim. A fantasia do fracasso absoluto, não.

Esse é um convite para talvez, só talvez, abrir espaço para um outro ritmo — um que nos devolva o agora.

O que essa roupa diz sobre como você está por dentro hoje?Essa escolha anuncia pistas do estado de presença, de como par...
15/04/2025

O que essa roupa diz sobre como você está por dentro hoje?

Essa escolha anuncia pistas do estado de presença, de como para cada corpo é possível existir no mundo.

A relação não precisa ser em torno do que cabe ou não, mas sobre encontrar nessa escolha uma maneira de se reconhecer. — apesar de tudo o que te disseram que não cabia.

Não aceitar qualquer primeira resposta como definitiva. Não por desconfiança…Mas por saber que aquela resposta foi const...
10/04/2025

Não aceitar qualquer primeira resposta como definitiva.

Não por desconfiança…Mas por saber que aquela resposta foi construída dentro de determinadas condições de possibilidade. E que talvez, se quem conta tiver espaço pra se escutar com mais calma, a lente possa ser ampliada.

A vida não se resolve em respostas certas.
Na clínica (e fora dela), o que mais importa é o que sustenta uma escolha, um gesto, um silêncio.

Que a gente tenha tempo pra escutar o que estava acontecendo… quando tudo aconteceu.

A gente aprende a buscar controle, clareza, razão. Mas a razão nunca vem sozinha…ela sempre está costurada aos afetos, à...
01/04/2025

A gente aprende a buscar controle, clareza, razão.

Mas a razão nunca vem sozinha…ela sempre está costurada aos afetos, às experiências que marcaram, às emoções que tantas vezes nem sabemos que estão ali.

E se, em vez de recusar o que sentimos, a gente pudesse perceber o sabor da emoção se manifestando?
Não como algo que precisa ser explicado, mas como algo que merece ser escutado.

Nem tudo precisa ser resolvido agora.
Perceber já é um movimento.
E devagar também é tempo.

Vamos acordar para uma linda semana? 🤩
31/03/2025

Vamos acordar para uma linda semana? 🤩

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