Dias terapêuticos

Dias terapêuticos Gisela Dias
Arteterapeuta e A.T. AATESP 688/0920
Arteterapia Terapias expressivas Criativida

Já notou como às vezes é difícil acessar aqueles conteúdos internos importantes para a resolução de alguns dos conflitos...
19/03/2021

Já notou como às vezes é difícil acessar aqueles conteúdos internos importantes para a resolução de alguns dos conflitos que vivemos? O nosso ego é cheio de jogos de proteção e escape, não é mesmo? E isso dificulta a entrar em algumas camadas importantes pra dar aquele basta em alguma questão pessoal.
Em arteterapia, é no conteúdo simbólico que emergem nas peças expressivas que mora o sentido da arte. Além do potencial de regulação que cada técnica tem por natureza, o conteúdo simbólico pessoal e inconsciente revelado é que determina o trabalho.
Neste fazer artístico, a energia psíquica e o inconsciente encontram fluxos para se manifestarem e liberarem seu conteúdo, e encontram também espaço e movimento pra fazer sua autorregulação sem precisar da participação da razão ou do ego.
E é a partir deste conteúdo que se dará a condução de um processo analítico dirigido para o autoconhecimento, a ampliação da percepção e a resolução de conflitos internos, regulando assim a mente e a psique, e facilitando o processo de individuação.
Na verdade, a arte que sai de uma sessão de arteterapia dificilmente será bem avaliada por um crítico de arte. Mas, também é verdade que vemos muitos potenciais ganhando forma nas artes plásticas depois do processo com a arteterapia.
Já conheceu alguém que deu aquela decolada nos dotes artísticos depois de vivenciar um processo arteterapêutico?
Você mesmo já viveu essa experiência?
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“…a obra de arte deverá ser considerada uma realização criativa, aproveitando livremente todas as condições prévias. Seu...
03/02/2021

“…a obra de arte deverá ser considerada uma realização criativa, aproveitando livremente todas as condições prévias. Seu sentido e sua arte específica lhe são inerentes e não se baseiam em suas condições prévias externas; aliás, poderíamos até falar de um ser que utiliza o homem e suas disposições pessoais apenas como solo nutritivo, cujas forças ordena conforme suas próprias leis, configurando-se a si mesma de acordo com o que pretende ser.” C.G. Jung. O espírito na arte e na ciência,108
O que Jung propõe aqui – e que, pra mim, é uma reflexão interessantíssima; e na arteterapia, importantíssima – é que condições prévias externas, sejam fatos do passado, alguma história familiar, um evento traumático etc., não devem ser considerados o sentido ou o significado daquilo que se manifesta numa obra de arte, tal como pensava Freud, por exemplo.
Essas condições prévias, bem como todas as disposições pessoais do ser humano, são, para Jung, um solo delicioso do qual se aproveita e se nutre livremente o fruir da realização criativa. Como um ser que usa as forças desse solo a seu bel prazer para configurar-se conforme sua própria pretensão e vontade. Eu vejo quase como um devir, um fluxo que atua, cria e transforma de acordo com suas próprias leis.
Na arteterapia, as criações não são interpretadas como significado ou sentido de um evento “externo” prévio. Mas, sim, de como o interior daquela pessoa está lidando ou se relacionando com este determinado evento. A realização criativa é muito mais sobre o que se dá internamente, ainda que se refira a um evento externo, do que o fator externo em si. Ela se configura e se expressa conforme sua própria lei e vontade, muito além do que o ego ou o intelecto são capazes de dominar.
Quem já presenciou esse ser de leis próprias atuando durante seu processo criativo? Como foi? O que sentiu? Compartilhe aí com a gente sua experiência!
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No post passado, vimos que o fazer artístico pode ser terapêutico e tem um objetivo e um direcionamento específico na ar...
29/01/2021

No post passado, vimos que o fazer artístico pode ser terapêutico e tem um objetivo e um direcionamento específico na arteterapia… mas, então, como se difere uma sessão de arteterapia e uma aula de arte?
É bem simples. Diferente do professor de arte que irá ensinar técnicas de uma determinada modalidade expressiva, a arteterapeuta não ensinará e não exigirá nenhuma qualidade técnica ou estética da sua produção criativa. No setting terapêutico, ela oferece um espaço de livre expressão, alheio a qualquer exigência ou julgamentos, e se apropria de diferentes ferramentas expressivas de acordo com o que sua experiência e saber terapêutico julgar apropriado para o direcionamento do caso, para a intenção terapêutica e o momento do processo psicoterapêutico.
Mas, se o objetivo não é o resultado artístico da obra, então de que serve a arteterapia?
… boa pergunta! Quer saber a resposta? Acompanhe o próximo post.
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“… será que a arte realmente ‘significa’? Talvez a arte nada ‘signifique’ e não tenha nenhum ‘sentido’. Talvez ela seja ...
26/01/2021

“… será que a arte realmente ‘significa’? Talvez a arte nada ‘signifique’ e não tenha nenhum ‘sentido’. Talvez ela seja como a natureza que simplesmente é e não ‘significa’. Será que ‘significação’ é necessariamente mais do que simples interpretação, que ‘imagina mais do que nela existe’ por causa da necessidade de um intelecto faminto de sentido? (…) estaríamos nos afastando do mistério da vida. Enquanto estivermos presos ao próprio criativo, não vemos nem entendemos, e nem devemos entender, pois nada é mais nocivo e perigoso para a vivência imediata do que o conhecimento.”
Esta citação é de C.G.Jung.
Retirada de Obras Completas Vol. 15, “O espírito na arte e na ciência”, par. 121
Quando Jung nos joga essas provocações, ele está levando em conta que existem dois tipos de criação artística: aquela que surge como um “complexo autônomo”, uma essência viva implantada na alma do homem e que brota qual “uma árvore no solo de onde extrai seu alimento”; e aquela pensada e planificada com um fim estético e um significado pré-determinados. Os produtos resultantes de cada um destes processos criativos são bem diferentes. No primeiro deles, temos um objeto carregado de símbolos cujos significados vão muito além do que nossa capacidade intelectual é capaz de significar; no segundo, os significados são claros, objetivos, e não costumam ultrapassar nossa capacidade intelectual.

Entendeu?
O que você acha? Pra você toda obra artística vem acompanhada por um “sentido”, um “significado”? Ou ela simplesmente é, assim como a natureza, um puro mistério?
Em qual dessas categorias você reconheceria a *sua* obra?
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Arte + terapia… um tanto óbvio que seja um método que use da arte como prática terapêutica, você deve pensar. E de fato ...
25/01/2021

Arte + terapia… um tanto óbvio que seja um método que use da arte como prática terapêutica, você deve pensar. E de fato é, tanto óbvio quanto correto. A arteterapia usa, sim, de modalidades (diversas modalidades!) de expressões artísticas.
– Tá, mas toda expressão artística já não é, por si mesma, terapêutica?
Também! Desenhar, pintar, tecer, modelar, cantar, dançar, escrever, encenar… toda forma de arte tem naturalmente seu potencial e efeito terapêuticos, sim! Na arteterapia, porém, a prática artística entra com um objetivo claro e determinado: fazer-se ponte direcionada ao acesso dos conteúdos da psique e facilitar não só a prática terapêutica como também a analítica!
… tá se perguntando o que isso significa? Deixe sua dúvida nos comentários ou uma mensagem em DM!
… já experimentou?? Vai, compartilha sua experiência nos comentários!! ;).. ou, se quiser marcar uma entrevista, consultar agenda e opções de terapia expressiva, me escreva por DM ou pelo link na bio.
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Você já refletiu sobre o modo como você enxerga e se relaciona com o mundo, as coisas e as situações ao seu redor? Sobre...
25/01/2021

Você já refletiu sobre o modo como você enxerga e se relaciona com o mundo, as coisas e as situações ao seu redor? Sobre como sua maneira de enxergar o mundo influencia seus pensamentos, e como seus pensamentos, por sua vez, influenciam seu jeito de ver o mundo? É fato que dificilmente vemos as coisas como são, mas como SOMOS, interceptados por nossos filtros e projeções internas.
Uma maneira de tomarmos as rédeas essas projeções e nos aproximarmos mais da visão das coisas tais como são é conhecermos a nosso conteúdo interno, nosso inconsciente, que projeta no mundo exterior o que há de oculto em nós. E é parte deste oculto, especialmente a parte reprimida, que dá origem aos conflitos entre o ser e o centro da consciência. É ela que cria os conflitos das projeções. Entender a si mesm@ permite identificar, reconhecer e separar o que está dentro do que está fora, nos aproximando cada vez mais da percepção das coisas tais como elas são.
Às vezes é complicado acessar a percepção desses conteúdos internos, identificar as fantasias e até mesmo aceitá-las quando estamos numa dialética psicoterapêutica. A mente é astuta, e o ego sempre encontra um bom jeito de dar um olé na consciência.
É aí que a arte e a terapia expressiva se apresentam como ferramentas facilitadoras, seja na forma de artes plásticas, dança ou outra técnica criativa. Elas acessam nosso inconsciente de maneira sutil, sem passar pela razão, sem convidar o ego, e liberam algumas das travas que bloqueiam o fluir de nossa percepção superior, o chamado self, centro da consciência, o núcleo do ser psíquico.
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Rua Drive Virgílio De Carvalho Pinto, 584, Pinheiros
São Paulo, SP
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