Psicóloga Bruna Alves da Costa

Psicóloga Bruna Alves da Costa 🧠Psicóloga Bruna Alves da Costa
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Vertente de atendimento Psicanalítica
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Brincar é mais do que passatempo.É construção de sentido, expressão emocional e encontro consigo e com o outro.Para Winn...
04/07/2025

Brincar é mais do que passatempo.
É construção de sentido, expressão emocional e encontro consigo e com o outro.

Para Winnicott, brincar é uma ponte entre o mundo interno e a realidade externa, um espaço de liberdade criativa onde o verdadeiro self pode emergir com segurança.

Quando não se pode brincar, ou quando o brincar foi interrompido pela rigidez, pelo medo ou pela falta de acolhimento, o sofrimento psíquico encontra morada.

💬 Na psicoterapia, muitas vezes é preciso reconstruir esse lugar de confiança: onde brincar, simbolizar e existir se tornam novamente possíveis.

📌 Você se permite brincar com a vida?

Essa é a cena na série "the office", no qual a pesonagem Pam, em seu casamento com Jim, faz sua "mental picture". Associ...
21/06/2025

Essa é a cena na série "the office", no qual a pesonagem Pam, em seu casamento com Jim, faz sua "mental picture".

Associando a psicoterapia, cada lembrança ganha um novo contorno.
Tecer memórias é mais do que recordar: é reconstruir com afeto, integrar o que foi vivido e encontrar um fio de continuidade entre o ontem e o agora.
Esse é um dos caminhos para existir com mais inteireza.

🧶🪡"Tecer memórias é costurar afetos e dar sentido à própria história."

✨ Que partes da sua história você sente que está costurando hoje?

Você já sentiu que precisa esconder quem é para ser aceito?Winnicott chamou isso de falso self: uma máscara que criamos ...
18/06/2025

Você já sentiu que precisa esconder quem é para ser aceito?
Winnicott chamou isso de falso self: uma máscara que criamos para agradar, evitar rejeição ou sobreviver em ambientes pouco acolhedores.

Segundo ele, todo ser humano nasce com um verdadeiro self, espontâneo, criativo e sensível. Mas quando o ambiente (especialmente nos primeiros anos de vida) não permite que essa espontaneidade seja expressa com segurança, a criança se adapta… criando o falso self para ser amada ou evitar rejeição.

O problema? Ao longo do tempo, esse falso self pode se tornar tão dominante que a pessoa se desconecta de si mesma, sente vazio, angústia ou uma sensação de estar "vivendo no automático".

Na terapia, o processo é o contrário: é um espaço onde o verdadeiro self pode renascer. Acolher sem julgamento, escutar de verdade e sustentar as emoções e tudo isso ajuda a reconstruir a ponte com quem você é.

📍 Ser você, com segurança, é um direito e não um luxo.

Nem sempre é confortável, mas quase sempre é transformador.A terapia não muda quem você é, mas te reconecta com sua essê...
26/05/2025

Nem sempre é confortável, mas quase sempre é transformador.
A terapia não muda quem você é, mas te reconecta com sua essência. Confie no processo.










"Engraçado... já falei isso antes, né?"A repetição de falas não é por acaso. Quando você se escuta dizendo a mesma coisa...
21/05/2025

"Engraçado... já falei isso antes, né?"

A repetição de falas não é por acaso. Quando você se escuta dizendo a mesma coisa, de formas parecidas, em sessões diferentes, algo do inconsciente está tentando emergir.

Essas repetições são pistas. Elas apontam para conteúdos psíquicos que ainda não foram elaborados, dores, conflitos, desejos ou traumas que se manifestam no discurso.

Ao repetir, você não está apenas falando mais uma vez, está se aproximando daquilo que precisa ser compreendido de forma mais profunda.

Escutar-se repetindo é também começar a transformar.













Nas redes, temos o poder de editar nossa imagem: escolher o que mostrar, o que esconder, o que destacar. Criamos uma ver...
18/05/2025

Nas redes, temos o poder de editar nossa imagem: escolher o que mostrar, o que esconder, o que destacar. Criamos uma versão de nós mesmos — cuidadosamente curada, filtrada e, muitas vezes, idealizada.

Esse é o self editável digital: uma identidade moldada para agradar, pertencer ou proteger. Não é necessariamente falsa, mas é parcial. É a vitrine, não o estoque.

Essa edição constante pode ser libertadora (afinal, podemos experimentar diferentes versões de nós mesmos) — mas também pode ser um peso, quando passamos a nos comparar com selfs igualmente editados de outras pessoas.

Pergunte-se: quem sou eu além do que posto?
E mais importante: estou sendo fiel a mim ou apenas ao algoritmo?

Dia 18 de maio é o dia nacional de combate ao abuso e à exploração sexual infantil no Brasil, escolhido como Maio Laranj...
06/05/2025

Dia 18 de maio é o dia nacional de combate ao abuso e à exploração sexual infantil no Brasil, escolhido como Maio Laranja, nos lembra que proteger é acolher, escutar e sustentar.

O desenvolvimento saudável da criança depende de um ambiente suficientemente bom — onde ela possa ser, existir e confiar.

O abuso sexual rompe esse ambiente. Ele invade o espaço do brincar, da espontaneidade, do sentimento de segurança. E deixa marcas profundas, que podem ser silenciosas.

Por isso, neste Maio Laranja, é ressaltado a importância de:

Observar mudanças sutis no comportamento das crianças;

Acreditar na fala delas;

Oferecer um ambiente seguro para que possam se expressar;

E principalmente, proteger com presença, afeto e escuta genuína.

Cuidar da infância é um compromisso coletivo. E como dizia Winnicott:
"Não existe bebê sem um cuidador."
Não deixemos nenhuma criança sozinha.

Não é a ausência de dor que nos fortalece, mas a forma como conseguimos atravessá-la.Desde pequenos, enfrentamos pequena...
24/04/2025

Não é a ausência de dor que nos fortalece, mas a forma como conseguimos atravessá-la.

Desde pequenos, enfrentamos pequenas perdas e com um ambiente seguro, aprendemos que é possível sobreviver a elas.

Na vida adulta, as rupturas continuam. Mas quando temos um espaço interno firme, aprendemos algo essencial: é possível perder sem se perder. É possível sentir dor e, ainda assim, seguir em frente, reinventar-se.

Continuar não é só resistir. É criar sentido. É confiar que há dentro de nós algo verdadeiro, mesmo quando tudo ao redor parece desmoronar.

Nem sempre a caminhada é firme. Mas o importante é isso: viver de forma autêntica, mesmo em meio ao caos.


Na perspectiva de Winnicott, o cuidado é mais do que um gesto, é uma base essencial para o desenvolvimento emocional sau...
13/04/2025

Na perspectiva de Winnicott, o cuidado é mais do que um gesto, é uma base essencial para o desenvolvimento emocional saudável.

Desde os primeiros dias de vida, somos moldados pela experiência de sermos cuidados. Um ambiente suficientemente bom, com presença acolhedora e responsiva, permite que o bebê sinta-se seguro para existir e se desenvolver com autenticidade.

Mas o cuidado não é unilateral. Ao longo da vida, vamos aprendendo que também somos capazes de cuidar: de nós, do outro, dos nossos vínculos. E é nesse ir e vir entre cuidar e ser cuidado que construímos relações verdadeiras.

Você tem permitido ser cuidado? E se cuidado de si com a mesma ternura?


A intimidade verdadeira envolve exposição emocional. Ao nos conectarmos de forma profunda com o outro, não mostramos ape...
06/04/2025

A intimidade verdadeira envolve exposição emocional. Ao nos conectarmos de forma profunda com o outro, não mostramos apenas o que temos de bonito ou forte, mas também aquilo que é sensível, inseguro ou imperfeito. Ser íntimo é permitir-se ser visto por inteiro e isso exige coragem, pois implica aceitar e revelar a própria vulnerabilidade.

Na intimidade, abrimos espaço para sermos vistos em nossa essência, o que inclui acolher nossas fragilidades. Ser íntimo é, portanto, se conectar a uma parte nossa para mostrar a quem confiamos.

Buscar conexão é humano. É querer ser visto, acolhido e pertencente. E para que isso aconteça de forma verdadeira, é preciso coragem para sermos vulneráveis, mostrar quem somos por inteiro, inclusive com nossas inseguranças.

Conexão cura, fortalece e nos lembra que não estamos sozinhos.







A terapia nos ensina que o medo é uma emoção fundamental para a sobrevivência. Ele age como um alarme interno, alertando...
31/03/2025

A terapia nos ensina que o medo é uma emoção fundamental para a sobrevivência. Ele age como um alarme interno, alertando-nos sobre possíveis ameaças e nos preparando para reagir. No entanto, o que muitas vezes esquecemos é que a coragem também está presente em nós e não como ausência do medo, mas como a capacidade de agir apesar dele.
O cérebro humano tem uma tendência natural a focar mais no perigo do que nas conquistas.
Nossos ancestrais dependiam disso para evitar riscos fatais, e, ainda hoje, essa característica se manifesta no nosso dia a dia. É por isso que falamos mais dos nossos medos e dificuldades do que das inúmeras vezes em que fomos corajosos.
Contudo, a coragem se manifesta diariamente em pequenos e grandes atos: ao enfrentar um novo desafio, expressar sentimentos, recomeçar após um fracasso ou simplesmente seguir em frente diante das incertezas da vida. Cada passo dado, mesmo hesitante, é um testemunho da nossa resiliência.
Quando começamos a mudar nosso foco, percebemos que somos mais corajosos do que imaginamos. Afinal, se o medo grita alto dentro de nós, é a coragem que nos permite seguir adiante, silenciosa e firme.

E você? Já se deu conta de quantas vezes foi corajoso sem nem perceber?




Ter coragem de ser quem se é significa abandonar falsas identidades, aceitar a própria complexidade e assumir a responsa...
24/01/2025

Ter coragem de ser quem se é significa abandonar falsas identidades, aceitar a própria complexidade e assumir a responsabilidade pela própria existência, mesmo diante do medo da rejeição. É um ato de liberdade psíquica que leva ao verdadeiro amadurecimento

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