28/05/2025
🌸 Hoje é Dia Internacional da Saúde da Mulher.
E as imagens de Marina Ruy Barbosa com o braço roxo e as pernas marcadas por um vestido de 15kg não deveriam passar despercebidas.
A cena, envolta em glamour, revela uma dor silenciosa: o que ainda estamos dispostas a suportar para sermos admiradas?
E mais do que isso: o que aprendemos a suportar desde muito cedo?
A pressão estética não começa na vida adulta.
Ela é ensinada — muitas vezes em silêncio, nos gestos, nos olhares, nos espelhos compartilhados entre mães e filhas.
É passada de geração em geração como se fosse natural.
Quantas vezes uma mãe, querendo proteger, compara a filha com outras?
Quantas vezes comenta o corpo da filha, o cabelo, a roupa, o peso — achando que está ajudando?
Quantas vezes tenta ajustar a filha ao padrão porque teme que o mundo a rejeite?
E sem perceber, essa comparação corrói.
💔 Diminui a autoestima das jovens.
💔 Fere a relação materna.
💔 Adoece emocionalmente ambas.
Mães que foram ensinadas a se moldar, sem nunca terem tido espaço para existir fora da estética, muitas vezes reproduzem esse padrão.
Não por maldade, mas por sobrevivência.
Hoje, nesse Dia da Saúde da Mulher, é urgente falar disso.
Da saúde emocional que começa em casa.
Dos padrões que adoecem antes mesmo da puberdade.
Da necessidade de quebrar o ciclo com consciência e amor.
Do corpo que é colocado o tempo todo num campo de batalha.
📣 Que a gente possa trocar o “tudo pela beleza” por um “tudo pelo vínculo, pela escuta, pela liberdade de ser quem se é”.
Porque a saúde da mulher também passa por não precisar ser perfeita para ser amada. Nem como filha, nem como mãe.
Que tal tudo pela liberdade, pela verdade, pelo amor que cura e não fere?!
Agora comenta aqui:
Que cicatrizes teu corpo tem em nome amor ?
E você já foi comparada com a tua mãe ?