Reflorescer - em busca do equilíbrio

Reflorescer - em busca do equilíbrio Psicóloga com abordagem terapia cognitivo comportamental

14/09/2024
Não há nada errado em querer agradar os outros. Afinal, é bom fazer com que o outro se sinta feliz - e nós nos sintamos ...
02/11/2022

Não há nada errado em querer agradar os outros. Afinal, é bom fazer com que o outro se sinta feliz - e nós nos sintamos queridos. Mas, quando essa ação deixa de ser natural, quando agradar o outro implica em renunciar a si mesmo, pode ser um sinal de alerta. Talvez a autoestima não ande muito bem...

Se uma pessoa acredita que é necessário agradar o outro para ser aceito e, se faz isso a qualquer custo, ansiando por aprovação e por reconhecimento, é possível que, inconscientemente, ela se sinta muito diminuída, pequena, desimportante. Isto alimenta a disposição de fazer "qualquer coisa" em busca da aceitação do outro: é um comportamento de dependência do outro, que deixa de ser saudável.

Em fases de fragilidade e insegurança as pessoas podem sentir maior necessidade de serem reconhecidas como especiais, acreditando que isto lhes garantirá algum retorno afetivo. Nestes casos, por tanto quererem agradar os outros, abrem mão, inclusive, de seus próprios desejos.

É possível que a pessoa não acredite ser capaz de agradar simplesmente sendo quem é. Então, estabelece estratégias para, desesperadamente, agradar os outros. Com isso, um gesto que poderia ser natural e prazeroso pode se tornar um peso, a partir do momento em que a pessoa passa a agir por interesse, esperando um retorno "em troca", o que costuma causar grandes frustrações e ressentimentos.

Quem deseja agradar aos outros acima de tudo, pode passar a viver um círculo vicioso de ansiedade, pelo medo de ser rejeitado ou criticado; de emitir opiniões próprias e decepcionar o outro; medo de não agradar ou de não ser aceito, entre outros. Isso pode causar um grande sofrimento emocional.

É importante sermos empáticos e agradáveis, claro. Mas, ainda mais importante, é respeitarmos nossas próprias necessidades, vontades e desejos. A psicoterapia pode ajudar a dizer um "Não", quando necessário; a não sermos dependentes da aprovação do outro e a cuidarmos de nossa autoestima, para tornar o ato de agradar seja um ato afetivo, livre e alegre, como deve ser.

É claro que é natural nos mantermos em territórios conhecidos, vivendo situações que conseguimos prever e administrar. M...
11/08/2021

É claro que é natural nos mantermos em territórios conhecidos, vivendo situações que conseguimos prever e administrar. Mas a vida não tem garantias nem certezas eternas. De vez em quando, podemos sentir um desejo de mudança. Viver não pode acontecer somente em refúgios conhecidos e seguros; não podemos passar a existência acomodados, sem saber como são as coisas vistas por outras perspectivas.

No decorrer da vida podemos nos acomodar sem perceber, criar nosso próprio refúgio pessoal e ficarmos presos a ele, certos de que aquele é o melhor lugar para se estar. Ficamos acostumados com os mesmos cenários e pessoas, os desafios já não existem e a calmaria nos dá uma noção de paz. Neste lugar, os resultados são sempre os mesmos e isso pode nos fazer apegados à acomodação e estagnação.

Até que, um dia você acorda desejando um pouco mais. Você percebe que existe vida fora desta bolha de segurança. São momentos em que você toma fôlego e vai. Mune-se de coragem quando percebe o quanto pode crescer com os desafios que existem fora da sua zona de conforto.

Você compreende que, para evoluir, precisa abandonar a inércia, sair do automático e aceitar mergulhar no desconhecido. Você só conseguirá desenvolver novas habilidades e evoluir se sair da zona de conforto e se permitir aprender coisas novas.

Não fique parado, vá atrás dos seus desejos e sonhos! Promova novas ações, dê um passo a mais, ouse, provoque-se. Faça isso no seu ritmo, pois mudanças bruscas geram riscos maiores. Mas lembre-se que tudo muda o tempo todo: trabalho, relações, sonhos e projetos. Aventure-se no desconhecido com cautela, mas com bastante determinação.

Para ajudar você nesse processo de autoconhecimento e de saída da zona de conforto, conte com um psicólogo. A psicoterapia pode guiar você por um processo de autoconhecimento em que possa identificar suas motivações e orientar-se para encontrar seus próprios recursos e forças para navegar com desenvoltura em sua nova fase.

Todo mundo erra de vez em quando. Geralmente são erros não intencionais, por meros descuidos, falta de atenção e envolvi...
11/08/2021

Todo mundo erra de vez em quando. Geralmente são erros não intencionais, por meros descuidos, falta de atenção e envolvimento, apatia ou outra razão que não a intenção de errar. Sempre que possível, é preciso, sim, reparar o erro, se responsabilizar por ele e depois seguir em frente. Mas virar para si mesmo e ficar se criticando eternamente não adianta absolutamente nada. Você não é, definitivamente, a causa de todos os males.

É muito importante reconhecermos nosso valor. Errar, na imensa maioria das vezes, é estar longe de ser um tirano. Então, quando enfrentamos este tipo de situação a pior saída é se desvalorizar ainda mais e se autopunir. Que tal substituir este tipo de conduta por uma ação que possa, de fato, melhorar a situação causada pelo erro cometido?

Sentir culpa leva à autossabotagem, prejudicando ainda mais os problemas iniciais, levando você a uma espiral emocional negativa, que prejudica inclusive quem convive com você. A consciência sobre o erro pode motivar uma ação positiva, para corrigi-lo ou superá-lo. Mas a culpa permanente só gera autodestruição. Preste atenção se você não anda mais comprometido com a autopunição do que com a força de vontade para sair deste estado e seguir adiante, sendo um ser humano melhor em tudo que for possível.

A culpa pode servir de alerta, pode indicar a necessidade de mudança de padrão e de comportamento para que os mesmos erros não voltem a se repetir. Mas o importante para mudar este quadro é sair do lugar de vítima de seus próprios erros, e responsabilizar-se, no lugar de se culpar. A culpa gera estagnação e não proporciona crescimento. Já a responsabilidade oferece a real oportunidade da mudança.

A psicoterapia pode ajudar muito neste processo de trocar a culpa pela responsabilidade. Autoconhecimento, autoaceitação e a noção de que a vida é plural - e de que nem todas as culpas são suas - podem fazer enorme diferença para que você se reequilibre e viva mais feliz. Agende sua consulta.

Virar a página é muito importante. Seguir adiante, ainda mais. Mas perdoar alguém que magoou você profundamente não é um...
24/06/2021

Virar a página é muito importante. Seguir adiante, ainda mais. Mas perdoar alguém que magoou você profundamente não é uma tarefa nada fácil.

Perdoar é um ato de coragem, que exige que você deixe de lado o rancor que ainda sente e do qual ainda não conseguiu se libertar, para que possa seguir em frente de forma mais leve e mais livre. O perdão verdadeiro permite que você se finalmente liberte da emoção que o aprisiona numa zona de dor e tristeza.

Quando se consegue deixar no passado o ocorrido e usá-lo somente como fonte aprendizado, sem extensões no presente, é possível reconstruir este espaço de dor, reparando o sofrimento e se afastando das emoções negativas a que se estava preso. A recompensa é um estado de paz interior e abertura para a vida.

Quando permanecemos com a memória da dor sempre ativa e presente, a vida simplesmente não flui como deveria. Ficamos ancorados ao passado e vinculados ao sofrimento. Muitas vezes sente-se desejo de vingança, como se fosse possível fazer o outro sentir a mesma dor que causou. Esta é uma ação inócua, que aprisiona ainda mais.

Entender o que feriu, descobrir suas origens, como você internaliza essa mágoa e toda sua profundidade pode ajudar a separar o que foi, do que ainda há de ser. Diferenciar o que aconteceu no passado da forma como você lida com isto no presente pode quebrar essas amarras. É preciso permitir que as feridas se tornem cicatrizes - e parem de doer.

Conte com a ajuda de um psicólogo para que você não entre em um estado de esgotamento emocional e possa trabalhar essas questões, ressignificá-las e, finalmente, voltar a olhar para a frente. Porque é só nesta direção a vida caminha. Agende sua consulta.

Existe um dito popular conhecido que diz que os relacionamentos tendem a acabar mais pelo gelo do que pelo fogo. Os sina...
27/05/2021

Existe um dito popular conhecido que diz que os relacionamentos tendem a acabar mais pelo gelo do que pelo fogo. Os sinais de alerta de que um relacionamento está desmoronando geralmente têm muito mais a ver com o desprezo, a indiferença e a invisibilidade do que as tão conhecidas brigas e discussões.

Qualquer casamento exige dedicação, uma boa dose de tolerância e comunicação contínua. Nada substitui um bom e franco diálogo. Certamente existiram motivos sólidos para que ambos desejassem a união e, se as coisas já não são como eram, é preciso investir um tempo em entender os motivos e o que pode ser feito a respeito.

É preciso olhar para a relação e entender os sinais de que algo "não vai bem": um dos dois envolvidos constantemente aponta as falhas do outro; você está quase sempre na defensiva; há desprezo ou desrespeito; você tem a sensação de que está sozinho; as discussões são frequentes, opressivas e esmagadoras; não há interesse pelo outro e pelos seus sentimentos.

A psicoterapia pode ser uma grande ajuda - tanto individualmente quanto em casal. Ela oferece um espaço de diálogo e escuta para as necessidades e expectativas - suas e do outro - ajudando muita na compreensão dos motivos e das origens do desgaste que está deixando sua relação por um fio.

Esta compreensão pode construir um caminho de resgate - ou levar a uma decisão mais consciente e franca sobre tomar outros caminhos, em outras direções.

O importante é que as mudanças, sejam quais forem, sejam para melhor, com respeito à relação, às pessoas e à história que se construiu.

Conte comigo para auxiliar você ou o casal neste processo. Agende sua consulta.

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