Apoie-se: Sindrome de Meniere

Apoie-se: Sindrome de Meniere Oferecendo apoio e informação para quem enfrenta a Síndrome e a Doença de Ménière e problemas associados para que ninguém se sinta sozinho(a)

14/09/2025

Seguidor enviou mensagem via Messenger e a resposta é enviada pela página:

"Olá, e muito obrigada por minha mensagem. Estou me sentindo bastante perdida no momento. Tenho apresentado sintomas há mais de cinco anos, mas só recentemente recebi o diagnóstico de doença de Ménière. Quando eu tinha 25 anos, minha perda auditiva foi descartada como parte de meningite e não foi devidamente investigada.

Agora, aos 60 anos, fui hospitalizada três vezes devido a crises graves, e foi durante esses episódios que a condição foi finalmente identificada. Infelizmente, como usei planos de saúde particulares, meus médicos se recusam a reconhecer o diagnóstico, o que tornou o acesso à medicação correta difícil.

Nos últimos cinco meses, tive que deixar meu emprego e começar a trabalhar por conta própria, o que tem sido uma grande adaptação. Espero realmente encontrar uma maneira de superar tudo isso e obter o apoio que preciso. Obrigada novamente, eu realmente aprecio estar aqui."


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Se você tem Ménière e precisa desabafar ou de um conselho, mande seu relato por DM! Publicamos tudo anonimamente (nomes e locais preservados) e a resposta também vai para a página. Não damos conselhos médicos, ok? Estamos aqui para apoiar e seu relato inspira e ajuda outras pessoas m.me/apoiesesindromedemeniere

Oferecendo apoio e informação para quem enfrenta a Síndrome e a Doença de Ménière e problemas associados para que ninguém se sinta sozinho(a)

13/09/2025

***Palavras Reais de pessoas Reais: Quando a dor chega: um lembrete gentil para cuidar de você ***

"Para mim, conviver com a Ménière e a Migrânea Vestibular é uma realidade. Embora as pessoas se surpreendam com essa constatação, a verdade é que só me lembro de suas presenças quando os dias de sintoma se manifestam, apesar de estar estabilizada há muito tempo.

Essas manhãs, particularmente difíceis, desencadeadas por uma migrânea intensa ou uma súbita variação na pressão barométrica, me levam a um estado de culpa e a uma tentativa de "superar" a situação. No entanto, essa abordagem de "aguentar a dor" é inútil. Infelizmente, essa mentalidade parece ser um padrão para muitos de nós que enfrentamos sintomas crônicos.

Acredito firmemente que precisamos mudar essa perspectiva. É hora de nos tratarmos com a mesma gentileza e compaixão que teríamos por alguém que amamos. Se você, assim como eu, precisa de um lembrete para os dias ruins, aqui estão seis pontos para te ajudar a navegar por esses momentos desafiadores:

*1. Pratique a autocompaixão*
Quando um dia de crise começa, é fácil cair em um ciclo de autocrítica e diálogo interno negativo. A gente se culpa, mas a realidade é que essa negatividade não faz a dor física ou os sintomas desaparecerem. Em vez de se punir, tente ser mais gentil consigo mesmo. A autocompaixão pode diminuir seus níveis de estresse, permitindo que seu corpo relaxe e você se concentre em suas necessidades básicas, como descansar. Lembre-se de que sua crise não está sob seu controle, então não há motivo para se punir.

*2. Priorize-se*
Mesmo quando os sintomas são insuportáveis, é comum tentarmos manter nossas rotinas e cuidar de todo mundo ao nosso redor. No entanto, fazer isso não só piora a crise, mas também prolonga o tempo de recuperação. Permita-se colocar suas próprias necessidades em primeiro lugar. A maioria das pessoas entenderá se você precisar cancelar compromissos ou não puder atender o telefone. Não precisa se desculpar ou inventar desculpas; apenas se cuide da melhor forma possível.

*3. Cuidar-se não é preguiça*
Nossa sociedade nos ensina que precisamos estar sempre em movimento, o que nos faz sentir culpados por tirar um dia de folga do trabalho ou adiar tarefas domésticas. No entanto, para quem vive com doenças crônicas como Ménière e Migrânea, priorizar a saúde não é preguiça. É uma atitude atenta e necessária. Não tenha medo de estabelecer limites para cuidar-se.

*4. Tudo bem pedir ajuda*
Muitas pessoas com condições de saúde crônicas evitam pedir ajuda para não sobrecarregar os outros. Eu mesma tento minimizar meus sintomas quando estou com outras pessoas para não fazê-las se sentirem na obrigação de me ajudar. Mas a verdade é que todos nós precisamos de ajuda às vezes. Peça ao seu parceiro para pegar seus remédios ou a um amigo para fazer uma pequena tarefa. Seus entes queridos provavelmente ficarão felizes em te ajudar; você só precisa pedir.

*5. Seus dias ruins não te definem*
É fácil deixar que o diálogo interno negativo tome conta nos dias de crise. A gente acaba se sentindo inútil e sem esperança. Mas essa voz não está certa. Você é muito mais do que seus sintomas. Sim, as crises fazem parte da sua vida, mas elas não definem sua capacidade ou seu valor. Quando você se pegar sendo duro consigo mesmo, lembre-se de olhar para o quadro geral, não apenas para o momento.

*6. Os sintomas vão passar, mesmo que não pareça agora*
Em dias de crise, especialmente quando o clima muda, parece que a tontura, zumbido e a náusea nunca vão acabar. Mas se você pensar bem, um ou dois dias depois, os sintomas diminuem e você se sente bem novamente. É fácil esquecer que os nossos piores dias representam apenas uma pequena parte da nossa vida. Lembre-se do clichê "isso também vai passar" para ter força. Por mais difícil que seja, os dias ruins acabam.

É importante que, diante das lutas contra a Síndrome de Ménière e a Migrânea Vestibular, você se trate com a mesma compaixão que dedicaria a um amigo. Seus dias ruins não definem quem você é. Eles são apenas uma pequena parte da sua jornada. Ao adotar esses lembretes, você não apenas cuida de si, mas também fortalece sua resiliência para enfrentar os desafios.

Comece hoje a reescrever essa narrativa, priorizando sua saúde e bem-estar. Cada pequeno ato de autocuidado é um passo em direção a uma vida com mais paz e menos sofrimento.

(Escrito por Andrea Escorcio, anfitriã da página Apoie-se: Sindrome de Meniere , em uma jornada de resiliência com a Ménière, Migrânea Vestibular e Paroxismia Vestibular)


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Não preciso ter uma crise de vertigem,​para você acreditar na minha dificuldade.​Não preciso lutar para manter o equilíb...
07/09/2025

Não preciso ter uma crise de vertigem,
​para você acreditar na minha dificuldade.

​Não preciso lutar para manter o equilíbrio,para que entenda o quão insuportável é o zumbido nos meus ouvidos.

​Não preciso desabar no chão, tonta e nauseada, ​para que saiba que essa batalha é real.

​Minha dor não está à espera de uma crise para ser válida.Ela existe em cada passo, em cada ruído, em cada dia de incerteza.

​Acredite no meu sofrimento antes que ele me leve a uma crise.

Não preciso ter uma crise de vertigem para que você acredite na minha dificuldade.
​Não preciso lutar para manter o equilíbrio, para que entenda o quão insuportável é o zumbido constante nos meus ouvidos. Minha luta é diária e silenciosa, um zumbido que nunca cessa e que rouba a tranquilidade de cada momento.

​A batalha contra a Ménière não se resume aos ataques espetaculares de tontura, náusea e perda de audição. Essa é apenas a ponta do iceberg, o momento de colapso que se torna a única evidência de uma doença que me consome por dentro.

​Antes de cada crise, há uma incerteza que paira como uma nuvem escura. É o medo de um som alto, de um movimento brusco, do simples ato de levantar da cama. É a necessidade de calcular cada passo, de planejar cada saída, de viver com a ansiedade constante de que o mundo pode, a qualquer momento, começar a girar sem controle.

​Acredite no meu sofrimento antes que ele me leve a uma crise. Acredite na minha dor quando meus ouvidos zumbem, quando minha audição falha, quando minha cabeça pesa e a plenitude no ouvido me lembra de que a calma é apenas uma ilusão. Acredite na minha luta invisível, porque ela é tão real e dolorosa quanto o momento em que meu corpo não aguenta mais.

​Minha dor não está à espera de uma crise para ser válida. Ela existe em cada passo, em cada ruído, em cada dia de incerteza.

Portanto, não espere pelo meu colapso para me oferecer a sua compreensão. Não espere que eu caia para me estender a mão. A empatia que eu preciso não é reativa; ela é proativa. É a validação do que eu sinto, do que eu vivo, e da minha dor, mesmo quando estou de pé. É a confiança de que minha batalha é real, mesmo que você não possa vê-la em toda a sua fúria, e a certeza de que a minha força não anula a minha fragilidade.



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(escrito por Andrea Escorcio, anfitriã da página Apoie-se: Sindrome de Meniere , nesta jornada com Meniere, Paroxismia Vestibular e Migranea Vestibular, a resiliência é a sua maior aliada)

06/09/2025

Seguidor enviou esta dúvida via Messenger e a resposta é enviada para a página:

***Tenho 23 anos, tenho doença de Ménière e perdi a maior parte da audição no ouvido esquerdo. Já faz 7 anos que sou unilateral. Gostaria de saber quais são as chances de se tornar bilateral. Geralmente afeta apenas um ouvido, certo? É tão difícil ser tão jovem. Preciso me preocupar ou apenas relaxar?***

Olá,Entendo perfeitamente sua preocupação. A Doença de Ménière é realmente desafiadora, e lidar com isso em uma idade tão jovem pode ser muito difícil. É importante buscar informações para lidar com a incerteza.

A sua pergunta é muito comum entre pessoas que vivem com essa condição.
A maioria dos casos de Doença de Ménière (cerca de 75-80%) afeta apenas um ouvido, sendo unilateral. No entanto, é possível que a doença se torne bilateral, afetando o outro ouvido com o tempo.

As estatísticas sobre a progressão para a forma bilateral variam bastante na literatura médica, mas geralmente indicam que a taxa de bilateralidade pode variar de 20% a 50% após um longo período. A maioria das pessoas que desenvolvem a forma bilateral o fazem nos primeiros anos da doença. Depois de sete anos, a probabilidade de se tornar bilateral é menor, mas ainda assim existe.

É natural ter medo de que a doença afete o outro ouvido, especialmente considerando sua idade. No entanto, o melhor que você pode fazer é focar no que você pode controlar agora.

* Continue o acompanhamento médico: O tratamento e o monitoramento contínuos com um otorrino são essenciais. Seus médicos podem ajudar a gerenciar os sintomas, como tontura e zumbido, e monitorar qualquer mudança em sua audição no ouvido direito.

* Controle o estilo de vida: Embora não haja uma cura, a gestão da Doença de Ménière envolve muito a adaptação do estilo de vida. Reduzir a ingestão de sódio, cafeína e álcool, controlar o estresse e dormir bem podem ajudar a diminuir a frequência e a intensidade das crises.

* Foque no que você tem: Lembre-se que você tem o ouvido direito saudável. Cuide dele, proteja-o de ruídos altos e siga todas as recomendações médicas.

* Não se isole: Conversar com outras pessoas que têm a mesma condição pode ser muito útil. Existem grupos de apoio e comunidades online onde você pode compartilhar experiências e encontrar suporte emocional.

O que evitar? Evite o pânico. O medo do futuro pode consumir sua energia e piorar a ansiedade, o que por si só pode ser um gatilho para a doença. A incerteza faz parte de condições crônicas, mas é possível aprender a viver com ela.

A sua pergunta sobre "relaxar ou se preocupar" resume o dilema de muitas pessoas com condições crônicas. O ideal é encontrar um equilíbrio. Você não precisa "relaxar" a ponto de ignorar os cuidados, mas também não precisa "se preocupar" a ponto de deixar o medo dominar sua vida. Focar no presente e no que pode ser feito é a melhor estratégia.

Espero que esta resposta te ajude a encontrar um pouco de tranquilidade e direção.



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Se você tem Ménière e precisa desabafar ou de um conselho, mande seu relato por DM! Publicamos tudo anonimamente (nomes e locais preservados) e a resposta também vai para a página. Não damos conselhos médicos, ok? Estamos aqui para apoiar e seu relato inspira e ajuda outras pessoas m.me/apoiesesindromedemeniere

Oferecendo apoio e informação para quem enfrenta a Síndrome e a Doença de Ménière e problemas associados para que ninguém se sinta sozinho(a)

****Quanto tempo leva uma audiometria? Desvendando a duração do exame de audição****Você já se perguntou quanto tempo le...
04/09/2025

****Quanto tempo leva uma audiometria? Desvendando a duração do exame de audição****

Você já se perguntou quanto tempo leva uma audiometria? A resposta, embora possa parecer simples, depende de uma série de fatores que vão além do simples "minutos no relógio". O tempo total do procedimento é um reflexo direto do que se busca avaliar, da colaboração do paciente e da expertise do profissional. Geralmente, um exame completo leva entre 20 e 40 minutos, mas entender o que causa essa variação é a chave para compreender o processo.

A Base do Exame: O Pedido Médico:
O ponto de partida para qualquer audiometria é a solicitação médica, geralmente feita por um otorrinolaringologista (médico especialista em ouvido, nariz e garganta). O médico é quem define o escopo do exame e pode solicitar te**es adicionais com base na queixa do paciente ou em suas suspeitas clínicas.

1. Audiometria Tonal: Este é o teste central do exame. Nele, o fonoaudiólogo emite sons em diferentes frequências e intensidades, um de cada vez, e o paciente precisa sinalizar quando os ouve. Este teste é fundamental para criar o audiograma, um gráfico que mostra sua capacidade auditiva em cada ouvido para tons puros. A audiometria tonal é a parte mais demorada do exame, exigindo foco e precisão do paciente.

2. Audiometria Vocal: Logo após a audiometria tonal, vem a vocal. Nela, o paciente ouve e repete palavras faladas em diferentes intensidades. Este teste é crucial para determinar sua capacidade de entender a fala em diferentes volumes, uma habilidade vital para a comunicação diária.

A maioria das solicitações médicas pede apenas esses dois te**es. No entanto, o médico pode incluir outros exames se necessário.

O que pode alterar o tempo do exame?
O tempo total do exame não é o mesmo para todos. Além dos te**es básicos, a duração pode ser estendida ou reduzida por outros fatores.
Fatores que podem reduzir o tempo do exame:

* Cooperação do paciente: A audiometria depende da resposta do paciente aos estímulos sonoros. Quando a pessoa está atenta e responde rapidamente aos sons que ouve, o fonoaudiólogo consegue obter os limiares auditivos de forma mais ágil, tornando o exame mais rápido e eficiente.

* Ausência de problemas pré-existentes: Se o paciente não tiver condições como rolha de cera, infecção no ouvido ou outras patologias que possam interferir na condução do som, o procedimento transcorre sem interrupções.

* Profissional experiente: Um fonoaudiólogo com experiência consegue conduzir o exame de forma fluida e precisa, sem a necessidade de repetições excessivas ou longas pausas.

Fatores que podem aumentar o tempo do exame:

* Rolha de cerume: O excesso de cera no canal auditivo pode bloquear a passagem do som, dificultando a medição precisa da audição. Nesses casos, o profissional pode precisar interromper o exame para orientar a remoção do cerume antes de prosseguir.

* Problemas de atenção ou colaboração: Crianças pequenas ou pacientes com dificuldades de comunicação, deficiência intelectual ou Transtorno do Espectro Autista podem precisar de mais tempo para se adaptar ao ambiente do exame. O fonoaudiólogo utiliza técnicas lúdicas ou de reforço visual para obter os resultados, o que torna o processo mais lento, mas fundamental para a precisão do diagnóstico.

* Sensibilidade a ruídos (hiperacusia): Pacientes com hipersensibilidade a sons podem apresentar desconforto com os estímulos sonoros, exigindo que o fonoaudiólogo ajuste o ritmo do exame para garantir o conforto e a cooperação do paciente.

Exames complementares que o médico pode pedir:

Para um diagnóstico mais aprofundado, o médico pode solicitar exames adicionais que, por sua vez, aumentam a duração da consulta. Os mais comuns são:

* Imitanciometria: Este exame avalia a saúde da orelha média. É rápido e objetivo (cerca de 5 a 10 minutos), e é muito útil para diagnosticar problemas como acúmulo de líquido, otites ou perfurações no tímpano.

* Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE ou BERA): Este é um exame mais longo, que pode durar mais de uma hora. Ele avalia o percurso do som desde o ouvido interno até o cérebro, identificando problemas no nervo auditivo ou no tronco encefálico. É um exame importante para bebês, pessoas que não conseguem colaborar com a audiometria tonal e em casos de suspeita de problemas neurológicos relacionados à audição.

***Conclusão: O tempo como garantia de um bom diagnóstico****

Em resumo, embora a duração de uma audiometria seja previsível, ela não é fixa. Ela é moldada pelo escopo da avaliação solicitada pelo médico, pela interação entre o paciente e o fonoaudiólogo e por eventuais obstáculos que possam surgir durante o processo. O mais importante é que o tempo gasto seja suficiente para garantir um diagnóstico preciso e um plano de tratamento eficaz, se necessário. O tempo investido no exame é um investimento na sua saúde auditiva.

Se você ou alguém que você conhece sente tonturas recorrentes, zumbido constante (tinnitus) ou uma sensação de ouvido entupido, especialmente quando esses sintomas vêm acompanhados de perda auditiva, é fundamental buscar ajuda médica.

A Doença de Ménière é uma condição do ouvido interno que pode ser diagnosticada através de exames como a audiometria. Agir rapidamente é a melhor forma de gerenciar os sintomas e evitar a progressão da perda auditiva. Não espere, agende uma audiometria e cuide da sua saúde auditiva hoje mesmo.


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****Desvendando a Doença de Ménière: Uma jornada imprevisível****A doença de Ménière é um verdadeiro enigma para quem a ...
03/09/2025

****Desvendando a Doença de Ménière: Uma jornada imprevisível****

A doença de Ménière é um verdadeiro enigma para quem a enfrenta. A grande dificuldade é que seus sintomas não seguem uma regra única. Para algumas pessoas, ela chega de forma abrupta, com um forte e repentino episódio de vertigem. Para outras, os primeiros sinais são mais sutis: uma perda de audição que avança lentamente, com a vertigem surgindo apenas mais tarde.

O que torna a doença tão desafiadora e, muitas vezes, incapacitante, é a imprevisibilidade e a intensidade do que chamamos de "crises".

Como uma crise de Ménière se manifesta?
Uma crise típica costuma ser precedida por sensações de pressão ou plenitude em um dos ouvidos, perda de audição ou zumbido. Mas, quando o episódio agudo chega, ele é dominado pela vertigem severa.

Essa vertigem não é uma tontura comum. É uma sensação avassaladora de que tudo ao seu redor está girando, muitas vezes acompanhada de desequilíbrio, náusea e vômito. É uma experiência exaustiva e debilitante. Além disso, algumas pessoas podem apresentar outros sintomas como visão turva, tremores, suor frio, pulso acelerado e até diarreia.

A duração das crises é incerta
A duração dos episódios também é um fator de grande angústia. Uma crise pode ser relativamente breve, durando cerca de 20 minutos, ou pode se estender por horas, até um dia inteiro. Em alguns casos, as pessoas sentem "choques" de tontura, enquanto outras experimentam uma instabilidade constante.

O mais comum é que, após uma crise, a pessoa se sinta completamente esgotada e precise de um longo período de descanso ou sono para se recuperar.

Se você ou alguém que você conhece está vivendo com a doença de Ménière, saiba que essa jornada é complexa. O mais importante é buscar apoio médico e entender o próprio corpo para gerenciar os sintomas. A conscientização é o primeiro passo para o acolhimento e o tratamento.

Conhecer as experiências de outras pessoas pode fazer toda a diferença. Se você já viveu uma crise de Ménière, compartilhe nos comentários como foi para você. Sua história pode ser a ajuda que alguém precisa para se sentir menos isolado. Juntos, podemos construir uma comunidade de apoio e compreensão.

https://www.american-hearing.org/disease/menieres-disease/








Meniere’s disease (Meniere’s) is a disorder of the inner ear that sometimes seems to carry with it more questions than answers. In recent years, however, the scientific and medical community’s understanding of Meniere’s has increased significantly. Although there still is...

***Trauma Não Te Fortalece. A Força Está em Viver Plenamente.***A ideia de que "o que não te mata te fortalece" é freque...
31/08/2025

***Trauma Não Te Fortalece. A Força Está em Viver Plenamente.***

A ideia de que "o que não te mata te fortalece" é frequentemente vista como verdade, mas, para quem vive com a Ménière, ela pode soar vazia. A realidade é que o trauma, seja ele o estresse de um ataque de vertigem inesperado ou a ansiedade constante de quando o próximo virá, não é uma fonte de força. É, na verdade, uma questão de sobrevivência.

Você não "cresceu" com a Ménière. Você a suportou. Você sobreviveu aos momentos mais difíceis, à tontura que virava o mundo de cabeça para baixo, à perda auditiva que isola e ao zumbido incessante. E sobreviver não é uma escolha consciente; é uma reação automática do seu corpo e mente.

A verdadeira força reside na estabilização. É um processo árduo e complexo, mas é nele que a força genuína emerge. O trauma causado pela doença não se restringe aos ataques em si. Ele deixa marcas profundas, manifestando-se como músculos tensos (talvez por causa da vertigem), pensamentos acelerados sobre o próximo episódio, noites sem dormir devido ao zumbido alto, e o medo de que a confiança em si mesmo e no seu corpo seja abalada. Ele pode retornar por meio de gatilhos (como o estresse) e reações que você não reconhece em si mesmo.

A força não está no que a Ménière fez com você. A força está no que você faz depois. Está em aprender a reconhecer seus padrões de gatilho — seja a falta de sono, ou o estresse — e em encontrar maneiras de acalmar esses gatilhos. Está em criar segurança dentro de si, lenta e deliberadamente, sabendo que seu corpo é capaz de se adaptar. A força está em enfrentar o medo de um ataque em vez de reprimi-lo.

A estabilização não acontece da noite para o dia. Ela é silenciosa e muitas vezes confusa, mas é um esforço diário. Cada vez que você escolhe praticar a atenção plena, gerenciar seu estresse ou simplesmente se dar um momento para respirar, você está recuperando um pedaço do poder que o trauma da Ménière tentou roubar.

A sobrevivência ajuda você a passar pelos dias mais difíceis. A estabilização te completa, integrando a experiência e permitindo que você siga em frente. E isso... isso é força de verdade.

​A jornada com a Ménière pode ser uma montanha-russa, com seus altos e baixos, mas a sua capacidade de gerenciar e se adaptar é a maior prova da sua resiliência.

Lembre-se, você não está apenas sobrevivendo; você está construindo a sua força a cada passo, a cada escolha de autocuidado e a cada pequeno avanço. O que parece uma fraqueza pode, com o tempo, se transformar na sua maior fonte de poder, provando que a verdadeira força não é a ausência dos sintomas, mas a coragem de gerir a condição e viver plenamente apesar dela.

(Escrito por Andrea Escorcio, anfitriã da página Apoie-se: Sindrome de Meniere , em uma jornada de resiliência e autoconhecimento, guiada pela Ménière, Migrânea e Paroxismia Vestibular)



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30/08/2025

***Como saber se estou tendo uma crise de Migrânea Vestibular ou uma crise de Ménière? Há anos penso que tenho Ménière; agora o médico diz que pode (também) ser Migrânea Vestibular. Tenho medicamentos de emergência diferentes para cada caso, mas como posso saber??????****

Compreendo a frustração de muitos de vocês. É realmente complicado quando os sintomas se misturam e os tratamentos são diferentes e posso dizer porque eu tenho os dois diagnósticos. A distinção entre a Migrânea Vestibular (MV) e a doença de Ménière (DM) é um desafio, inclusive para os médicos, pois ambas podem causar sintomas semelhantes. No entanto, existem algumas diferenças-chave que podem ajudar a distinguir entre as duas crises.

***Diferenças Principais entre Migrânea Vestibular e Doença de Ménière***

Migrânea Vestibular (MV):
* Duração da crise: A tontura pode durar de segundos a minutos, horas ou até dias. A duração é muito variável.
* Sintomas auditivos: Ocasionalmente, pode haver zumbido (tinnitus) ou sensação de ouvido tampado, mas não há perda auditiva progressiva e esses sintomas não são centrais na crise.
* Gatilhos: Frequentemente associada a gatilhos típicos de enxaqueca, como estresse, falta de sono, cheiros fortes, luzes piscantes, certos alimentos (chocolate, queijo, vinho tinto) ou flutuações hormonais (em mulheres).
* Dor de cabeça: A dor de cabeça de enxaqueca nem sempre está presente durante a crise de tontura. Muitas pessoas com MV nunca sentem dor de cabeça, apenas os sintomas vestibulares.
* Sintomas adicionais: Pode incluir náusea, vômito, sensibilidade à luz (fotofobia) e sensibilidade ao som (fonofobia).

Doença de Ménière (DM):
* Duração da crise: As crises de tontura (vertigem) são classicamente mais intensas e duram de 20 minutos a 24 horas.
* Sintomas auditivos: A perda auditiva é uma característica fundamental. As crises são acompanhadas de zumbido persistente e sensação de ouvido cheio (plenitude auricular). A perda auditiva pode piorar com o tempo.
* Gatilhos: As crises são menos previsíveis e não estão tão ligadas a gatilhos de enxaqueca. O excesso de sal na dieta pode ser um fator que agrava a condição.
* Dor de cabeça: A dor de cabeça não é um sintoma característico.
* Sintomas adicionais: Náusea, vômito e desequilíbrio durante a crise são comuns. A sensação de plenitude no ouvido e a perda auditiva são os diferenciais mais importantes.

***Como identificar a sua crise?***
Para saber qual medicamento usar, o ideal é focar nos sintomas no momento da crise.
* Sintomas Auditivos: A pergunta principal é: Você está sentindo zumbido forte e notou que sua audição está piorando (sensação de ouvido entupido ou perda auditiva)?
* Se a resposta for "sim" e os sintomas auditivos forem proeminentes, é mais provável que seja uma crise de Ménière.
* Se a resposta for "não" e a tontura for o sintoma principal, possivelmente com sensibilidade à luz/som ou com um histórico de enxaqueca, é mais provável que seja Migrânea Vestibular.
* Duração: O tempo de duração também é uma pista, mas como a Migrânea Vestibular tem um tempo muito variável, focar nos sintomas auditivos é geralmente mais confiável.
* Gatilhos: Pense no que pode ter desencadeado a crise. Se você comeu algo específico, se teve uma noite ruim de sono ou se passou por um momento de estresse, a enxaqueca vestibular pode ser a causa.
Como você já tem medicamentos diferentes para cada caso, uma estratégia é tentar usar o que corresponde aos sintomas que mais se destacam. No entanto, é importante conversar abertamente com o seu médico sobre essas dúvidas. Juntos, vocês podem criar um plano de ação para emergências, talvez com um guia simples (uma pequena lista de verificação) para ajudá-la a decidir qual medicamento usar na hora da crise.
A melhor maneira de obter um diagnóstico definitivo é manter um diário de sintomas, registrando a duração, a intensidade da tontura, a presença de zumbido, a qualidade da audição, se houve dor de cabeça e o que você estava fazendo ou comendo antes da crise. Isso dará ao seu médico informações valiosas para um diagnóstico mais preciso e um plano de tratamento adequado.

Você já começou a fazer esse diário de sintomas para levar ao médico? Deixe seu 💛 nos comentários se você tem interesse em ter seu diário de sintomas da página Apoie-se: Sindrome de Meniere em breve 🥰🌿💛🤍


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28/08/2025

***O Dueto Dissonante da Noite***

A noite chega e, com ela, o som familiar e compassado dos grilos anunciando a primavera que vem. Para a maioria das pessoas, é um hino à paz, um lembrete de que o mundo, lá fora, segue seu ritmo natural, sereno e inalterável. Mas a minha experiência com esse som é diferente, e ela se aprofunda a cada nova estação. O que era para ser uma sinfonia tranquilizadora, para mim, se tornou um dueto desarmônico e incessante.

O grilo canta lá fora, uma melodia simples e rítmica. Mas aqui dentro, no santuário que é para ser o meu silêncio, o zumbido insiste em seu próprio refrão. Ele é agudo, persistente, um companheiro que não foi convidado e que nunca parte. E o mais frustrante é a forma como esses dois sons interagem. Em noites de sorte, o canto do grilo pode ser um alívio, um som alto e constante o suficiente para mascarar a minha própria trilha sonora interna. É um breve momento de trégua, uma ilusão de normalidade onde a natureza parece, por um instante, me dar um presente.

Mas há dias em que essa interação é uma tortura. E a verdade é que isso não depende apenas da minha audição, mas também de algo que eu mal posso sentir: a pressão do ar. Quando a pressão barométrica se torna instável, anunciando a chegada de uma tempestade ou de uma frente fria, meu mundo interno se desestabiliza junto. O ouvido, já sensível e comprometido, reage a essa mudança invisível, e o zumbido se intensifica, como se ganhasse força com a atmosfera pesada. Nesses dias, o som dos grilos não é um alívio; é um amplificador. A melodia deles se funde ao meu zumbido, tornando o ruído que já era insuportável em algo quase ensurdecedor. O que era um dueto dissonante se transforma em uma orquestra caótica, e o meu refúgio noturno se perde na confusão.

O som do grilo é orgânico, tem um propósito. Ele é a voz da vida selvagem, a promessa de que o ciclo da natureza continua. Meu zumbido não tem propósito algum. Ele é o sintoma de uma condição, um ruído sem significado que roubou a minha paz. E essa é a sutil tirania dos sons na minha vida: ser lembrado constantemente de que a beleza do mundo, como a canção dos grilos, é percebida através de um filtro distorcido e amplificado por uma condição invisível.

E é por isso que, nas noites mais tranquilas, quando o zumbido me permite, eu me concentro apenas no som dos grilos. Não na esperança de que um dia ele desapareça, mas na esperança de que eu possa aprender a ouvi-lo sem que o meu próprio zumbido me impeça de apreciar sua melodia. Porque o verdadeiro silêncio não é a ausência total de som, mas a capacidade de encontrar paz no meio do barulho. E essa é a minha busca, encontrar a harmonia na convivência com a minha própria canção interna, para que a canção dos grilos possa ser apenas deles, e não um lembrete do que foi perdido.





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(escrito por Andrea Escorcio, anfitriã da página Apoie-se: Sindrome de Meniere , paciente de Méniére, Paroxismia Vestibular e Migrânea Vestibular)

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São Paulo, SP

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