
15/07/2025
Algumas mães não enxergam o filho como um ser único, mas como uma extensão de si mesmas.
Criam não para libertar, mas para reproduzir sua imagem, suas expectativas, seus sonhos não vividos.
Nesse tipo de criação, não há espaço para o erro, para a diferença, para o desejo do outro. O amor vem condicionado: “Te amo se… você for como eu quero.”
Filhos criados como espelhos aprendem a se moldar, a agradar, a esconder o que são.
Crescem com medo de decepcionar, com culpa por existir fora do script materno.
E, muitas vezes, passam anos tentando se libertar dessa prisão invisível — onde o amor foi trocado pela exigência de perfeição.
Romper esse espelho não é romper com a mãe.
É romper com a “imagem idealizada” e escolher ser inteiro, mesmo que isso custe a aprovação de quem nunca viu o verdadeiro filho.
Com amor…