04/12/2020
Olá, quem ai gosta de livros do Wattpad e com uma pitada de hot??? Estou revisando HOMEM DE NEGÓCIOS... E gostaria de saber se alguém se interessa...
Vou deixar uma parte aqui para vocês conhecerem um pouco dos meus personagens....
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Chegamos na sala e minha mãe que abriu a porta. Vejo a sua forma imponente abrindo espaço para entrar.
- Vim buscar o que é meu. – ele está em um terno azul escuro, com alguns botões abertos no peito, e com o mesmo sorriso diabólico, o de vencedor.
Está bonito, mas a sua alma é negra e feia.
- Entre, – minha mãe dá espaço para ele passar e fecha a porta.
Ele veio em minha direção, com seus olhos pecaminosos me analisando. Olhei feio pra ele, não vou abaixar a cabeça.
- Bom dia, Anjo, - sua voz derrama sexualidade.
Será que faz de propósito?
- Não me chame assim, - ergo o queixo deixando claro que não gostei.
Ele ri.
- Me diz, o que vai fazer com a minha filha? - minha mãe o intimou, e fiquei de boca aberta.
- Bom, minha senhora, não acho que te deva explicações do que vou fazer com o que é meu, mas para deixar a senhora tranquila e estou de bom humor, eu digo. Vou me casar com ela.
- O que? – dissemos em uníssono.
- Não vou me casar com você, - falo o enfrentando.
- Claro que vai, esqueceu de que vai ser minha. Fará o que eu mandar. - Autoritário, egocêntrico e filho da p**a!
- Vai sonhando. – Cruzo os braços para deixar claro que não vai ser fácil.
- Rebelde? Humm assim que eu gosto, - fala com desejo nos olhos.
- Cretino.
- Já me chamaram de coisas piores, - ele dá de ombros.
- Tipo, demônio? – zombo.
- Não, essa é a primeira vez, mas gostei.
Argh.
- Id**ta! – resmungo e ele ri.
- Onde está o seu marido? - me ignora, falando com a minha mãe.
- Saiu, e você pode esperar lá fora se quiser. – minha mãe foi curta e grossa, o que arrancou mais risos dele.
- Não, vou esperar aqui mesmo, - sentou no sofá e colocou os pés, com sapatos caros, na mesinha de centro. – E pode me servir um café forte sem açúcar, por gentileza.
Amargo como ele. Folgado!
Minha mãe o fuzilou com os olhos, antes de ir para cozinha. Ela podia odiá-lo, mas jamais perderia o bom costume.
- Sente-se aqui, – ele aponta o seu lado vazio no sofá.
- Não quero vomitar no seu terno caro, - olho com desdém para ele, erguendo uma sobrancelha, mostrando que não me amedronta.
- Você é engraçada.
- E você é patético.
- Acho que podemos ser felizes afinal, – abre um meio sorriso ma***to.
Ignoro seu olhar malicioso.
- Você é linda, - olho em sua direção, surpresa, não estava esperando um elogio dele.
- Pena que não posso dizer o mesmo, - dei um meio sorriso falso.
Ele ri.
Minha mãe entrou na sala e colocou a bandeja de café na mesinha de centro, empurrando o pé dele do lugar.
- Obrigado, agora pode se retirar, estou gostando do papo com a sua filha, -foi ousado e sem noção.
Já disse que o odeio?
- Não vai me tratar assim dentro da minha casa rapaz, e ficarei aqui.
Minha mãe sentou no sofá de frente para ele e ainda se serviu de uma xícara de café para ela. Essa é minha he***na.
- Porque quer se casar com a minha filha? – não mãe, ela estava indo tão bem, provoca-lo, só vai piorar a situação.
- Porque eu posso.
Me sentei ao lado dela no sofá, coloquei um pouco de café na xicara e provei um gole, estou com medo de que não desça.
- O que vai fazer com ela?
Cuspi tudo o café de volta, tossindo.
O que minha mãe pensa que está fazendo? Meu Deus me salva dessa vida triste.
Ele tirou um lenço do bolso do terno e me entregou, quase joguei de volta na cara dele, mas estava toda babada e precisava do ma***to pano.
Cheirava tão bem quanto ele. DE ONDE SAIU ESSE PENSAMENTO?
Ele volta a falar, como se não tivesse acabado de cuspir nos seus belos sapatos.
- Ninguém nunca te explicou o que se faz em um casamento? E se a senhora não sabe, seu marido deve estar fazendo alguma coisa errada. – odeio o jeito debochado dele, e se tivesse um buraco aqui me enfiaria dentro.
Se não tem o que falar não fale, mãe.
Implorei em pensamento para ela ficar quieta. Dizem que mãe tem um segundo sentido com os filhos, espero que funcione.
- Mais respeito na minha casa, moço, sei bem o que se faz em um casamento, só espero que não use a força com a minha Sofia.
Claro, mas é claro que isso não funciona, não comigo, não quando a vida é uma m***a.
- Não sou assim, senhora, a não ser que ela queira.
P**A M***A!
Nunca pensei em tantos palavrões, mas ele consegue tirar o pior de mim.
- Já chega! – fico em pé. – Você é nojento e você, mãe, pare de fazer esses tipos de perguntas estranhas.
- Só não quero que ele te machuque, - ela falou tristonha, como se fosse impedir, caso ele realmente me forçasse a algo.
- Ele já me machucou.
O canalha ri, ma***to.
Ouço a porta abrir e meu pai entra.
- Ge, consegui mais um... e você já está aqui, – meu pai fala, com tom de desgosto na voz.
- Vejo que conseguiu algo, é o meu dinheiro? – ele diz com autoridade.
- Falta pouco para completar, se me der mais um tempo consigo o resto, – a voz do meu pai era esperançosa, achava mesmo que esse homem ia ser generoso a esse ponto.
- O seu tempo acabou, e não aceito metade.
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Não sei se eu odeio ou se eu amo ele.... sei lá estou indecisa...
Se alguém se interessar deixa eu quero que mando o link.... Obrigado!