Dr. Denis Sakai - Ortopedia e Cirurgia da Coluna Vertebral

Dr. Denis Sakai - Ortopedia e Cirurgia da Coluna Vertebral Ortopedista e cirurgião de coluna com ênfase em deformidades da coluna vertebral (escoliose, cifose, cifoescoliose). Casa de SP), Mestrado (UNICAMP).

Médico de UNICAMP (2005),Ortopedia e Traumatologia / Fellowship em Cirurgia da Coluna (Sta.

Um dos meus locais de atendimento, o Centro Médico da AACD. A AACD é um hospital especializado no tratamento das doenças...
04/10/2023

Um dos meus locais de atendimento, o Centro Médico da AACD.
A AACD é um hospital especializado no tratamento das doenças da coluna pediátrica e do adulto.

23/05/2023
De 13 a 15 de Abril ocorrerá o Current Concepts in Spine Deformity, um curso muito completo e imperdível para todos que ...
12/04/2023

De 13 a 15 de Abril ocorrerá o Current Concepts in Spine Deformity, um curso muito completo e imperdível para todos que tratam deformidades da coluna vertebral. Este curso é promovido pela Scoliosis Research Society e contará com a presença de palestrantes nacionais e internacionais. Mais informações no link https://rb.gy/04sib7

Scoliosis Research Society

Aqui na   , congresso anual da Scoliosis Research Society!Interessantíssimo ouvir como o Brasil esteve inserido nos prim...
14/09/2022

Aqui na , congresso anual da Scoliosis Research Society!
Interessantíssimo ouvir como o Brasil esteve inserido nos primórdios da cirurgia de escoliose!

14/09/2022

Este é um bimodelo da coluna vertebral.
Nada mais é do que uma impressão 3D de uma coluna vertebral real, feita através de imagens da tomografia computadorizada do paciente.
É de extrema utilidade para entendermos a doença do paciente e auxilia muito no planejamento e execução da cirurgia!

www.colunabr.com

Do que são feitos os materiais utilizados na cirurgia de escoliose idiopática do adolescente?Esta é outra dúvida muito c...
11/03/2021

Do que são feitos os materiais utilizados na cirurgia de escoliose idiopática do adolescente?

Esta é outra dúvida muito comum dos pacientes.

Antigamente os materiais eram feitos de uma liga de aço. Os pacientes com implantes feitos de aço podem ter restrições para realizar ressonâncias magnéticas. Dentro do campo eletromagnético o material pode vibrar, esquentar e até se movimentar podendo ter consequências desastrosas.

Atualmente utilizamos ligas de titânio para os parafusos. As hastes podem ser de titânio ou cromo-cobalto. As hastes conectam os parafusos, e possibilitam que a correção da escoliose seja mantida. Desta forma, o material da haste pode influenciar no grau de correção da escoliose a longo prazo.

As ligas de titânio são menos rígidas que as de cromo-cobalto. Isto significa que a correção da escoliose pode ser gradualmente perdida ao longo do tempo. A haste vai cedendo.

As ligas de titânio e cromo-cobalto não apitam em aeroportos e bancos e são extremamente leves.

Entre na cabeça de um cirurgião durante uma cirurgia de escoliose idiopática do adolescente!O tratamento cirúrgico da es...
10/03/2021

Entre na cabeça de um cirurgião durante uma cirurgia de escoliose idiopática do adolescente!

O tratamento cirúrgico da escoliose idiopática do adolescente é considerada de grande porte. Pode levar quase 2 horas para preparar o paciente até o início da cirurgia no centro cirúrgico. O ato cirúrgico em si pode demorar 6 horas ou mais. Isto faz com que o cirurgião passe pelo menos 8 horas do dia preocupado com apenas um único procedimento cirúrgico!

A expectativa do paciente e da família na maior parte das vezes é saber se no final da cirurgia a coluna ficará retinha.

Nosso objetivo vai muito além!

Pensamos em várias questões quando estamos operando:
- Tudo aquilo que necessito está disponível?
- O paciente está confortavelmente posicionado?
- O anestesista está preocupado com alguma coisa antes de iniciar a cirurgia?
- A cirurgia está do tamanho adequado? Estou fazendo uma cirurgia maior, menor ou do tamanho adequado para este paciente?
- Será que no final os ombros estarão no mesmo nível?
- Será que conseguimos corrigir a escoliose de forma harmoniosa, mantendo a cabeça alinhada com a pelve?
- Conseguimos preservar a segurança dos nervos do paciente durante as manobras de correção?
- Todos os parafusos que colocamos estão perfeitamente colocados, sem risco para o paciente?

Quando terminamos a cirurgia não conseguimos ter certeza absoluta que todos os objetivos e anseios foram atendidos, mas sabemos que fizemos o nosso melhor.

Quais os riscos da cirurgia para escoliose idiopática do adolescente?Existe um medo muito grande quando falamos de cirur...
07/03/2021

Quais os riscos da cirurgia para escoliose idiopática do adolescente?

Existe um medo muito grande quando falamos de cirurgia de correção de escoliose.

O procedimento cirúrgico é considerado grande: o tempo de cirurgia pode chegar a 6-8 horas, há possibilidade de sangramento significativo com necessidade de transfusão de sangue e o paciente pode necessitar de terapia intensiva.

Tendo dito tudo isto, quando realizada de forma adequada, a cirurgia é segura.

Quais os principais riscos de um procedimento como este?

Tendo como base um levantamento de dados muito grande da Scoliosis Research Society, a principal sociedade mundial de estudos de deformidades da coluna vertebral, publicado em 2016, podemos dizer que os riscos existem, mas são pequenos.

Considerando TODAS as formas de deformidade da coluna, incluindo as mais graves e as não idiopáticas:

Risco de óbito: 0.12%
Risco de dano neurológico: 0.79%
Cegueira: 0.19%
Infecção: 1.14%

Com a constante evolução da medicina, espera-se que os riscos de complicações diminuam cada vez mais!

Quando indicamos o tratamento cirúrgico na escoliose idiopática do adolescente?Depende de alguns fatores.Pacientes com c...
03/03/2021

Quando indicamos o tratamento cirúrgico na escoliose idiopática do adolescente?

Depende de alguns fatores.

Pacientes com curvas de 50 graus ou mais têm indicação de tratamento cirúrgico independentemente da idade, pelo risco de progressão da curva.

Isto quer dizer que mesmo adultos jovens com curvas de 50 graus ou mais devem obrigatoriamente ser operados?

A resposta é depende!

Se a escoliose aumentar durante o acompanhamento ao longo do tempo, a cirurgia é o caminho mais adequado. Os relatos da literatura apontam que estas curvas que atingem 50 graus podem aumentar 1 grau por ano.

Caso a curva permaneça estável, o paciente pode seguir acompanhando a escoliose.

Colete funciona?O colete realmente ajuda no tratamento da escoliose idiopáticado adolescente?Esta foi uma questão de deb...
01/03/2021

Colete funciona?

O colete realmente ajuda no tratamento da escoliose idiopática
do adolescente?

Esta foi uma questão de debate por muito tempo e o motivo é muito simples: sempre foi difícil avaliar quantas horas por dia o paciente utilizava o colete.
Uma forma simples de resolver esta questão foi colocando um sensor de temperatura nos coletes. Desta forma era possível saber de forma objetiva quantas horas por dia os pacientes utilizavam o colete.

Este estudo de 2013 (BRAIST) publicado em uma das revistas médicas mais conceituadas do mundo comparou 2 grupos de pacientes, um que utilizava o colete e outro que não utilizava.

Os resultados mostraram que o tempo de uso do colete é proporcional ao seu benefício.

O estudo teve que ser interrompido pois os dados analisados no meio do estudo demonstravam uma evolução muito melhor do grupo que utilizava o colete.

Desta forma, a partir de 2013, o colete tornou-se tratamento obrigatório nos casos em que há indicação.

Quando indicar o tratamento cirúrgico na escoliose idiopática do adolescente?Esta é uma das dúvidas mais frequentes no c...
28/02/2021

Quando indicar o tratamento cirúrgico na escoliose idiopática do adolescente?

Esta é uma das dúvidas mais frequentes no consultório médico!
A indicação de tratamento cirúrgico na escoliose idiopática do adolescente depende de vários fatores como tamanho da escoliose, grau de maturidade esquelética da coluna vertebral e aumento da curva ao longo do tempo
Na grande maioria dos casos, curvas acima de 50 graus ou que aumentem mais do que isso devem ser operadas.

Sabe por quê?

Este artigo de 2019 sobre a evolução natural das escolioses idiopáticas não tratadas mostrou que:

- Pacientes não tratados tem maior chance de desenvolver dores crônicas nas costas ao longo da vida
- Curvas torácicas entre 50 e 75 graus possuem chances maiores de aumentar ao longo do tempo sem tratamento cirúrgico
- Curvas torácicas maiores de 50 graus são preditoras de problemas pulmonares.

Qual o problema em utilizar APENAS a classificação de Risser para definir o hora de indicar ou tirar o colete no tratame...
16/02/2021

Qual o problema em utilizar APENAS a classificação de Risser para definir o hora de indicar ou tirar o colete no tratamento da escoliose idiopática do adolescente?

Ao longo dos anos vários estudos demonstraram que ALGUNS adolescentes com Risser 5 apresentavam piora da escoliose.

Meninos tem um risco maior de evoluir desta forma, comparados com meninas.

Outra crítica à esta classificação é que sabemos bem os riscos de evolução da escoliose com Risser 0 ou 1. Também sabemos que a MAIORIA dos que atingem o Risser 5 finalizaram seu crescimento e podem ter estabilizado a curva.

Entretanto, os estágios 2, 3 e 4 são uma incógnita durante o tratamento.

Uma forma melhor de avaliar as diferentes fases de crescimento da coluna foi então proposta por James Sanders.

Esta classificação é baseada na ossificação do punho e dos dedos da mão esquerda.

A classificação de Risser foi descrita em 1958. É a mais antiga das classificações atualmente utilizadas para estimar o ...
15/02/2021

A classificação de Risser foi descrita em 1958. É a mais antiga das classificações atualmente utilizadas para estimar o grau de maturação da coluna vertebral.

A partir da radiografia da bacia numa projeção de frente (ou de costas) é possível observar o sinal de Risser que nada mais é do que a ossificação da parte superior do osso ilíaco (apófise do ilíaco). A classificação de Risser é então determinada da seguinte forma:

Divide-se a projeção do ilíaco em 4 parte iguais.

Rissser 0: ausência de sinais de ossificação da apófise do ilíaco

Risser 1: ossificação do 1/4 mais “externo” da apófise do ilíaco

Risser 2: ossificação de 2/4 (ou metade) da apófise do ilíaco

Risser 3: ossificação de 3/4 da apófise do ilíaco

Risser 4: sinais de ossificação de toda a extensão da apófise do ilíaco, mas ainda como área não ossificada com o ilíaco

Risser 5: ossificação completa da apófise do ilíaco com extensão da fusão ao ilíaco

Por muito tempo esta classificação foi utilizada para guiar a indicação do uso de coletes no tratamento da escoliose idiopática do adolescente.

Antigamente acreditava-se que adolescentes com sinal de Risser 0 a 2 eram bons candidatos a uso de colete. O sinal de Risser 3 era um corte para tal indicação, sendo raramente indicado nos casos de Risser 4 e 5.

Atualmente utilizamos outras formas de avaliar o crescimento esquelético da coluna vertebral. Sim, ainda utilizamos o Sinal de Risser mas de uma forma mais criteriosa.

Até quando preciso usar o colete?Uma das perguntas mais frequentes no tratamento não cirúrgico da escoliose idiopática d...
13/02/2021

Até quando preciso usar o colete?

Uma das perguntas mais frequentes no tratamento não cirúrgico da escoliose idiopática do adolescente é “até quando preciso usar o colete?”

Nossa recomendação ainda é manter a indicação do colete até o final do crescimento da coluna vertebral.

E como saber quando chegamos neste estágio?

Existem formas de avaliar a maturação esquelética. Talvez o método mais conhecido seja a classificação de Risser.

Há várias críticas com relação a este sistema de classificação. Atualmente temos outras formas de avaliação como o método de Sanders e o método de ossificação do úmero proximal.

Amanhã falarei um pouco mais sobre os diferentes métodos de avaliação de crescimento da coluna.

Com que freqüência devemos realizar radiografias para acompanhar uma escoliose idiopática do adolescente?A melhor respos...
11/02/2021

Com que freqüência devemos realizar radiografias para acompanhar uma escoliose idiopática do adolescente?

A melhor resposta é: A MENOR POSSÍVEL!

Quanto menos radiografias realizarmos, melhor para os pacientes. Períodos de crescimento mais rápido da coluna vertebral podem necessitar de exames de uma forma mais frequente, a cada 6 meses ou um pouco menos.

Uma forma de diminuir o número de radiografias é limitando as incidências das radiografias durante o acompanhamento, realizando apenas a incidência póstero-anterior quando possível.

A tomografia computadorizada deve ser EVITADA como avaliação de rotina para pacientes com escoliose idiopática do adolescente, com raríssimas exceções.

Sabe como diminuir a exposição à radiação nos pacientes com escoliose idiopática do adolescente?- Faça as radiografias c...
10/02/2021

Sabe como diminuir a exposição à radiação nos pacientes com escoliose idiopática do adolescente?

- Faça as radiografias com a incidência dos raios-x de trás para frente (incidência pósteo-anterior)
- Sempre que possível utilize protetores de chumbo para as mamas, gônadas e tireóide.
- Faça apenas as radiografias essenciais para aquele momento de acompanhamento.

Quer um exemplo?
Radiografias com inclinações laterais são ideais para a programação da cirurgia. Pouco ajuda realizar estas radiografias se o tratamento não for cirúrgico.

- Sempre que possível, utilize o EOS veja no post anterior). Esta nova tecnologia consegue diminuir muito a carga de radiação!

Qual a importância de diminuir a exposição à radiação nas crianças e adolescentes com doenças da coluna? iSabia que um a...
09/02/2021

Qual a importância de diminuir a exposição à radiação nas crianças e adolescentes com doenças da coluna? i
Sabia que um adolescente com escoliose idiopática realiza em média 20 radiografias ao longo do seu tratamento? Sabia que as crianças menores de 10 anos de idade ficam mais expostas ainda à radiação ao longo da vida?

Qual a importância disso?

Estudo recente demonstrou que adolescentes com escoliose idiopática do adolescente apresentaram um risco maior de desenvolver câncer, como câncer de mama por exemplo, quando comparado com indivíduos sem a mesma doença.

02/02/2021

A tratamento cirúrgico da escoliose idiopática do adolescente pode ser necessário em algumas situações. Sabe quais?

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Rua Estados Unidos, 431
São Paulo, SP
01427000

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