16/05/2025
O tratamento do glaucoma tem como principal objetivo reduzir a pressão intraocular, geralmente com o uso de colírios. Em casos mais avançados ou de difícil controle, podem ser recomendados procedimentos a laser, medicamentos orais ou cirurgias.
A abordagem escolhida varia de acordo com o tipo e a gravidade da condição. Quando há doenças associadas, como diabetes, é essencial tratá-las em paralelo.
O tratamento costuma iniciar-se de forma clínica, com colírios. Nos casos crônicos, seu uso contínuo é indispensável, já que o glaucoma não tem cura, apenas pode ser controlado.
Quando a terapia inicial não é suficiente para estabilizar a pressão ocular, o oftalmologista pode indicar intervenções cirúrgicas, entre as quais destacam-se:
🔹 Trabeculoplastia a laser
Procedimento que utiliza laser de baixa energia para melhorar a drenagem do humor aquoso, reduzindo a pressão ocular. É indicado principalmente para glaucoma de ângulo aberto e pode ser repetido se necessário.
🔹 Iridectomia a laser
Indicada para glaucoma de ângulo fechado, essa técnica cria uma pequena abertura na íris para permitir o fluxo do humor aquoso entre as câmaras do olho, aliviando o bloqueio.
🔹 Trabeculectomia
Cirurgia tradicional usada quando os colírios e o laser não são eficazes. Cria uma nova via de drenagem para o humor aquoso, ajudando a manter a PIO sob controle.
🔹 Cirurgia MIGS (Minimally Invasive Glaucoma Surgery)
Método mais avançado, moderno e menos invasivo, ideal para casos leves a moderados. Utiliza dispositivos biocompatíveis que causam menos danos às estruturas oculares, com menor risco de complicações e recuperação mais rápida.
Cada tipo de cirurgia tem indicações específicas e deve ser avaliado individualmente. O acompanhamento regular com o oftalmologista é essencial para definir o melhor momento e o tipo de intervenção adequada.