11/05/2025
Eu achava que sabia quem eu era. Achava que entendia o que era amor, entrega, exaustão.
E então o Léo nasceu — e junto com ele, nasceu uma nova versão de mim.
(Aliás, se você me conhecia antes, te convido a me conhecer de novo.)
Ser mãe vira tudo do avesso. Você não se reconhece — literalmente. Abre o armário e não reconhece suas roupas, questiona seus valores, suas certezas, sua identidade.
E no meio do caos, do choro (dele e meu), das noites picadas, das dúvidas e recomeços, vai se reconstruindo.
A maternidade não chega leve. Ela chega como um vendaval — derruba certezas, desafia limites, estica a alma até onde você achava que não dava mais.
Sim, ser mãe cansa.
Cansa além do que eu achava possível.
Cansa o corpo, a mente, e às vezes até o coração.
Mas ao mesmo tempo, é a maior prova da presença de Deus.
É um amor que não se explica — te falta o ar só de pensar.
Você encontra forças onde jurava que não existiam.
Eu olho pro Léo e tudo se acalma, tudo muda de ritmo, tudo ganha um novo sentido.
E nesse caminho, algo mudou profundamente em mim: a empatia.
Me tornei mais empática comigo, com outras mulheres, e especialmente com outras mães.
Porque maternar é viver um milagre!
Cada mulher carrega batalhas invisíveis. E no fundo, todas nós estamos tentando fazer o melhor com o que temos.
A maternidade não é conto de fadas.
Ela é real, intensa, profunda.
E mesmo nos dias mais difíceis, eu olho pro meu pequeno e penso:
“Obrigada por ter me escolhido, filho. Obrigada por vir me ensinar o que realmente importa. Por me mostrar o que é amor de verdade.”