Marcia Britto de Macedo Soares - Médica Psiquiatra

Marcia Britto de Macedo Soares - Médica Psiquiatra Consultório Médico - Psiquiatria - CRM: 62264-SP / RQE 78546
Estudou na Faculdade de Medicina-USP,

Nas doenças autoimunes, o sistema imunológico — que normalmente nos defende contra vírus e bactérias — passa a atacar te...
21/08/2025

Nas doenças autoimunes, o sistema imunológico — que normalmente nos defende contra vírus e bactérias — passa a atacar tecidos saudáveis do próprio organismo. Mas os impactos não ficam restritos ao corpo: muitas pessoas também enfrentam questões de saúde mental.

Um estudo recente publicado no BMJ Mental Health analisou dados de mais de 1,5 milhão de participantes no Reino Unido. Os resultados mostraram que 28,8% das pessoas com doenças autoimunes tiveram algum transtorno mental ao longo da vida. As mulheres representaram cerca de 74% desse grupo e apresentaram maior prevalência de problemas psiquiátricos.

Embora a pesquisa não tenha medido diretamente marcadores inflamatórios, os achados sugerem que o estado inflamatório crônico característico das doenças autoimunes pode estar relacionado a alterações na saúde mental.

Por isso, é fundamental que o cuidado seja integral: tratar a doença física sem olhar para o sofrimento emocional é deixar de cuidar de uma parte essencial da pessoa. Reconhecer que corpo e mente caminham juntos não é apenas um princípio teórico — é um passo concreto para oferecer um atendimento mais humano, completo e eficaz.

Referência:
LEWIS G, DELGADO G, KIVIMÄKI M, et al. Association between autoimmune diseases and mental health: findings from a cross-sectional study of over 1.5 million participants in the UK. BMJ Ment Health. 2025;28(1):e301706. doi:10.1136/bmjmh-2024-301706. Available from: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/40494639/

Dra. Marcia B. Macedo Soares
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Você já sentiu como se sua mente estivesse “embaçada” ou mais lenta do que o normal?A chamada névoa mental não é uma doe...
19/08/2025

Você já sentiu como se sua mente estivesse “embaçada” ou mais lenta do que o normal?

A chamada névoa mental não é uma doença em si, mas sim um conjunto de sintomas que incluem lentidão no raciocínio, dificuldade de concentração, confusão e cansaço mental. Ela pode surgir mesmo quando não estamos sob esforço mental intenso, tornando tarefas simples surpreendentemente difíceis.

Diversos fatores podem contribuir para essa sensação de “mente nublada”. Noites mal dormidas, estresse crônico, alimentação inadequada, desidratação, excesso de tempo diante de telas são causas comuns.

Alterações hormonais, como as que ocorrem na gravidez e na menopausa, condições clínicas como lúpus, diabetes, hipotireoidismo ou sequelas de infecções virais (incluindo a Covid-19), transtornos de ansiedade, depressão, e TDAH, também contribuem para esse estado mental.

Como enfrentar essa condição? O primeiro passo é identificar a causa. Melhorar a qualidade do sono, cuidar da alimentação, movimentar o corpo e encontrar formas de reduzir o estresse costumam ajudar muito. Porém, se os sintomas persistirem, é fundamental procurar avaliação médica.

Compreender o que está por trás dessas mudanças né o caminho para recuperar clareza, energia e bem-estar.

Dra. Marcia B. Macedo Soares
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O uso precoce do celular pode afetar a saúde mental dos jovens?Você já parou para pensar em como o celular influencia su...
14/08/2025

O uso precoce do celular pode afetar a saúde mental dos jovens?

Você já parou para pensar em como o celular influencia sua mente? Se para nós, adultos, já é difícil lidar com a enxurrada de informações e comparações nas redes sociais, imagine para crianças e adolescentes, que ainda estão formando sua identidade.

Um estudo publicado em 2025, que incluiu quase dois milhões de pessoas em 168 países, trouxe um alerta: receber um smartphone antes dos 13 anos está associado a mais problemas emocionais na de vida de jovens adultos.

Entre os sinais observados estão: pensamentos suicidas, baixa autoestima, dificuldade para lidar com as próprias emoções, sensação de estar desconectado do mundo real.

Esses efeitos parecem ser ainda mais intensos entre meninas e podem ser agravados pelo uso excessivo das redes sociais, pelo cyberbullying, pelo sono prejudicado e por relações familiares fragilizadas.

É importante destacar: o estudo não prova que o celular causa esses problemas, mas mostra uma relação consistente em diferentes países. Especialistas alertam que quanto mais cedo o acesso, maior a exposição a riscos emocionais num período delicado de desenvolvimento.

O que fazer então? Não se trata de demonizar a tecnologia, mas de definir limites claros e orientar as crianças sobre o uso consciente dos smartphones.

Escolher o momento certo para introduzir o celular pode ser decisivo para formar adultos mais saudáveis, confiantes e preparados para um mundo cada vez mais conectado.

Referência:
Thiagarajan TC, Newson JJ, Swaminathan S. Protecting the developing mind in a digital age: a global policy imperative. Journal of Human Development and Capabilities. 2025;26(4):493–504. https://doi.org/10.1080/19452829.2025.2518313

Dra. Marcia B. Macedo Soares
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A relação entre saúde mental e fertilidade é complexa. Não existe consenso de que ansiedade ou estresse reduzam de forma...
12/08/2025

A relação entre saúde mental e fertilidade é complexa. Não existe consenso de que ansiedade ou estresse reduzam de forma consistente as chances de gravidez em todos os casos, mas pesquisas mostram que o estado emocional pode ter efeitos pontuais em fases específicas do ciclo.

Em um estudo com casais em fertilização in vitro, níveis mais altos de pessimismo se associaram a estimulação hormonal mais longa, e sintomas depressivos no parceiro estiveram ligados a menor taxa de fertilização. Isso sugere que o bem-estar emocional de ambos pode ter implicações biológicas e práticas no processo.

Por outro lado, meta-análises indicam resultados mistos: alguns estudos não encontraram ligação direta com a taxa final de gravidez, mas mostraram efeitos pontuais em fases como coleta de óvulos, fertilização ou implantação.

Independentemente de afetar diretamente a concepção, o sofrimento emocional ligado à infertilidade impacta qualidade de vida, adesão ao tratamento e relação do casal.

Por isso, o suporte psicológico é recomendado — ele pode reduzir ansiedade e depressão, e, em alguns contextos, até melhorar resultados clínicos.

Cuidar da saúde mental durante o tratamento de fertilidade, portanto , é parte do cuidado integral.

Referências:
1. Quant HS, et al. Reproductive implications of psychological distress for couples undergoing IVF. J Assist Reprod Genet. 2013;30(11):1451–1458.

2. Boivin J, et al. Emotional distress in infertile women and failure of assisted reproductive technologies: meta-analysis of prospective psychosocial studies. BMJ. 2011;342:d223.

3. Frederiksen Y, et al. Efficacy of psychosocial interventions for psychological and pregnancy outcomes in infertile women and men

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10/08/2025

Feliz Dia dos Pais!

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Sim — embora o termo “depressão de alto funcionamento” não exista oficialmente nos manuais diagnósticos, ele descreve be...
07/08/2025

Sim — embora o termo “depressão de alto funcionamento” não exista oficialmente nos manuais diagnósticos, ele descreve bem uma realidade clínica: a de pessoas que enfrentam sintomas depressivos persistentes, mas conseguem manter uma aparência de normalidade e produtividade.

Esses indivíduos continuam trabalhando, interagindo socialmente e cumprindo compromissos, mas cada tarefa exige um esforço interno imenso. A depressão não “paralisa” essas pessoas, mas as esgota silenciosamente.

Como indivíduos com distimia (hoje chamada de transtorno depressivo persistente) seguem suas rotinas enquanto convivem com profundo sofrimento psíquico?

Adler e colaboradores, em estudo publicado em 2015, avaliaram a resposta a uma intervenção que combinava psicoterapia e suporte no ambiente de trabalho, com resultados expressivos na redução de faltas e melhora da produtividade.

Embora distimia e “depressão de alto funcionamento” não sejam sinônimos, os sintomas podem se sobrepor: cansaço constante; irritabilidade; dificuldade de concentração; baixa autoestima; falta de prazer nas atividades; dificuldade de se conectar emocionalmente com os outros. Muitas dessas pessoas nem percebem que estão deprimidas, já que não se encaixam no estereótipo da pessoa “incapacitada” pela doença.

Essa forma de depressão pode passar despercebida tanto por quem sofre quanto por familiares e colegas. O acompanhamento psicológico é fundamental, mesmo quando a vida “segue normalmente”.

Rendimento não é sinônimo de bem-estar. Cuidar do sofrimento invisível é uma forma de prevenção.

Fonte:
Adler et al. Improving work outcomes of dysthymia (persistent depressive disorder) in an employed population. https://doi.org/10.1016/j.genhosppsych.2015.04.001

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O TDAH na vida adulta, quando não é adequadamente diagnosticado ou tratado, pode levar a um risco significativamente mai...
05/08/2025

O TDAH na vida adulta, quando não é adequadamente diagnosticado ou tratado, pode levar a um risco significativamente maior de burnout — estimado em cerca de 54 % dos adultos com o transtorno, contra 18 % na população geral

Uma dificuldade central é o prejuízo nas funções executivas (como organização, gestão do tempo e resolução de problemas), que atuam como mediadores entre o TDAH e a exaustão mental e emocional.

Adultos com TDAH não tratado convivem frequentemente com sobrecarga emocional, incluindo sensibilidade à reprovação, baixa autoestima, comorbidades como depressão e ansiedade, além de padrões de vida desgastantes (como jornadas longas ou hiperfoco que ignora necessidades físicas).

Esses fatores combinados criam um ciclo de frustração e autocobrança intensa: a tentativa de “funcionar como os outros” torna-se uma pressão constante, perpetuando a sensação de incompetência e sobrecarga emocional. Ao longo do tempo, surgem sintomas de burnout como fadiga intensa, piora do sono, irritabilidade, isolamento social, procrastinação, baixa autoestima e abandono de tarefas.

Por isso, é fundamental falar sobre o TDAH na vida adulta: somente com o diagnóstico e o tratamento adequados — que podem incluir terapia, medicação, estratégias comportamentais e ajustes no ambiente de trabalho — é possível interromper o ciclo negativo, reduzir os riscos de burnout e promover formas mais saudáveis de lidar com as particularidades do transtorno.

Fontes:
Turjeman-Levi Y, et al. Executive function deficits mediate the relationship between employees' ADHD and job burnout. AIMS Public Health. 2024. doi: 10.3934/publichealth.2024015. PMID: 38617412; PMCID: PMC11007411.

Oscarsson M et al. Stress and work-related mental illness among working adults with ADHD: a qualitative study.BMC Psychiatry. 2022 Nov 30;22:751. doi: 10.1186/s12888-022-04409-w

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Nossos músculos fazem muito mais do que movimentar o corpo. Quando se contraem, especialmente durante a prática de exerc...
31/07/2025

Nossos músculos fazem muito mais do que movimentar o corpo. Quando se contraem, especialmente durante a prática de exercícios, liberam substâncias chamadas miocinas, que agem em diversos órgãos, inclusive no cérebro.

As miocinas agem como mensageiras entre o corpo e o sistema nervoso. Algumas são capazes de atravessar a barreira hematoencefálica e promover neuroproteção, crescimento de novas conexões neurais, melhora da memória e da atenção.

Entre as principais miocinas com impacto cognitivo, destacam-se: o BDNF (Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro), que estimula a formação de novas conexões cerebrais e está diretamente ligado ao aprendizado e à memória; a irisina, derivada do músculo em movimento, que favorece o crescimento de neurônios e tem efeito protetor contra doenças neurodegenerativas; a cathepsina B, associada à melhora da memória e à neurogênese, especialmente após treinos de resistência; a IL-6 que, apesar de conhecida como inflamatória, quando é induzida por atividade física tem ação anti-inflamatória e pode ajudar a modular processos cerebrais; e a IGF-1, que estimula a plasticidade neural e é importante para a regeneração e manutenção do tecido cerebral.

Programas regulares de atividade física, especialmente os que combinam treinamento de força e exercícios aeróbicos, promovem melhora da cognição, reduzem o risco de demência e até revertem casos leves de comprometimento cognitivo. Isso ajuda a explicar por que a sarcopenia (perda de massa muscular com o envelhecimento) está associada a um risco maior de declínio cognitivo.

Portanto, se queremos preservar a saúde mental ao longo da vida, o exercício físico é parte fundamental da estratégia.

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Mesmo quando sabemos que o fim se aproxima, a morte de alguém que amamos pode nos atingir com força e surpresa. No entan...
29/07/2025

Mesmo quando sabemos que o fim se aproxima, a morte de alguém que amamos pode nos atingir com força e surpresa.

No entanto, acompanhar os momentos finais de um familiar ou amigo pode levantar uma questão delicada e importante: é possível se preparar para a morte de um ente querido?

Sim, é possível encarar a finitude com mais naturalidade. Conversar abertamente com a pessoa em cuidados paliativos pode ser um ato de amor: perguntar como ela gostaria de viver seus momentos finais, oferecer acolhimento emocional, organizar rituais de despedida e antecipar decisões práticas e burocráticas pode tornar a experiência mais humana e amorosa.

A morte não precisa ser um tabu. Apesar de ser um momento profundamente doloroso, é possível, sim, prepararmo-nos para a despedida.

Cada pessoa viverá o luto de maneira única, mas, quando há espaço para o diálogo e o afeto nos dias que antecedem a partida, o processo de luto pode se tornar mais consciente. Afinal, preparar-se para a morte também é uma forma de honrar a vida.

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A saúde mental não se limita apenas a desequilíbrios neuroquímicos. Um número crescente de pesquisas aponta a inflamação...
22/07/2025

A saúde mental não se limita apenas a desequilíbrios neuroquímicos. Um número crescente de pesquisas aponta a inflamação como um fator relevante na fisiopatologia de diversas condições psiquiátricas, como depressão, esquizofrenia e transtorno bipolar.

Essa perspectiva amplia o olhar sobre as origens e as possibilidades terapêuticas desses transtornos.
Um dos achados mais promissores nesse campo é o conceito do eixo intestino–cérebro, uma via de comunicação complexa entre o sistema digestivo, o sistema nervoso e o sistema imunológico.

Estudos têm demonstrado que a microbiota intestinal — o conjunto de microrganismos que habitam o intestino — pode influenciar diretamente o funcionamento cerebral.

A disbiose intestinal (desequilíbrio na composição da microbiota) pode induzir a ativação de respostas inflamatórias sistêmicas e no sistema nervoso central, e estaria associada a mudanças no comportamento, no humor e na cognição.

Revisões sistemáticas identificaram alterações na composição da microbiota intestinal em indivíduos com transtornos como esquizofrenia, depressão maior e transtorno bipolar.

A partir dessas descobertas, surgem novas possibilidades terapêuticas, como o uso de psicobióticos (probióticos com efeitos sobre a saúde mental), medicamentos imunomoduladores e estratégias nutricionais voltadas para a modulação da inflamação e da microbiota intestinal.

Os pesquisadores ressaltam que ainda são necessárias mais investigações para compreender com maior profundidade os mecanismos envolvidos.

Mesmo assim, é possível afirmar que a interação entre sistema imunológico, microbiota e cérebro representa um avanço significativo na compreensão dos transtornos mentais, abrindo caminho para abordagens mais integradas, personalizadas e eficazes no cuidado à saúde mental.

Referência:
OUABBOU S. et al. DOI: 10.1007/s12264-020-00535-1

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A leitura é uma prática enriquecedora. Por meio dela, ampliamos nossa visão de mundo, entramos em contato com o universo...
17/07/2025

A leitura é uma prática enriquecedora. Por meio dela, ampliamos nossa visão de mundo, entramos em contato com o universo interior e aprimoramos habilidades cognitivas, como a concentração e a memória. Mas a leitura pode ser mais do que um hábito intelectual — pode também se tornar uma aliada no cuidado com a saúde mental. É nesse contexto que surge a biblioterapia.

A biblioterapia é uma prática terapêutica que utiliza a leitura como ferramenta para aliviar o estresse, promover o autoconhecimento e estimular a expressão emocional. Pode ser aplicada em sessões individuais ou em grupo, com o objetivo de criar um espaço de acolhimento, reflexão e diálogo por meio da literatura.

Existem diferentes formas de conduzir essa prática. Na biblioterapia reflexiva, o foco está em estimular a pessoa a relacionar o conteúdo do texto com suas próprias vivências e emoções. Já a biblioterapia dialogada promove conversas entre os participantes, incentivando a troca de percepções e sentimentos despertados pela leitura. Há ainda a biblioterapia com escrita terapêutica, que combina a leitura com atividades de escrita como forma de expressão e elaboração de experiências.

As sessões podem ser conduzidas por psicólogos, biblioterapeutas ou educadores capacitados na área. Embora a biblioterapia não substitua tratamentos psicológicos ou psiquiátricos, ela pode atuar como uma terapia complementar, auxiliando no processo de autoconhecimento, na elaboração de emoções e no fortalecimento do vínculo com a própria história.

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As apostas acompanham o comportamento humano há milênios. No entanto, com os avanços da tecnologia, os jogos de azar tor...
16/07/2025

As apostas acompanham o comportamento humano há milênios. No entanto, com os avanços da tecnologia, os jogos de azar tornaram-se acessíveis a qualquer hora e lugar. Com poucos cliques no celular, é possível apostar em cassinos virtuais, jogos esportivos e plataformas de bets. Mas o que o uso excessivo do smartphone tem a ver com o aumento dos casos de vício em apostas?

Pesquisadores da Universidade de Freiburg, na Alemanha, observaram que pessoas que passam mais tempo no celular tendem a buscar gratificações imediatas — um padrão associado à maior impulsividade.

O estudo analisou a relação entre o uso de smartphones e a preferência por recompensas imediatas em 101 participantes. Os resultados sugerem que o tempo de tela pode estar relacionado a uma menor capacidade de adiar recompensas, o que fragiliza o autocontrole.

Além disso, os aplicativos de apostas são desenvolvidos com algoritmos que ativam o sistema de recompensa do cérebro, de forma semelhante ao que ocorre com dr**as, jogos eletrônicos e redes sociais. Notificações frequentes, bônus, rodadas grátis e a possibilidade de apostar a qualquer momento reforçam o ciclo de compulsão. Ou seja, quanto mais tempo passamos conectados, maiores são as chances de sermos capturados por estímulos que favorecem comportamentos impulsivos e repetitivos.

Diante desse cenário, é fundamental saber identificar os sinais de alerta. Apostar valores cada vez maiores, sentir necessidade de recuperar perdas, comprometer dinheiro destinado a despesas básicas, esconder o comportamento de familiares ou sentir ansiedade e irritação longe do celular são indicativos claros de que algo não vai bem. Nesses casos, buscar ajuda profissional é essencial. Reconhecer o problema é o primeiro passo para retomar o controle.

Referência:
ENDERT, TS et al. PLoS ONE, v. 15, n. 11, e0241383, 2020. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0241383

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