08/06/2025
Acredito que os ciclos são marcos da vida.
Fases que deixam sua marca, de um jeito ou de outro.
Eles se revelam no corpo, no ritmo, nos silêncios.
No que a gente deixa e no que a gente leva.
Na coragem que começa a nascer, mesmo quando tudo ainda parece confuso.
O ciclo que começou em setembro do ano passado está chegando ao fim.
E, pra ser honesta, ele me virou do avesso.
Teve turbulências, saudade, incerteza.
Teve dias em que nem eu sabia onde estava em mim.
Mas também teve beleza, descobertas (literais e sentimentais).
Teve alimento para o corpo e também para a alma.
Teve mar, teve riso, teve encontros que me marcaram pra sempre.
E também teve muito amadurecimento. Coisa que só se aprende vivendo.
Volto para o Brasil com o coração cheio e, ao mesmo tempo, mais leve.
Com menos pressa e mais perto da Dani.
E mais consciente de algo que, como nutricionista, sempre acreditei:
Saúde não é apenas sobre o que comemos, mas também sobre o que vivemos, sentimos e atravessamos.
É também sobre atravessar fases difíceis com gentileza.
É saber que nem tudo vai estar sob controle.
É reconhecer os limites do corpo e respeitar o tempo da alma.
Ansiosa para reencontrar minha família, meus amigos… minha casa.
E também para continuar meu trabalho com ainda mais propósito: ajudando outras mulheres a se reconstruírem, mesmo quando tudo parece desabar.
Que os finais de ciclos não venham para nos esvaziar, mas para nos lembrar da nossa potência.
Porque, no fim, toda dor que nos atravessa pode também abrir espaço para reconstrução.
E que cada encerramento traga sabedoria, leveza e a energia necessária para seguir em frente.
Obrigada, Dani, pelas suas escolhas.
Por ter sido revirada do avesso, mas ainda ter se costurado de volta, com novas linhas.
Até breve, Portugal. 🤎✨