
12/07/2025
"Quando alguém começa a nos perder, a gente sente."
Certa vez, gostei de uma pessoa com sinceridade. Estava sempre lá. Mandava mensagem, puxava conversa, dava atenção. E por um tempo, aquilo era recíproco… até que deixei de ser novidade. Comecei a perceber os sinais ela já não respondia com o mesmo entusiasmo, as respostas ficaram secas, os silêncios longos, e as prioridades mudaram.
Doeu aceitar, mas precisei ser honesto comigo: quem quer, demonstra; quem sente, cuida; quem valoriza, permanece.
Então parei. Não por orgulho, mas por amor próprio.
Parei de insistir onde já não havia espaço.
Parei de me doar onde não havia reciprocidade.
Parei de procurar quem já tinha parado de me procurar.
Porque chega um momento em que ser previsível se torna um erro.
A previsibilidade mata o mistério, e o excesso de presença enfraquece o valor.
É necessário voltar para a caverna.
É necessário focar em mim.
É necessário crescer em silêncio, reaprender a ser suficiente, e reconstruir a própria essência.
Quem não vê o teu valor quando estás por perto, talvez precise sentir a tua ausência para lembrar do que perdeu.
Dica de vida:
Nem todo afastamento é orgulho… às vezes é autocuidado.
Nem toda ausência é desprezo… às vezes é cura.
Quem te trata como opção, não merece prioridade.
Ame, sim. Mas ame-se primeiro.
Valorize quem te valoriza. E nunca mendigue presença de quem te trata com frieza.
Às vezes, desaparecer é a forma mais elegante de dizer: "Eu aprendi."
Pela lei, receba 🌹