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Sofia Zequi - Pediatra, São Paulo (2025)

09/05/2025

Disruptores endócrinos são substâncias químicas que interferem nas ações dos hormônios no nosso corpo.

Sabe a melatonina, o cortisol, a insulina? Esse são apenas alguns exemplos de hormônios importantes que, com certeza, você já ouviu falar.

Ou seja, é dizer que esses e outros hormônios decisivos em quase todos os processos do nosso corpo (como para o desenvolvimento fetal, crescimento infantil e fertilidade) sofrem influência de compostos como os descritos na imagem acima.

Desde a gestação até a idade adulta o impacto desses químicos abrange transtornos intelectuais, autismo, obesidade, alergias, puberdade precoce, diabetes, câncer, infertilidade, entre outros.

É por isso isso que não dá pra ignorar esse tema, especialmente quando muitos desses disruptores podem fazer parte do nosso dia a dia ou não através de nossas próprias escolhas.

Se você, como eu, se interessa pelo tema e gostaria de ter mais informação para a sua saúde, do seu filho e da sua família, curta essa publicação.

Nos próximos posts falaremos mais detalhadamente sobre cada um dos compostos e como fazer escolhas melhores dentro da sua casa e da sua rotina!

15/04/2025

Lembre-se: quanto mais puro e livre de contaminantes for o seu ômega 3, melhor!

Esse post foi útil pra você? Então já salva para não esquecer!

11/04/2025

Gostou da informação? Salva o post e já encaminha para uma gestante!

07/10/2024

Estou tentando entender aqui qual é o pior parte dessa orientação 😓
Vou destacar alguns dos pontos observados:
- introdução alimentar sem todos os sinais de prontidão
- introdução alimentar sem a maturidade gastrointestinal necessária
- introdução de fórmula para um bebê que está em aleitamento materno exclusivo sem intercorrências, gerando dúvidas e ansiedades maternas (será que meu filho ganhou pouco peso só com meu leite? será que essa dica vai ajudar meu filho a dormir melhor a noite?)

Obs. 1: sem dizer que além dessa recomendação médica também teve a orientação de não suplementar nada além da vitamina D até 1 ano 😳
Obs. 2: não citei nada sobre a orientação de dar mingau, que também existe com relação a oferta de sopa em alguns países porque, isso sim, tem uma questão cultural envolvida (apesar de também precisar ser ponderada).

Infelizmente ainda existe muita desinformação na medicina, inclusive nos países mais desenvolvidos.

E você, o que achou? Já passou por alguma situação parecida (dentro ou fora do Brasil)? Ficou com alguma dúvida sobre os pontos destacados?

Comenta aqui 👇🏼

05/02/2024

Suplementação caracteriza o ato de suplementar, ou seja, suprir o que falta.

Você já parou pra pensar que o corpo humano é composto por trilhões de células? E que, para que tudo funcione de forma adequada, existem inúmeras reações a nível celular para a produção de proteínas e hormônios? E você sabia que, para isso, o nosso corpo precisa de vitaminas, minerais e gorduras?

Infelizmente, temos muitos erros alimentares. Com o aumento do consumo de industrializados e a forma de preparo dos alimentos, acabamos tendo um déficit na qualidade da nossa alimentação. Isso impacta diretamente na nossa saúde e no desenvolvimento das nossas crianças.

Com certeza, você já ouviu falar sobre a importância de suplementar a vitamina D e o ferro. Mas será que é só isso que as nossas crianças precisam? E as outras vitaminas e minerais? E o tal do ômega 3?

É sobre isso que gostaria de começar a conversar com vocês. Mas, antes de tudo, quero deixar claro que sou contra a medicação desnecessária. Tudo o que puder ser adquirido de forma natural será priorizado!

Nas próximas semanas vou trazer mais informações sobre esse assunto e, em breve, iniciarei uma nova modalidade de consultas focada na avaliação da suplementação pediátrica.

Por enquanto, gostaria de saber de vocês, qual a sua dúvida sobre suplementação? Escreva aqui nos comentários que irei responder nos próximos posts! 👇🏼

14/11/2023

DICA PARA ESSES DIAS QUENTES 🥵

Peitolé ou tetolé nada mais é do que um picolé de leite materno. Ele pode ser uma excelente opção para os bebês nesses dias de calor intenso.

Como se trata apenas de leite materno congelado, pode ser dado para bebês com menos de 6 meses de idade e, além de refrescar, pode ser uma boa alternativa para alívio no nascimento dos dentinhos.

⚠️ Mas atenção na hora do preparo: como se trata de leite materno congelado, as recomendações para extração e armazenamento são semelhantes as do leite que é congelado para funções nutritivas. Lembre de todos os cuidados de higiene!

Você já fez por ai? Conta aqui nos comentários como foi a experiência!

24/08/2023

Nasceu o meu primeiro material de apoio para mamães!!

Ele foi escrito com muito carinho de forma a ser um livro completo porém simplificado. Este é um guia prático para as mães de primeira viagem.

Se você está gestante ou é mãe de recém-nascido, esse ebook é pra você!

Compartilha com uma mamãe que vai adorar saber onde buscar informação de qualidade!!

Mais detalhes no link da bio.

05/08/2023

🌟Estamos no AGOSTO DOURADO, o mês oficial da amamentação.

Muito será falado sobre o assunto durante as próximas semanas e eu gostaria de deixar algumas dicas práticas pra vocês, começando com as informações mais atualizadas sobre armazenamento do leite materno.

‼️A recomendação utilizada foi a do CDC (centro de controle e prevenção de doenças dos EUA) e para que ela possa ser utilizada é preciso utilizar geladeira com congelador separado, ou seja, duas portas (uma para a geladeira e outra para o freezer).
Atente-se também para as temperaturas recomendadas.

Se você achou essas informações úteis, já salva esse post e compartilha com outras lactantes.

👇🏼E me conta aqui embaixo qual outra dica você gostaria de receber nesse Agosto Dourado!

18/10/2022

Que tal retomarmos o nosso hábito de leitura e dividirmos isso com nossas crianças?

Com a diversificação do entretenimento no mundo digital, o tempo de leitura tem sido cada vez mais escasso, e até mesmo ausente em alguns lares.

Isso se reflete em nossas crianças… a geração que nasceu com os dedinhos no smartphone e, em muitos casos, não vai desfrutar do prazer de uma boa leitura.

Que tal pararmos para repensar e compartilhar sobre essa prática tão importante?!

De uma olhada em alguns dos benefícios da leitura para as crianças!

Compartilhe com uma família!

15/10/2022

Para quem não sabe, diabetes gestacional é a alteração do metabolismo da glicose durante a gestação.

A complicação mais conhecida é o bebê ficar grande demais, mas tem muita coisa importante além disso.

Vamos conhecer?

▫️Crescimento excessivo:
A hiperglicemia (aumento da glicose) no sangue da mãe também aumenta a glicemia do bebê e, consequentemente, a produção do hormônio insulina (hormônio que controle a glicose do sangue) é aumentada. É esta insulina que faz o bebê crescer. Porém este não é um crescimento saudável. Inclusive, em casos graves, o coração do bebê pode não aguentar a demanda.

▫️Desconforto respiratório:
Bebês submetidos à hiperglicemia na gestação apresentam alguma imaturidade das células do pulmão que podem ser percebidas após o parto como dificuldade respiratória, geralmente leve e passageira, mas vezes de formas graves precisando de suporte respiratório na UTI.

▫️Hipoglicemia:
Nos primeiros dias após o parto a glicemia do bebê pode cair deixando-o “molinho”, sonolento e algumas vezes podendo chegar a convulsionar. Isso ocorre porque os níveis de glicose ficam altos durante a gestação, principalmente no 3º trimestre, levando ao aumento dos níveis de insulina. Porém, após o clampeamento do cordão umbilical, esse aporte de glicose é cortado, podendo causar a hipoglicemia.

▫️Predisposição a doenças na infância e vida adulta:
O ambiente intra-uterino molda o comportamento do metabolismo daquele bebê que o acompanhará por toda sua vida. O pâncreas do feto (órgão que produz insulina) não foi programado para trabalhar com altas demandas de glicose e, quando essa sobrecarga acontece, mudanças genéticas alteram o funcionamento do órgão facilitando doenças futuras.

⚠️Perceba que não é apenas a diabetes na gestação que aumentam os riscos destas complicações, mas sim a hiperglicemia, ou seja, a diabetes descompensada durante a gestação.

Por isso, mantenha-se informada e procure um profissional para te acompanhar na gestação!

06/10/2022

Grave isso: antibiótico NÃO é sinônimo de remédio forte!
Não é porque a febre se prolongou por mais de 72h ou porque seu filho está tossindo muito ou ainda porque você não aguenta mais ter que limpar nariz que seu filho precisa de antibiótico!

Eu falo isso praticamente todos os dias e faço questão de repetir quantas vezes forem necessárias: seu filho não precisa de antibiótico se ele não tiver uma infecção bacteriana. Antibiótico mata bactéria, antibiótico não faz nem “cosquinha” no vírus.

Por que saber isso? Porque não adianta levar seu filho no pediatra querendo dar antibiótico pra melhorar o quadro alegando que você quer um remédio eficaz e que trate tudo rapidamente. Acredite: eu, como pediatra, adoraria encontrar a cura instantânea pra tosse e pro nariz escorrendo desses quadros gripais. Mas, infelizmente, esses quadros de resfriado requerem muita paciência e não é antibiótico que vai resolver isso, pelo contrário, além de não resolver, ele pode se tornar vilão ao alterar microbiota intestinal e selecionar bactérias resistentes.

O antibiótico é sim muito importante em infecções bacterianas, como pneumonia, otite e sinusite, que podem ser complicações desses quadros de resfriados. Mas pra fazer esse diagnóstico, só com exame físico.

Lembre-se de buscar avaliação médica em caso de sinais de alerta e muito cuidado com o uso recorrente de antibiótico, se isso está acontecendo por ai, converse com seu pediatra!

Ajude a evitar o uso desnecessário de antibiótico em nossas crianças, compartilhe esse post.

03/09/2022

Os primeiros 1100 dias dia vida de um ser humano engloba os 3 meses antes da gestação, 9 meses de gestação e os primeiros 2 anos de vida da criança.

Este período é tão importante quando a construção dos fundamentos de um prédio e a construção do prédio em si.

A matéria prima que é investida na construção deste prédio influencia durante toda sua vida e isso é verdade para os primeiros 1100 dias de vida de uma pessoa.
Essa matéria prima que oferecemos durante este período está relacionada com nosso estilo de vida: hábitos alimentares, atividade física e estresse. Assim como sociedade cresce na produtividade e praticidade ela declina no estilo de vida, e a vida “normal” se torna fator de risco de doenças para nós e nossos filhos.

Durante este período, não é apenas a morfologia e anatomia que está sendo formada, mas a forma de trabalhar do futuro metabolismo, sistema imunológico, função motora, cognitiva e comportamental está sendo toda estruturado.
Alterações no curso da gestação como parto prematuro, diabetes gestacional e restrição de crescimento assim como aleitamento materno insuficiente, ganho de peso baixo ou excessivo nos dois primeiros anos de vida são situações bem documentadas de fatores de risco para obesidade e doenças cardiovasculares na adolescência e vida adulta, sem contar que cada dia que passa mais doenças são adicionas a esta lista: doenças psiquiátricas, alergias, Alzheimer, doenças ginecológicas, infertilidade e doenças imunológicas.
Hoje, ter um bebê com peso adequado, de parto normal e no tempo esperado (9 meses) é um bom desfecho, mas não é sinônimo que aquela criança recebeu nutrientes adequados para seu crescimento no longo prazo se, durante o preparo gestacional e a gestação, a conversa sobre o estilo de vida não foi mencionada e abordada.

Por que este assunto é tão importante?
Atuar neste período através da educação das famílias pode ser a principal ferramenta para investir na saúde das famílias individualmente e da população como um todo. A gestação e os primeiros dois anos de vida da criança são janelas de oportunidades para atuação frequente e certeira dos profissionais da saúde.

Sofia Zequi - Pediatra

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