Casa de Marias

Casa de Marias Espaço de escuta e acolhimento.

Um relato memorialístico pungente e sensível sobre ancestralidade, feminismo e antirracismo na criação de filhos.No mais...
06/07/2025

Um relato memorialístico pungente e sensível sobre ancestralidade, feminismo e antirracismo na criação de filhos.
No mais pessoal e delicado de seus livros, a filósofa Djamila Ribeiro revisita sua infância e adolescência para discutir temas como ancestralidade negra e os desafios de criar filhos numa sociedade ra***ta. O relato se dá na forma de cartas a sua saudosa avó Antônia — carinhosa e amorosa, conhecedora de ervas curativas e benzedeira muito requisitada.
A cumplicidade que sempre houve entre avó e neta é o que permite que a autora rememore episódios difíceis, como a perda do pai e da mãe, as agressões que sofreu como mulher negra no Brasil e os desafios para integrar a vida acadêmica. Djamila também fala de relacionamentos amorosos e experiências profissionais, das músicas, das leituras e das amizades que a acompanharam em sua construção pessoal — e da percepção paulatina de que a memória das lutas e das conquistas das pessoas negras que vieram antes de nós é a força que nos permite seguir adiante.

Livro: Cartas para minha avó - 2021
Autora: Djamila Ribeiro

Julho chegou, e com ele a potência de uma luta histórica: o Julho das Pretas. Um mês para lembrar que a força das mulher...
05/07/2025

Julho chegou, e com ele a potência de uma luta histórica: o Julho das Pretas. Um mês para lembrar que a força das mulheres negras constrói, movimenta e transforma o Brasil.
É tempo de celebrar trajetórias, denunciar desigualdades e fortalecer as redes que sustentam tantas mulheres em resistência.
Na Casa de Marias, o Julho das Pretas é também um chamado para o cuidado coletivo, o acolhimento e a valorização das histórias que resistem.
Compartilhe, marque mulheres negras que você admira e venha com a gente nessa caminhada!

Inscreva-se nos nossos projetos e receba atendimento gratuito.

Seja bem-vinda à revolução das mulheres intensas.Aqui é um espaço seguro para aquelas que sentem demais e estão cansadas...
29/06/2025

Seja bem-vinda à revolução das mulheres intensas.
Aqui é um espaço seguro para aquelas que sentem demais e estão cansadas de pedir desculpas por isso.
Sem meios-termos e sem culpa, falando sobre tudo o que nos atravessa a alma e o coração.
Episódios novos toda quinta-feira, às 9h. te espero

Orgulhe-se de si mesmaNem sempre o mundo vai reconhecer suas conquistas.Mas isso não significa que elas não importam.Val...
27/06/2025

Orgulhe-se de si mesma
Nem sempre o mundo vai reconhecer suas conquistas.
Mas isso não significa que elas não importam.

Valorizar seus passos, por menores que pareçam, é um ato de amor-próprio e resistência especialmente para mulheres que enfrentam tantas barreiras todos os dias.

Você chegou até aqui com força, coragem e persistência.
Celebre isso. Reconheça sua história. Honre seu caminho.

Aprender a se orgulhar de si mesma é romper com a ideia de que só os grandes feitos merecem aplausos.
A verdade é que cada conquista importa da mais simples à mais desafiadora.

Você merece se olhar com carinho.
Você merece se celebrar.

Precisa de apoio para seguir se fortalecendo? A Casa de Marias está com projetos abertos com atendimentos gratuitos. Inscreva-se!

A mulher negra vive em constante confronto com padrões de beleza que a excluem.Desde cedo, é ensinada a odiar seus traço...
25/06/2025

A mulher negra vive em constante confronto com padrões de beleza que a excluem.

Desde cedo, é ensinada a odiar seus traços, seu corpo, seu cabelo tudo o que é expressão da sua identidade.

Essa violência estética não é apenas simbólica.
Ela fere a autoestima, afeta a saúde mental e compromete a relação com o próprio corpo.

É exaustivo viver tentando caber em um padrão que nunca foi feito pra você.
E não deveria ser assim.

Cuidar da mente também é reconhecer a beleza em si mesma sem filtros, sem moldes, sem violência.

Se você sente que precisa de apoio, nossos projetos oferecem atendimentos gratuitos em saúde mental, acolhimento social e nutricional.
Inscreva-se. Você não está sozinha.

O livro conta a história da vida de Kehinde, uma ex-escravizada africana, idosa, que viveu no Brasil durante a maior par...
22/06/2025

O livro conta a história da vida de Kehinde, uma ex-escravizada africana, idosa, que viveu no Brasil durante a maior parte do século XIX. Ele se inicia com a protagonista retornando à África, após ter sido escravizada e vivido experiências traumáticas no Brasil. Seu propósito principal é a busca de um filho, perdido há décadas. Ao longo do percurso da viagem, ela reflete sobre sua vida, desde a infância no Reino de Daomé (atual Benim), a captura aos oito anos de idade, tráfico, e escravização na Ilha de Itaparica, Bahia, e como isso resultou em inúmeras violências, a vida como adulta na Bahia, como conseguiu a Carta de alforria e o retorno à África como uma empresária bem sucedida, vivendo em meio a uma comunidade de ex-escravizados no Brasil, que retornaram ao Benin e à Nigéria.

Livro: Um defeito de cor - 2006
Autora: Ana Maria Gonçalves

Toda mulher negra carrega uma história de força, sabedoria e resistência.Hoje, queremos celebrar essas mulheres incrívei...
20/06/2025

Toda mulher negra carrega uma história de força, sabedoria e resistência.

Hoje, queremos celebrar essas mulheres incríveis que inspiram, cuidam, constroem e transformam o mundo ao seu redor — muitas vezes em silêncio.

Marque nos comentários uma mulher negra que você admira.
Pode ser alguém da sua família, do seu trabalho, da sua comunidade ou da sua história. Vamos encher essa publicação de amor e reconhecimento!

Que elas saibam: nós vemos, sentimos e honramos sua existência.

Elas marcaram a história com coragem, sabedoria e muita luta.Cada uma à sua maneira enfrentou o racismo, o machismo e a ...
18/06/2025

Elas marcaram a história com coragem, sabedoria e muita luta.
Cada uma à sua maneira enfrentou o racismo, o machismo e a desigualdade e construiu pontes para que hoje possamos seguir caminhando.

Lélia, Beatriz, Sueli, Ivone, Marielle: mulheres que abriram caminhos e deixaram marcas profundas na cultura, na política, na educação e nos nossos corações.

Que possamos sempre lembrar, celebrar e aprender com suas trajetórias.

Diante de dezenas de recusas em processos seletivos, Cida Bento identificou um padrão: por mais qualificada que fosse, e...
15/06/2025

Diante de dezenas de recusas em processos seletivos, Cida Bento identificou um padrão: por mais qualificada que fosse, ela nunca era a escolhida para as vagas. O mesmo ocorria com seus irmãos, que, como ela, também tinham ensino superior completo. Por outro lado, pessoas brancas com currículos equivalentes ― quando não inferiores ― eram contratadas.

Em suas pesquisas de mestrado e doutorado, a autora se dedicou a investigar esse modelo, que se repetia nas mais diversas esferas corporativas, e a desmistificar a falácia do discurso meritocrático. O que encontrou foi um acordo não verbalizado de autopreservação, que atende a interesses de determinados grupos e perpetua o poder de pessoas brancas. A esse fenômeno, Cida Bento deu o nome de "pacto narcísico da branquitude".

Neste livro, a cofundadora do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert) reúne sua experiência para apresentar evidências desse acordo tácito e nos convidar a deslocar nosso olhar para aqueles que, a fim de se manter no centro, impelem todos os outros à margem.

Livro: O pacto da branquitude - 2022
Autora: Cida Bento

O autocuidado não precisa ser caro, nem complicado precisa ser real, possível e respeitar o seu momento.Na Casa de Maria...
14/06/2025

O autocuidado não precisa ser caro, nem complicado precisa ser real, possível e respeitar o seu momento.
Na Casa de Marias, acreditamos que o cuidado com o outro começa no cuidado com si.

Quais práticas de autocuidado fazem parte da sua rotina?

Se quiser apoio psicológico, social ou nutricional gratuito, inscreva-se nos nossos projetos. Estamos aqui pra caminhar com você.

Da base ao centro percorremos um longo caminhoPalavra em voz, rajada é vento invadindo o destinoAtravessamos tantos mare...
08/06/2025

Da base ao centro percorremos um longo caminho

Palavra em voz, rajada é vento invadindo o destino

Atravessamos tantos mares, tempos, raio e guerras

Um oceano a céu aberto agita, temos pressa

Da base ao centro percorremos um longo caminho

Palavra em voz, rajada é vento invadindo o destino

Atravessamos tantos mares, tempos, raio e guerras

Um oceano a céu aberto agita, temos pressa

Treme terra, placas deslocando as estruturas

pretas Yabás mudaram as setas e as ruas

O sinal segue fechado, mas não vamos parar,

a direção virô de lado, é nós pra cá, é nós pra cá

Ocupando a cidade, reescrevendo a história, resgatando memórias, somos revolução

Das casas de família, da sua tirania, de toda covardia, pedimos demissão

É o ponto de chegada, é ponto de partida

Pretas Yabás ao centro, seremos ouvidas

Nós subimos no trono

Nós fazemos alarde

Somos raiz forte, florescendo a cidade

Treme terra, placas deslocando as estruturas

pretas (pretas) Yabás mudaram as setas e as ruas

O sinal segue fechado, mas não vamos parar,

a direção virô de lado, é nós pra cá, é nós pra cá

Hoje a terra vai tremer, hoje a terra vai tremer

Música: Pretas Yabás - 2020

Artista: Dandara Manoela

Endereço

Rua Alicante, 140
São Paulo, SP
03654-010

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 07:00 - 22:00
Terça-feira 07:00 - 22:00
Quarta-feira 07:00 - 22:00
Quinta-feira 07:00 - 22:00
Sexta-feira 07:00 - 22:00
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Categoria

Casa de Marias: Um lugar de sonhar.

Chamamos esse espaço de casa porque é assim que o vemos. É assim que gostaríamos que as pessoas que chegarem aqui o sintam. Casa como lugar das nossas memórias, das nossas histórias, das nossas origens e raízes, das lembranças e experiência que fazem parte de quem somos hoje. Casa como espaço de aconchego, de acolhimento, de ancoradouro, de oásis, de lugar de respiro, de refazimento, de parar, recobrar as forças e energias, de se sentir melhor do que chegou para seguir em frente de outro jeito, mais fortes, mais atentas, mais cicatrizadas. Marias porque somos todas nós. São todas as que nos antecederam, que lutaram e abriram espaço para que hoje estejamos aqui. São todas as nossas sementes que hoje plantamos e que irão florir no futuro. Marias são as guerreiras brasileiras de todos os dias, são mulheres como nós, nossas mães, nossas avós, nossas tias, nossas irmãs. Marias são nossas raízes, origem do mundo, lutadoras que nos inspiram, nos guiam e nos servem de bússola no nosso horizonte de justiça social, emancipação e liberdade para o nosso povo. Casa de Marias tem a árvore como símbolo porque é metáfora do ciclo da vida. É para nos lembrarmos que antes de nós tinham muitas outras. Temos raízes de luta, de garra, de força e assim serão nossos frutos, de tudo o que plantarmos juntas. Todas nós temos nossas Marias e a elas rendemos todas as nossas homenagens. Casa de Marias é, acima de tudo, espaço de resistência. Espaço-fortaleza de guardar sonhos, porque acreditamos que sem utopias e sonhos nós somos facilmente vencidos. Adoecidos emocionalmente, fragilizados psiquicamente, não temos condições de lutar pelo que acreditamos. E, por isso, a missão da Casa de Marias é cuidar, escutar e acolher. É promover processos terapêuticos e curativos não só dentro dos nossos consultórios, mas fora deles também. Não só pela fala e pela escuta, mas pela arte, pela cultura, pela música e pelas mais diversas manifestações e potências humanas.