25/07/2025
A juventude dos 40: por que somos tratados como jovens, mas percebidos como velhos?
Vivemos um paradoxo silencioso. Aos 40 anos, dizem que estamos no auge da maturidade, da vitalidade intelectual, da autonomia emocional.
Somos chamados de “jovens senhores”, “jovens mães”, “jovens adultos”. Mas, ao mesmo tempo, começamos a ser excluídos de espaços considerados “atuais”, como se já não coubéssemos ali.
A psicanálise já falava disso. Carl Jung, em sua teoria dos arquétipos, apontava que a metade da vida (geralmente iniciada por volta dos 35 aos 45 anos) exige uma nova reorganização psíquica. Segundo ele, “o que serviu para a primeira metade da vida não serve para a segunda”. Ou seja: não somos mais os mesmos, mas ainda não somos o que o mundo espera dos “mais velhos”.
Erik Erikson, por sua vez, chamou essa fase de geratividade versus estagnação. É o momento em que queremos deixar um legado, contribuir, cuidar — mas muitas vezes nos deparamos com a invisibilidade.
A sociedade nos olha com filtros enviesados: já não somos jovens o suficiente para sermos celebrados, nem velhos o bastante para sermos respeitados.
A psicologia social também nos ajuda a entender: vivemos numa cultura da produtividade e da estética, onde a juventude é moeda. A partir dos 40, é como se estivéssemos “fora do prazo de validade midiático”, mesmo estando no auge da capacidade reflexiva, empática e afetiva.
Na Space, olhamos para essa fase com profundidade e respeito. Sabemos que os “40 mais” não são um rótulo. São uma travessia. São uma construção de nova identidade. Um território fértil para resgatar desejos, reelaborar escolhas, reconectar-se com a própria história — e não se render à invisibilidade.
Aqui, você é visto. Você é escutado. Você é compreendido.
Porque você não está “velho demais para começar”, nem “jovem demais para ser levado a sério”. Você está exatamente onde precisa estar: no momento certo para ser você.
Vamos conversar?
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#40