
30/07/2025
Você já parou pra pensar quantas vezes o mundo te ensinou a odiar o próprio corpo?
Às vezes, a gente nem percebe… mas vive tentando se encaixar em padrões que nem escolheu.
Pesquisadores sugerem que a dificuldade em regular a emoção da raiva pode favorecer a ocorrência de comportamentos alimentares inadequados configurando-se em uma estratégia disfuncional para aliviar o sofrimento e a intensidade da emoção (Connoly, Rieger & Caterson, 2007; Fassino & al., 2003; Laveder et al. 2015; Leehr, et al.2015).
Segundo Fairburn (2008), problemas interpessoais contribuem significativamente para a manutenção do TA, muitas vezes sendo um gatilho para a ocorrência de episódios de compulsão alimentar. Além disso, dificuldades interpessoais também estão relacionadas à emoção da raiva. De acordo com Deffenbacker e Lynch (2003), 70% das experiências de raiva são ativadas em situações sociais.
A sua relação com a comida e com o seu corpo não nasceu do nada; ela foi moldada, repetida, reforçada. Mas ela também pode ser ressignificada. Você não precisa seguir lutando sozinha.
"O que faremos com todos esses relatos, essa raiva, essa demanda por Justiça?” (Roxane Gay)