10/08/2025
O arquétipo do pai não é tão conhecido como o arquétipo da grande mãe, e apesar de pouco citado, ele é o "pai todo poderoso, criador do céu e da terra", ele é o xamã da aldeia, ele é Zeus, Oxalá, entre outros. Tornou-se consciente, do inconsciente coletivo, porque foram experiências repetidas e é por este motivo que o comemoramos. A construção saudável do indivíduo, o fortalecimento do ego também se dá por esse arquétipo, o animus, o masculino transformador, a mola propulsora.
Enquanto o arquétipo da grande mãe protege, gera e alimenta, o do pai conduz seus filhos à jornada da vida. Ele impulsiona o indivíduo a autorrealização, encoraja! Do contrário, é um indivíduo sem consciência, preso a uma relação "incestuosa" com a mãe, de dependência e vínculo simbiótico, gerando um indivíduo inseguro, fechado, mimado, preso a anima, sem desenvolver relação com o outro.
O papel de pai e do animus desenvolverá no indivíduo outro arquétipo, o arquétipo do herói, na experiência e jornada de ser "dono do seu destino, capitão da sua alma".
Feliz dia dos pais! E as mães que fazem esse papel ao impulsionar seus filhos para vida; encorajando-os.
Sou Renato Ferreira Pereira, psicólogo, especialista em DHO, qualificado MBTI® e pós-graduando em Psicologia Profunda, Junguiana, Analítica.
