15/04/2024
Essa frase transmite uma profunda reflexão sobre a diferença entre olhar e ver. A ideia principal é que é comum para as pessoas apenas lançarem um olhar superficial sobre as coisas, sem realmente absorver e compreender o que estão vendo.
Existem diversas situações em que essa frase pode ser aplicada. Por exemplo, no mundo atual, estamos constantemente bombardeados por uma enorme quantidade de informações, imagens e estímulos visuais. Nesse contexto, é fácil apenas olhar para as coisas, mas verdadeiramente vê-las com atenção e entendimento requer um esforço maior.
Um exemplo comum é quando visitamos um museu. Muitas pessoas passam pelos corredores observando brevemente as pinturas ou objetos expostos, sem realmente absorver os detalhes ou a mensagem por trás daquelas obras de arte. Nesse caso, apenas olhar para as obras é algo comum, mas ver, ou seja, realmente apreciar e compreender a expressão artística, torna-se algo mais raro.
Esse conceito também pode ser aplicado às relações interpessoais. Quantas vezes nos deparamos com alguém que parece ouvir nossas palavras, mas claramente não está realmente vendo ou compreendendo as nossas emoções por trás do que estamos dizendo? Nesse caso, novamente, é comum olhar para a outra pessoa, mas raro de verdade vê-la, ou seja, entender seus sentimentos e perspectivas.
É importante ressaltar que essa frase não se limita apenas ao sentido visual. Ela pode ser aplicada a outras formas de perceber e compreender o mundo ao nosso redor, como a capacidade de ouvir atentamente e entender o que as pessoas estão falando, ou de perceber os sinais não-verbais transmitidos por alguém.
Em suma, a frase "olhos que olham são comuns, olhos que vêem são raros" nos lembra da importância de sermos mais do que meros observadores superficiais do mundo. Ela nos convida a praticar a atenção plena, a empatia e a compreensão verdadeira, para que possamos realmente "ver" além das aparências e enxergar a essência das coisas e das pessoas ao nosso redor.