Rafael Neves Psicanalise e hipnose

Rafael Neves Psicanalise e hipnose ⛓DEPENDÊNCIA EMOCIONAL.
🙋‍♀️🙋‍♂️Encontre e entenda as causas! Tome consciência 💡
▪️Psicanálise ▪️Hipnose
📲 On-Line
www.rafaelnevespsicanalista.com

A inveja pode, sim, existir dentro de uma relação amorosa, e quase sempre se apresenta de forma sutil. Às vezes aparece ...
03/09/2025

A inveja pode, sim, existir dentro de uma relação amorosa, e quase sempre se apresenta de forma sutil. Às vezes aparece em pequenos gestos: um “parabéns” frio, seguido de uma queixa ou comentário que esvazia a conquista do outro. É como um banho de água fria em um momento que deveria ser de alegria.

Nesses casos, quem sente inveja se vê tomado por um sentimento de pequenez. O medo de perder espaço ou ser deixado para trás o faz comparar-se e tentar diminuir o parceiro. E, por medo de perder o amor, muitas vezes o outro aceita esse jogo silencioso de desvalorização.

O dilema que surge é: terminar ou continuar? A resposta não é simples. Terminar pode ser apenas uma fuga, e algumas decisões exigem mais do que cortar laços. O que realmente falta é maturidade emocional: um precisa compreender que não está em competição, e o outro precisa aprender que não é necessário aceitar tudo para ser amado.

Nem sempre o amor se revela nos dias ensolarados. É fácil estar junto quando tudo está tranquilo, quando o outro sorri, ...
02/09/2025

Nem sempre o amor se revela nos dias ensolarados. É fácil estar junto quando tudo está tranquilo, quando o outro sorri, quando a vida parece simples.

Mas um relacionamento verdadeiro se prova nas tempestades — nos momentos em que o ciúme, a insegurança ou as diferenças aparecem.

É aí que se mede a coragem de permanecer, não pela obrigação, mas pela escolha consciente de enfrentar o que é difícil sem fugir.

Assim como o piloto mostra sua arte no mar revolto, um casal revela sua força quando decide atravessar juntos o mau tempo, sem deixar que a primeira onda os afaste do porto seguro que construíram.

A ilusão da completude A imagem remete à ideia antiga de que somos “metades” em busca da nossa outra parte, como no mito...
26/08/2025

A ilusão da completude

A imagem remete à ideia antiga de que somos “metades” em busca da nossa outra parte, como no mito de Aristófanes contado por Platão.
Na psicanálise, essa ideia se aproxima do desejo inconsciente de retornar a um estado de completude, vivido no início da vida com a mãe (a fase de fusão simbiótica).
Quem procura uma “alma gêmea” muitas vezes, inconscientemente, está tentando reviver essa sensação de fusão, onde não havia falta, dor ou solidão.

O sujeito “complexo” e o ideal de encaixe

O personagem da esquerda, cheio de formas intrincadas, representa a singularidade psíquica de cada um: nossas marcas, traumas, desejos, experiências únicas.
Esperar que exista alguém que se encaixe perfeitamente em todas essas complexidades é uma fantasia.
A dependência emocional nasce justamente dessa crença ilusória: “Quando eu encontrar a pessoa certa, nunca mais vou sentir falta, dor ou solidão”.

A armadilha da dependência

Quem busca o encaixe perfeito tende a se perder em relações assimétricas: ou tenta moldar o outro para caber no seu vazio, ou se molda em excesso para caber no vazio do outro.
Isso gera frustração, porque o parceiro nunca será capaz de completar todas as faltas internas — afinal, como dizia Lacan: “O desejo é sempre desejo do Outro”, ou seja, nunca há completude plena.

O verdadeiro encontro amoroso
Do ponto de vista psicanalítico, amar não é encontrar uma metade que nos completa, mas alguém que suporte nossas “falhas” e aceite nossas singularidades.

Não existe encaixe perfeito, mas existe a construção de um laço em que cada um pode sustentar a falta do outro sem tentar anulá-la.
O amor real não é fusão, mas convivência com a diferença.

Nem tudo que se repete é por acaso.O que é reprimido não desaparece com o tempo — ele se aloja, silencioso, no inconscie...
06/07/2025

Nem tudo que se repete é por acaso.

O que é reprimido não desaparece com o tempo — ele se aloja, silencioso, no inconsciente… e volta. Volta em forma de escolhas afetivas, padrões de sofrimento, repetições que o sujeito jura não entender.

Aquele que insiste em acreditar que seus relacionamentos ruins são fruto do azar, muitas vezes está fugindo de um saber mais doloroso: o de que está, inconscientemente, tentando reviver sua própria história infantil.

É na infância que muitos se perderam — quando não foram vistos, amados ou compreendidos como precisavam. E é para lá que, sem perceber, voltam. Cada relação fracassada pode ser uma tentativa de corrigir simbolicamente aquela perda original. De receber hoje o amor que não veio ontem.

Mas repetir o trauma não o repara. Pelo contrário: o mantém vivo. Só quando o sujeito encara esse retorno não como destino, mas como mensagem, é que algo pode, de fato, mudar.

Manipulação emocional disfarçada de vulnerabilidade.Imagine o cenário: um homem, ao perceber que sua parceira está decid...
02/07/2025

Manipulação emocional disfarçada de vulnerabilidade.

Imagine o cenário: um homem, ao perceber que sua parceira está decidida a se afastar ou terminar, encena uma tristeza profunda — lágrimas forçadas, voz embargada, olhos marejados quando ela está olhando.

Mas, nos momentos em que está sozinho, não há dor autêntica, apenas cálculo. Ele chora para ser visto chorando, não porque está sofrendo de fato, mas porque sabe que o sofrimento aparente ativa a culpa e o instinto de cuidado da outra pessoa.

A dor falsificada como ferramenta de controle emocional. E, pior ainda, esse tipo de encenação não é sempre consciente — muitos já estão tão condicionados a manipular pelo afeto que acreditam, eles mesmos, estarem sentindo algo legítimo.

Mas a verdade aparece nos bastidores: nos olhos secos quando ninguém observa, no alívio disfarçado quando a encenação funciona.
Essa é uma forma sofisticada — e perversa — de dependência e domínio emocional. A lágrima deixa de ser expressão e vira arma silenciosa.

“MUITOS DERRAMAM LÁGRIMAS PARA MOSTRÁ-LAS, E SEMPRE QUE NINGUÉM ESTÁ OLHANDO PARA ELES SEUS OLHOS ESTAO SECOS, MAS ACHAM VERGONHOSO NÃO CHORAR QUANDO TODOS O FAZEM.

TÃO PROFUNDAMENTE TEM ESSE MAL DE SE DEIXAR GUIAR PELA OPINIÃO DOS OUTROS, QUE ATÉ A DOR, A MAIS ESPONTÂNEA DE TODAS AS EMOÇÕES, COMEÇA A SER FALSIFICADA.”
Sêneca

Também é uma fonte fértil de problemas buscar esconder seus sentimentos e nunca se mostrar a ninguém sem disfarçar, mas,...
30/06/2025

Também é uma fonte fértil de problemas buscar esconder seus sentimentos e nunca se mostrar a ninguém sem disfarçar, mas, como muitos homens, viver uma vida artificial, para ostentar aos outros: pois a vigilância constante de si mesmo torna-se um tormento para um homem, e ele teme ser pego fazendo algo que contrarie seus costumes habituais, e, de fato, nunca podemos estar à vontade se imaginarmos que todos que olham para nós estão avaliando nosso real valor: pois muitas coisas ocorrem que tiram o disfarce das pessoas, por mais relutantes que elas possam estar em se separar dele, e mesmo que todo esse incômodo sobre si mesmo seja bem sucedido, a vida não é feliz nem tranquila quando se tem que usar sempre uma máscara.

Muita gente acredita que o amor acontece de forma espontânea, quase mágica. Mas na verdade, o amor romântico carrega mai...
12/06/2025

Muita gente acredita que o amor acontece de forma espontânea, quase mágica. Mas na verdade, o amor romântico carrega mais da nossa história do que da realidade presente.

Sem perceber, repetimos no amor o que vivemos na infância. Amamos como aprendemos a amar. Buscamos no outro o cuidado que faltou, ou a dor que conhecemos. E quando confundimos amor com repetição, caímos num ciclo: desejamos curar o passado através de quem está hoje.

Nos apaixonamos por quem parece nos completar. Mas essa completude é uma ilusão — porque, como diz Lacan, “amar é dar o que não se tem a alguém que não é”.
Amamos o que falta. Desejamos o que não está ali. Projetamos fantasmas no lugar de enxergar o outro como ele é.

E quando isso acontece, confundimos amor com dependência.
Achamos que sem o outro não existimos.
Mas isso não é amor — é medo.

Medo de encarar o próprio vazio.
Medo de sentir o desamparo da solidão.
Medo de olhar pra dentro e descobrir que não sabemos nos sustentar emocionalmente.

Enquanto isso, o desejo se apaga.
Porque o desejo gosta do mistério, da distância, da liberdade — e o medo, esse velho conhecido, só quer o controle.

Por isso, viver um amor saudável não é sobre encontrar “a pessoa certa”.

É sobre deixar de usar o amor como anestesia para a própria dor.
É sobre aprender a estar só sem se sentir vazio.
É sobre curar o vínculo com você mesmo — pra que o amor não seja um esconderijo, mas um encontro.

💬 Se isso te tocou, talvez seja hora de se perguntar:
Você ama… ou precisa?

🧠 E se a resposta doer, é sinal de que já existe consciência. E com consciência, vem a possibilidade de transformação.

👉 Amor saudável começa quando você não precisa mais se abandonar para não ser abandonado.
Começa no autoconhecimento.
E, muitas vezes, começa na terapia.

🧠✨ “A neurose é o preço que pagamos por não aceitarmos o outro tal como ele é.” — FreudEm muitos relacionamentos, não so...
24/04/2025

🧠✨ “A neurose é o preço que pagamos por não aceitarmos o outro tal como ele é.” — Freud

Em muitos relacionamentos, não sofremos apenas por quem o outro é, mas por aquilo que esperávamos que ele fosse.
Tentamos moldar, cobrar, mudar — e quando isso falha, surge a frustração, o controle, o ciúme, a dor.

Freud nos lembra que a neurose — essa repetição de padrões emocionais que nos aprisionam — muitas vezes nasce da nossa dificuldade em aceitar a alteridade do outro.
Queremos amor, mas queremos do nosso jeito. Queremos companhia, mas exigimos que o outro funcione como um espelho de nossas próprias faltas.

Aceitar o outro não significa se submeter, mas reconhecer: ninguém veio ao mundo para completar nossas expectativas infantis.

💬 E você? Já se pegou tentando mudar alguém para caber no seu ideal?

📢 Você depende demais dos outros? 🤔🚨Você sente dificuldade em tomar decisões sozinho? Tem medo de discordar dos outros p...
07/03/2025

📢 Você depende demais dos outros? 🤔🚨

Você sente dificuldade em tomar decisões sozinho? Tem medo de discordar dos outros por receio de perder apoio? Ou entra rapidamente em novos relacionamentos para evitar a solidão?

Se identificou? Isso pode ser um sinal do Transtorno da Personalidade Dependente (TPD), um padrão de necessidade extrema de cuidado que pode afetar sua vida emocional e sua independência.

Mas calma! ✋ Você não está sozinho e é possível recuperar sua autonomia emocional. No carrossel de hoje, vou te mostrar os principais sinais desse transtorno e como lidar com isso.

🔄 Arraste para o lado e descubra mais!
💬 Comente “quero entender mais!” se quiser mais conteúdos sobre o tema.



📩 Compartilhe com alguém que precisa ler isso!

🔍 Cuidado! Nem tudo é narcisismo!Hoje em dia, qualquer comportamento difícil pode ser rotulado como “narcisismo”, mas ex...
14/02/2025

🔍 Cuidado! Nem tudo é narcisismo!

Hoje em dia, qualquer comportamento difícil pode ser rotulado como “narcisismo”, mas existem outros transtornos de personalidade que compartilham algumas características com ele e podem ser facilmente confundidos. Um deles é o Transtorno da Personalidade Paranoide.

👀 Pessoas com essa condição são extremamente desconfiadas e acreditam que os outros têm intenções ocultas para prejudicá-las. São reservadas, críticas e sempre em alerta contra possíveis traições ou armadilhas. Se alguém discorda delas, enxergam isso como um ataque pessoal. Diferente do narcisista, que busca admiração e status, o paranoide vive na defensiva e acredita que precisa se proteger constantemente.

⚖️ Mas por que são confundidos?
• Ambos podem parecer frios, arrogantes e distantes.
• Têm dificuldades em aceitar críticas e podem reagir agressivamente.
• São rígidos em suas opiniões e acham que estão sempre certos.
• Muitas vezes, acreditam serem especiais ou superiores aos outros.

❌ As grandes diferenças
• O paranoide teme a maldade dos outros e age de forma defensiva. Já o narcisista quer ser admirado e manipula para se sentir superior.
• O paranoide evita exposição e tem medo de ser enganado. O narcisista busca reconhecimento e quer estar no centro das atenções.
• O paranoide raramente demonstra vulnerabilidade, pois acha que será atacado. O narcisista pode até expor fraquezas, mas de forma estratégica para atrair simpatia.

🚨 Por que isso importa?
Confundir transtornos pode levar a julgamentos errados. Nem toda pessoa difícil é narcisista! Compreender a raiz do comportamento ajuda a lidar melhor com essas situações.

💬 Já conhecia essa diferença? Comente aqui ou compartilhe com alguém que precisa saber disso! ⬇️

✨ Pare de aceitar migalhas emocionais! ✨Você sente ansiedade, depressão, insônia ou está sempre em relacionamentos que t...
14/02/2025

✨ Pare de aceitar migalhas emocionais! ✨

Você sente ansiedade, depressão, insônia ou está sempre em relacionamentos que te fazem mal? A dependência emocional pode estar te aprisionando sem que você perceba. Mas a boa notícia é: existe saída!

Com a psicanálise e a hipnose, você pode se libertar desse ciclo e construir relações mais saudáveis, começando pelo amor próprio. 💛

📩 Me chama no direct e vamos conversar sobre o seu processo de transformação!



https://rafaelnevespsicanalista.com/

Endereço

São Paulo, SP

Notificações

Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando Rafael Neves Psicanalise e hipnose posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.

Compartilhar

Share on Facebook Share on Twitter Share on LinkedIn
Share on Pinterest Share on Reddit Share via Email
Share on WhatsApp Share on Instagram Share on Telegram