Silvia Marra Fonoaudióloga, São Paulo (2025)

21/09/2025

Eis aqui um dos grandes desafios do fonoaudiólogo envolvido no processo de reabilitação da de crianças pequenas, pouco verbais ou de crianças um pouco maiores, todas com ótimo entendimento do momento vivenciado e grandes dificuldades motoras de fala.

INCENTIVA-LAS E ENVOLVÊ-LAS MOTIVADAS À PRÁTICA REPETITIVADE FALA.

Mas desafio por quê?

Porque a repetição constitui uma árdua tarefa de "reprodução do mesmo", do "mesmo processo difícil" que precisa ser melhorado, através de muita concentração, percurso motor neurológico, multipistas, esforço, interesse e motivação.

Estratégia utilizada para aprimorar os processos de aprendizagem motora, é através da prática massiva em um primeiro instante que temos as primeiras produções consistentes e com a evolução, passamos à prática distribuída.

Sendo assim, há que se pensar em que motivem a criança a "repetir" as tarefas de fala com entusiasmo e intenção, pois assim a produção é mais efetiva.

Portanto, de forma quase que unânime, os terapeutas procuram adaptar atividades tradicionais e frequentes da terapia fonoaudiológica, para focar em habilidades motoras globais e motoras orais, que envolvam motora.

Seguem aqui 3 estratégias que você pode usar em terapia ou em casa,
1.Busque o que naturalmente envolve ato motor repetitivo, jogo de boliche, encaixes, construção de blocos, memória, por exemplo;
2.Adapte e personalize a atividade à idade a criança, habilidade prévia de fala e interesse;
3.Priorize palavras funcionais, que tenham impacto para resolução de problemas como por exemplo, dá, não, qué, é, esse, entre outras.

Mas a dica mais preciosa vem agora, extraída de pesquisas contínuas sobre o cérebro humano, da Universidade de Maryland, EUA, onde as conclusões apontam que é através do brincar, que a criança consegue atingir o maior número de repetições efetivas para seu aprendizado.

Sabemos que são necessárias em média 400 repetições para que o cérebro crie uma nova sinapse do aprendizado, porém quando são feitas através da brincadeira, são necessárias somente de 10 a 20 repetições.

Gostou?!
Qual a sua dúvida?
Silvia Marra
Fonoaudióloga
CRFª2-5870

14/09/2025

Não minimize o atraso de fala!
Atraso de fala pode ser transtorno, alteração no desenvolvimento comunicativo da criança, ou uma dificuldade real.

Por atraso entenda uma lacuna de máximo 06 meses, ou seja, espera-se que com 01 ano a criança fale algumas palavrinhas, de poucas sílabas, fonemas iniciais, porém em contexto e com intenção comunicativa. Para crianças neuroatípicas, essas mesmas primeiras palavrinhas espera-se que aconteça entre 01a6m a 2a.

Não fala!
Espera-se até um 1a6m (acompanhando atentamente e estimulando), passou disso é necessário procurar por avaliação Fonoaudiológica.

Aos 02 anos essa mesma criança deveria formar frases simples, ou seja, associar duas ou mais palavrinhas para se comunicar melhor. Se passar de um ano e seis meses ela não aumentou vocabulário expressivo de palavrinhas isoladas, como ela estará formando frases?

Portanto, não deixe o tempo passar simplesmente por acreditar que possa ser "preguiça" - não me canso de falar que quem tem preguiça é adulto, criança tem curiosidade e energia ativa. Não deixe o tempo passar porque disseram que o pai da criança também demorou a falar.

O tempo que passa não volta, e a dificuldade que era pequena, pode f**ar ainda maior e mais difícil de ser tratada.

Eu tenho certeza que se a criança "não segurar a cabecinha" até 06m, vão procurar o médico, o fisioterapeuta, o osteopata ou qualquer outro profissional que possa esclarecer o motivo, e por quê com a fala vamos esperar o "tempo da criança"?

Esse tempo tem um marco, tem um limite e ele pode passar sem que nada tenha sido feito para ajudar a criança.
Você gostaria de mais alguma informação?
Pergunte que eu te respondo.
E não se esqueça os primeiros sinais de dificuldade na fala, procure um fonoaudiólogo!
Silvia Marra
Fonoaudióloga
CRFª2-5870

09/07/2025

Na história e denominação...
Mongolismo
Por conta do tempo e preconceito...
Síndrome de Down
Depois da descoberta genética...
Trissomia do Cromossomo 21
e de forma afetuosa...
T21..evoluímos!

Na ciência...
Descobrimos, é só 1 cromossomo a +
Na vida, são múltiplas oportunidades de aprendermos +
No respeito... podemos melhorar!
Na genética, ainda temos descobertas,
No diagnóstico gestacional, a precocidade,
No nascimento, a oportunidade,
Na síndrome um mundo novo...ainda vamos evoluir!

As cardiopatias são corrigidas com sucesso, até intra-útero, já foram.
Na alimentação e metabolismo, temos dietas específ**as.
Na intervenção precoce - estimulação essencial, desde os primeiros meses.
O prognóstico está garantido, ampliado e melhor, mas veja..eles continuam evoluindo cada vez mais!

Na sociedade...
Cada vez mais aproximação e realidade.
Temos informação de qualidade.
Muito conhecimento compartilhado.
As oportunidades são cada vez maiores com
reconhecimento das capacidades.
Temos (longe do ideal) + inclusão social, de novo,..a evolução continua!

+ RESPEITO,
Maior ACEITAÇÃO,
+ HUMANIDADE
Nesses sempre podemos evoluir.
Muitos são nossos pedidos em relação ao RESPEITO e INCLUSÃO.

Você familiar, me diga:
- O que você gostaria de saber
- Quais são suas necessidades?

Você profissional, me responda:
- O que mais precisamos saber sobre a T21 para melhor atender?

Vamos lá, da sua resposta virão novas postagens, conto com sua participação.
Compartilhe com os seus pares, e venham todos participar.

Tenho o (profissionais) já está na 8ªturma, fique ligado para não perder a próxima oportunidade, você vai se surpreender com tanta novidade técnica.

O quadro está pronto para ser lançado no início de agosto, isso mesmo que você leu, um lugar aqui no insta para você papai e mamãe que deseja fazer mais e melhor por seu filho, através da

Preciso da sua curtida, que você compartilhe e divulgue para profissionais e pais que precisam se instrumentalizar.
Ah, eu estou aqui, ainda à espera do seu comentário, para criar outros posts e te ajudar.
Silvia Marra
Fonoaudióloga
(CRFª2-5870)

05/07/2025

Se o cérebro aprende por repetição, nossas crianças que aprendem por imitação obviamente irão se beneficiar da constância de estímulos.

É fato que cada vez mais nossas crianças estão atentas ao que acontece ao seu redor e com uma memória "visual & de trabalho" incríveis.

Estão observando mais, atentas ao que ouvem e principalmente vivenciam, sim a experiência torna o momento muito mais vívido e cheio de aprendizados.

E é por meio da observação, e principalmente da vivência, que as crianças imitam e aprendem com riquezas de detalhes.

Portanto, seja em casa ou nas terapias a repetição dos estímulos é extremamente benéf**a para o aprendizado de linguagem e motor de fala.

A imitação é um dos recursos mais naturais, eu Silvia diria que, mais ricos e valiosos que nós adultos temos como "mediadores" do desenvolvimento infantil.

Sendo assim, quando você busca aprendizado real, você precisa da experiência funcional e da repetição organizada, aquela que continua sendo interessante e que motiva, mesmo não sendo mais uma novidade.

E como trunfo para que você estimule a imitação do seu filho (ou paciente), seja ele pequeno ou maiorzinho, típico ou neuroatípico, eu vou de dar apenas um exemplo: a aquisição inicial da fala, a tão sonhada e desejada inicialmente surge pela imitação, ou seja, pela reprodução de sons e movimentos orofaciais que articulam a voz e expressam palavras.
Mas que são conhecidos previamente e que são repetidos inúmeras vezes.

Primeiro, as crianças escutam, compreendem no contexto em que está sendo dito e no contato com adultos e depois interpretam, aí elaborarem resoluções de problemas e adaptam para suas habilidades, e enfim REPRODUZEM, ou seja, imitam o que viram, ouviram e "entenderam" por repetição.

INCENTIVEM A IMITAÇÃO, a "cópia" de comportamentos positivos e diversos e ensinem seus pequenos.
Papai e mamãe, sejam criativos no mesmo.
Terapeutas, lembrem-se que menos muitas vezes é mais produtivo, porque é conhecido e vai ser absorvido.

Agora me diga, tens alguma dúvida!?
Gostaria de fazer alguma pergunta ou comentário específico sobre o post
Silvia Marra
Fonoaudióloga
CRFª2-5870

19/06/2025

Eu quero saber, você aí, vai esperar até quando?

Se não andar até 12 meses, tenho certeza que vai procurar ajuda.
Se não crescer e ganhar peso como "deveria" pela idade, tenho certeza que vai fazer exames e consultar com endócrino.
Se não nascer dentes, com certeza vai consultar um dentista.

Se aos 12 meses se fala as 1ª palavras...
Se aos 24 meses já constrói as 1ª frases simples...
Se até 5 anos está com todos os fonemas da língua adquiridos e desenvolvidos...
Por que esperar?
E não consultar um Fonoaudiólogo?

Porque pode ser - preguiça para falar "não existe"!

Porque acabou de "colocar" na escolinha, e agora tudo vai melhorar.

Porque o pai, a avó ou o priminho também demoraram - sim podemos ter hereditariedade, mas de qualquer forma vale a pena investigar.

Mas o que é importante como alerta para não deixar o tempo passar?
*atrasos de um modo geral - incluindo atraso de fala - o atraso sempre é "sinal e sintoma" de algo que foge ao padrão.
*dificuldades de interação - não responde ao ser chamado, não olha no olho, não se interessa pelo outro, pode ser desde uma alteração na acuidade auditiva, até algo mais complexo.
*dificuldades escolares - demora a adquirir um conceito, troca letras, não acompanha a matéria - dificuldades de aprendizagem se tratadas precocemente, minimizam os problemas futuros.
*dificuldades alimentares - lembre-se nem tudo é fase e se não passar, procure ajuda profissional.

Pode ser custoso (financeiramente falando), pode dar trabalho, cansativo estudar e se inteirar de desenvolvimento humano/infantil, mas se o objetivo principal for o SEU filho, tenho certeza que se torna prioridade.

Eu quero saber de você, papai e mamãe, tem algo te "inquietando" no desenvolvimento de seu filho?
Aproveite para perguntar, quem sabe eu possa te ajudar.

E você profissional, o que acrescentaria aqui nessa postagem como informação de relevância e interesse público?
Costuma alertar sua "rede", seus seguidores e amigos sobre a importância do atendimento precoce?
Silvia Marra
Fonoaudióloga
CRFª2-5870

07/06/2025

Post

Vez ou outra, muito mais frequente do que se pode imaginar, surgem dúvidas, de familiares e profissionais, pertinentes a motricidade orofacial de crianças com

Até quando é preciso realizar manipulação muscular orofacial?
Até quando é preciso treinar funções neurovegetativas como sucção, mastigação?
São estratégias e estímulos que irão verdadeiramente impactar no processo de aprendizagem motora oral, ou seja, articulatória da fala!?

Então como resposta simples e objetiva:
SIM, vão impactar na postura, precisão e coordenação dos sons da fala;
E vamos realizar sempre que verif**armos a necessidade, pode ser que seja apenas no primeiro e segundo ano de vida como pode ser que precise ser retomado a qualquer momento do crescimento da criança.

Tudo depende da funcionalidade orofacial eficiente e ef**az nos processos de desenvolvimento.
Se em um dado momento, por crescimento, erupção dos dentes, um hábito deletério oral que surgiu em algum momento distinto, a performance motor oral da criança para alimentação for alterada, os exercícios de motricidade artificial precisam ser retomados.

Não é via de regra, não é pra qualquer criança com a síndrome, que os exercícios serão retomados, tudo será determinado, perante uma avaliação individual.
Procure um fonoaudiólogo especialista!

O que mais você gostaria de saber sobre o assunto?
Silvia Marra
Fonoaudióloga
CRFª2-5870

22/05/2025

Eu sei que muitos de vocês já me conhecem há algum tempo... e sabem da minha trajetória profissional, há quase 40 anos atrás, mais precisamente 38, fiz duas escolhas, a Fonoaudiologia como profissão e atuar com pessoas com deficiências.

Como temos muitas pessoas novas chegando, achei que seria valioso "me reapresentar" :

Muito prazer eu sou Silvia Cristina Marra a do

Uma apaixonada pela profissão e pelo público que acompanho. Tenho tantas riquezas diariamente em minha vida que não tenho palavras para descrevê-los.

Além de clinicar, também amo lecionar e desde 2000 sou professora de cursos livres, aprimoramento, cursos de extensão e pós-graduação.

Vamos oportunizar este momento para nos conhecermos mais e melhor!

O que você quer saber ao meu respeito?

Você me conhece pessoalmente?

Se sim, qual é a nossa relação ou qual foi nosso momento?

Como você começou a me seguir caso você ainda não me conheça pessoalmente?

Pergunte o que quiser que eu respondo com muito prazer e disposição.
Silvia Marra
Fonoaudióloga
CRFª 2-5870

01/05/2025

É quase um consenso nas áreas de reabilitação, educação e clínica médica, que por causa da a criança terá muita dificuldade para para adquirir e então desenvolver a fala.

Alguns profissionais inclusive delegam à Síndrome inúmeras outras "consequências", em virtude de seu conhecimento "raso" e falta de habilidades profissionais; culpabilizando a por sua incompetência técnica.

Não estou sendo rude e muito menos soberba, estou apenas constatando a realidade de casos que recebo onde esta foi a "fala" do profissional anterior: "não fala, e não vai falar porque tem

Verdade isso?
Não!
Enfaticamente NÃO!

Não é por causa da síndrome, na maioria das vezes são fatores associados, transtornos presentes em condições globais que afetam parcial ou diretamente a fala da criança com T21.

Precisamos considerar e principalmente AVALIAR de forma consistente e assertiva, aspectos do:
*Desenvolvimento cognitivo;
*Transtornos comportamentais;
*Questões sociais e
*Aspectos motores - condições musculoesqueléticas e transtornos motores da fala.

Pois muito além da síndrome como diagnóstico, existe um ser humano dotado de sentimentos e habilidades, um ser pronto para ser estimulado e para aproveitar a oportunidade, existe uma criança, jovem ou adulto que ensina, existe um ser que ama e é muito amado.

Você profissional APRIMORE-SE constantemente e faça seu melhor!
saiba o que você está avaliando, como irá estimular, qual será o seu planejamento médio e longo prazo.

Você familiar ACREDITE no potencial do seu filho, procure oferecer o melhor, ofereça a oportunidade de evolução real e AME EM DEMASIA, sem negligenciar o desenvolvimento da sua criança.

Mas acima de tudo procure o profissional especialista, fonoaudiólogos que saiba avaliar e atender crianças com a síndrome de Down.

Me diga, você tem algum comentário a fazer?
Ficou com dúvida?
Gostaria de saber algo mais?
Pergunte que eu respondo.
Silvia Marra
Fonoaudióloga
CRFª 2-5870

24/04/2025

Toda a terapia de fala passa por algumas etapas, a saber: Interesse comunicativo e social Compreensão comunicativa Intenção de se comunicar Imitação motora e motora oral Ideação - momento de idealizar/estruturar o que será comunicado Planejamento das sequências de movimentos orais Programação motora oral

Didaticamente isso f**a bem claro e estruturado, no entanto, no dia a dia e no acompanhamento terapêutico isso não é tão linear e muito menos atinge resultados rápidos e objetivos.

O terapeuta precisa estar atento e continuamente valorizar e modelar o que está sendo comunicado pela criança. Por vezes, o que é expresso não está aprimorado, tem trocas e omissões de fonemas, está fora do ritmo e entonação, desalinhado em velocidade, com a cadência coarticulatória alterada e prosódia é prejudicada.

Sendo assim, parte importante e
necessária do processo terapêutico é a "MODELAGEM" que será feita pelo fonoaudiólogo ou mesmo pelo adulto cuidador treinado.

A modelagem é uma das etapas do atendimento baseado na hierarquia do movimento, onde além da boca do terapeuta ser exemplo para imitação, os comandos e a exemplif**ação de movimentos são detalhadas para criança, o profissional mostra, faz e auxilia na imitação do movimento, com toques proprioceptivos de alerta e organização, pistas táteis cinestésicas, que conduzem ao movimento articulatório, estímulos visuais, sonoros e metacognitivos.

Desta forma, a terapia motora de fala é uma terapia de execução e treino, de prática repetitiva e principalmente de incentivo e apoio. O profissional que se propõe a trabalhar a fala de uma criança com condições atípicas do desenvolvimento, precisa necessária e obrigatoriamente estar preparado para tal.

Procure um profissional especialista, procure um fonoaudiólogo estudioso e conhecedor das necessidades específ**as das condições de desenvolvimento do seu filho, nem todo fonoaudiólogo está preparado para atuar com transtornos motores dos sons da fala.

Me diga, o que você achou do conteúdo?
Tem alguma coisa que eu possa te ajudar?
Alguma dúvida que eu possa esclarecer?
Silvia Marra
Fonoaudióloga
CRFª 2-5870

11/04/2025

Com certeza você já ouviu algum Fonoaudiólogo falar, leu em algum lugar, ou quem me acompanha há algum tempo viu algo acerca desse assunto aqui no meu perfil.

Atraso de fala e sempre um assunto de interesse tanto profissional quanto das mamães e papais que aqui estão, até quando considerar atraso? Quando começa a suspeitar de transtorno ou de algum tipo de alteração e distúrbio?

Consideramos a princípio um atraso até no máximo 6m, ou seja, se eu espero que até 1 ano o bebê típico esteja falando algumas palavrinhas de forma intencional e contextualizada, atraso seria ele começar a falar com um 1a e 6m, se aos 2 anos constrói diversas e pequenas frases, esperaria no máximo até 2a e 6m para que isso acontecesse.

Portanto passou disso, ou melhor está chegando nessa idade e nada aconteceu, é melhor procurar ajuda profissional para uma avaliação e orientação.

Algumas verdades precisam ser ditas, crianças que apresentam dificuldades na interação mas principalmente na imitação motora global e motora oral não conseguiram falar sem ajuda profissional.

Criança NÃO TEM PREGUIÇA, preguiça temos nós, adultos de repetir continuamente a mesma coisa, se ainda não está falando, tem que investigar.

Quanto menor for o arsenal comunicativo verbal e não verbal da criança, maiores serão as dificuldades comportamentais, se ela não consegue expressar-se na palavra, irá fazer isso através do comportamento.

Não deixe o tempo passar, isso na infância é mais do que precioso, o cérebro de uma criança pequena está ávido por informações e aprendizados o estímulo precoce faz a diferença, muda substancialmente o prognóstico de uma criança que possa estar diante de uma dificuldade maior de fala.

Você tem alguma dúvida?
Pergunte que eu respondo e quem sabe assim eu posso te ajudar a esclarecer algo que esteja acontecendo com o seu pequeno.
Me ajude a divulgar, com certeza tem alguém que precisa da informação que este post contém.
Silvia Marra
Fonoaudióloga
CRFª 2 - 5870

02/04/2025

Parafraseando minha irmã ...
Sou tia de um menino lindo, inteligente, extremamente doce, um adolescente autista de 15 anos que vem crescendo, aprendendo e desbravando um mundo que é cheio de preconceito, que não tolera as diferenças e muito menos respeita um jeito peculiar de ser.

Se ele vem aprendendo eu, como tia e também fonoaudióloga, é que estou aprendendo muito mais, e a um uma constatação eu cheguei: o mundo ainda precisa precisa aprender sobre o autismo.
E olha que eu vou ser bem sutil, precisa aprender do zero.

É muito importante que as pessoas, que as escolas, os grupos sociais entendam que o que parece "falta de educação" pode ser sobrecarga sensorial. Que o que parece "frieza", "indiferença" pode ser dificuldade na comunicação.

O que parece "falta de interesse", "isolamento" pode ser apenas um jeito diferente de ser e de ver o mundo.

Bruno Henrique meu sobrinho dia após dia vem me ensinando, que o amor constrói e nos fortalece principalmente para enfrentarmos e lutarmos por pessoas como ele.

A tia fonoaudióloga tem obrigação de disseminar informações, mas acima de tudo, tem o prazer de amar muito e ser imensamente amada, de um jeito genuíno, intenso e leve, que tem sorrisos, carinhos, abraços e muito respeito mútuo.

Agora é sua vez, tem aqui profissionais e familiares de pessoas com contem um pouquinho como são suas histórias, deixem aqui dúvidas se for o caso, ao perguntarem vou responder.
Silvia Marra
Fonoaudióloga
CRFª2-5870

01/04/2025

ALERTA DE POST IMPORTANTE!!!
INFORMATIVO E SEM POLÊMICAS.

Precisamos falar sobre isso: essa é uma mensagem verdadeira que eu recebi recentemente no Direct.

Deficiência Intelectual é uma das características de TODAS AS PESSOAS COM T21. Não há dúvidas, existem graus, algumas pessoas mais comprometidas e outras menos no entanto, todas apresentarão questões cognitivas relevantes ao longo da vida.

Como dissemos, a deficiência intelectual ou déficit cognitivo varia de pessoa para pessoa e é classif**ada em 4 níveis ou graus de comprometimento:
* Leve;
* Moderada;
* Grave ou severa e;
* Profunda;

Antigamente estes graus estavam relacionados ao QI atualmente não há mais prescrição e nem recomendação de te**es de uma boa e completa avaliação nos fornece dados substanciais relacionados às habilidades e capacidades das pessoas com a síndrome e os pontos a serem trabalhados e melhor direcionados.

Aproveito para indicar uma leitura de 2022, das autoras Carina Streda e Carla Karnoppi Vasques, que explana sobre a história e a lógica entre associação da e a
Esse é o link para o artigo - https://doi.org/10.1590/1980-54702022v28e0085
Down Syndrome and Intellectual Disability: History and Logic of an Association

Mas mais importante do que essa constatação sem dúvida nenhuma é o que você vai fazer com essa informação, como será a partir de agora o seu nível de incentivo e em estimulação com a criança, jovem e adulto com a síndrome?

Lembrem-se eles precisam de ENSINAMENTOS, respeito e acima de tudo OPORTUNIDADES!
Quem aí concorda comigo?
Quero muito ouvir a sua opinião sobre esta postagem, tire suas dúvidas se precisar pergunte, que eu responderei.
Silvia Marra
Fonoaudióloga
CRFª2-5870

Silvia Marra Fonoaudióloga

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