Com.verso Espaço de encontros para discussão de filosofia, psicanálise e temas da atualidade regado a vinho

Espelho, espelho meu, existe alguém com filtro mais belo que o meu?
10/10/2023

Espelho, espelho meu, existe alguém com filtro mais belo que o meu?

O que nao escoa (não) ecoa.Assim como a psicanálise, o Com.Verso aposta na palavra como cordão de ligação entre a solidã...
09/10/2023

O que nao escoa (não) ecoa.

Assim como a psicanálise, o Com.Verso aposta na palavra como cordão de ligação entre a solidão de cada um, e, na escuta, como ferramenta de transformação de narrativas, e de construção de novas signif**ações.

O Com.Verso nasce com o propósito de proporcionar um ambiente de troca e de expansão de conexões. Um espaço de fala associativa e de escuta atenta que possibilite a abertura do saber e do sentir no modo autoral de cada qual.

Tomar um vinho, discutir e pensar sobre temas contemporâneos usando a psicanálise, a filosofia e o que mais fizer sentido, em um ambiente acolhedor e descontraído. Um viver criativo.

Esse é o Com.Verso.

Não é simples persistir.As paredes se interpõe.Mas na tentativa de driblar e superpor, um novo caminho pode se abrir. É ...
08/10/2023

Não é simples persistir.
As paredes se interpõe.

Mas na tentativa de driblar e superpor, um novo caminho pode se abrir.

É na fricção que o novo surge.

Com seu Banquete, Platão nos ensina que estar apaixonado é reconhecer no ser amado uma posição inigualável a qualquer ou...
07/10/2023

Com seu Banquete, Platão nos ensina que estar apaixonado é reconhecer no ser amado uma posição inigualável a qualquer outro ser humano, posição que veio a ser denominada de “atopos” pelo filósofo francês Roland Barthes.

Centenas de anos passados, porém, algo parece ter mudado drasticamente na esfera do amor.

Segundo Liv Stromquist, os discursos motivacionais e individualistas empregados pela sociedade do desempenho transformaram o outro em um espelho que se reduz à autoconfirmação do sujeito narcísico. O outro se torna a um item de consumo e não à alguém a ser amado.

Beyoncé, em seu hino de empoderamento, “Irreplaceable”, traz essa noção de que o outro pode ser facilmente substituído, a ponto de “ter outro você num instante” e “não pense por nenhum segundo que você é insubstituível.”

A ideia de item de consumo aparece e prevalece, como se o amor e a pessoa amada fossem mercadorias descartáveis sem sofrimento, tudo em prol de uma suposta independência e autoestima invicta.

Mas se o estar apaixonado é justamente a ideia de que o outro é insubstituível, será que existe esse tal amor indolor?

Amar é coisa rara hoje em dia. Afinal, não se encontram afetos e sentimentos na Amazon, mas a sociedade contemporânea insiste em procurar por ali.

No próximo dia 13, quinta-feira, discutiremos essas e outras questões sobre o amor na contemporaneidade, do clássico ao pop.

Como já entoava Clarice, “(...) poucos querem o amor. Porque o amor é a desilusão de tudo o mais, inclusive do que se ac...
05/10/2023

Como já entoava Clarice, “(...) poucos querem o amor. Porque o amor é a desilusão de tudo o mais, inclusive do que se achava que era o amor”.

É que, no amor romântico, somos movidos pela (falsa) promessa de que poderíamos encontrar “a tampa de nossa panela”, como se fosse dado a algo ou alguém suprir todas as nossas necessidades.

Consentir com a falta é, pois, abrir-se ao enigmático, e encantador (não sem alguma dor!) que é a alteridade, a qual, longe de completar todas as nossas arestas, seguramente, torna a nossa jornada pela vida muito mais prazerosa.

Quando encontramos o amor, nos damos conta - não sem algum pesar - que nada, nem ninguém, nem mesmo o amor nos salva de ...
04/10/2023

Quando encontramos o amor, nos damos conta - não sem algum pesar - que nada, nem ninguém, nem mesmo o amor nos salva de nós mesmos.No livro “A gente mira no amor e acerta na solidão”, a psicanalista Ana Suy explora a inseparabilidade entre amor e solidão, no sentido de que o amor é uma experiência de furo ao narcisismo e de consentimento com a falta (nossa, e do outro que amamos). “Não há amor que nos livre da solidão. Sempre amamos sozinhos, pois cada um ama a seu próprio modo, cada um ama com sua história, com seu sintoma, com suas perebas psíquicas, com seus perrengues transgeracionais. No amor a gente sempre comparece com a gente mesmo”. Citando Clarice, “E ninguém é eu, ninguém é você. Está é a solidão”.
Amar nao seria, entao, dar de presente ao outro a propria solidao?

Na nossa primeira edição, o tema foi "Amor na atualidade é coisa rara?" Discutimos sobre esse tema que é central em tant...
03/10/2023

Na nossa primeira edição, o tema foi "Amor na atualidade é coisa rara?"

Discutimos sobre esse tema que é central em tantas rodas de conversa. Será que está mais difícil se relacionar hoje em dia?

Intolerância à diferença, solidão, redes sociais, irresponsabilidade afetiva e sociedade narcisista, vitrine de aplicativos de relacionamento, etc... Esses e tantos outros assuntos foram tema do nosso primeiro encontro.

Gostou? Então curte aqui que quem sabe voltamos a ele :)

gente interessada + gente interessante + papos interessantes = com.verso
28/09/2023

gente interessada + gente interessante + papos interessantes = com.verso

Segundo Freud, uma vida saúdável é aquela em que o individuo é capaz de amar e trabalhar. O amor é o que nos funda na vi...
26/09/2023

Segundo Freud, uma vida saúdável é aquela em que o individuo é capaz de amar e trabalhar.

O amor é o que nos funda na vida, e torna possível nossa permanência através de vínculos suficientemente bons. Longe de ser um tema privativo da psicanálise, estudos conduzidos há mais de 80 anos pela Univerdade de Harvard concluem que a felicidade depende principalmente do cultivo de bons relacionamentos sociais.

O com.verso é sobre relacionar-se e (por que não?) amar.

Imagem: "O Beijo", de Gustav Klimt, 1907

Qual foi o a última vez que você conheceu pessoas novas? Em tempos nos quais as pessoas são mais fechadas ou não se dipõ...
24/09/2023

Qual foi o a última vez que você conheceu pessoas novas? Em tempos nos quais as pessoas são mais fechadas ou não se dipõem tanto para sair, f**a mais difícil conhecer as pessoas né? Então pergunto à você: quando foi a última vez que você se abriu para isso?

Qual foi o seu último encontro com você mesmo? Na correria do dia a dia, e imersos em nossa redoma digital, momentos em ...
24/09/2023

Qual foi o seu último encontro com você mesmo?

Na correria do dia a dia, e imersos em nossa redoma digital, momentos em que paramos para refletir sobre quem somos e o que pensamos f**am cada vez mais raros.

O com.verso é um espaço que faz um convite à curiosidade e abertura pelo pensar diferente. Afinal, como diz o psicanalista inglês Donald Winnicot, uma vida que valha a pena ser vivida, é aquela onde encontramos um espaço seguro para desenvolver nossa potencialidade de ser, expandindo nossa criativiade e espontanidade no agir.

Troca, conexão, reflexões e discussões.Tomar um vinho, discutir e pensar sobre temas contemporâneos usando a psicanálise...
23/09/2023

Troca, conexão, reflexões e discussões.

Tomar um vinho, discutir e pensar sobre temas contemporâneos usando a psicanálise, a filosofia e o que mais fizer sentido, em um ambiente acolhedor e descontraído.

Esse é o com.verso!

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