20/05/2025
🥷Durante a maior parte da minha vida, me defini pelo trabalho.
Eu me orgulhava de ir mais longe, me esforçar mais, fazer mais do que as pessoas ao meu redor. Era uma questão de provar principalmente para mim mesmo que eu podia carregar mais do que a maioria, que eu tinha valor pelo que conseguia fazer.
Mas, com o tempo isso começou a se fundir com a minha identidade de uma forma mais profunda do que eu imaginava. Eu não apenas trabalhava, eu era o trabalho, e se eu parasse, não tinha certeza de quem eu era.
Comecei a acreditar que ser produtivo era o que me tornava valioso, que a única maneira de ser amado era sendo necessário, útil.
O problema é que ninguém realmente te diz o que acontece quando você não consegue mais, quando você está cansado, esgotado, quando seus próprios objetivos são silenciosamente deixados de lado pela da urgência de outra pessoa.
É aí que começa a apertar, quando a pressão se volta para dentro, e você se pega pensando: Se não estou ajudando, se não estou produzindo, então o que estou fazendo aqui?
Não é fácil se desfazer desse pensamento.
Concorda?!