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Psicologia Hoje Dicas e tratamentos contra stress, alta ansiedade e depressão por meio de psicanálise junguiana

Um espaço de terapia psicanalítica, dentro da abordagem junguiana, na busca do fortalecimento interior e autoconhecimento.

Em meu novo artigo no site (link na bio), explico a síndrome “Folie à Deux”, que se trata, na literatura psiquiátrica, d...
04/10/2024

Em meu novo artigo no site (link na bio), explico a síndrome “Folie à Deux”, que se trata, na literatura psiquiátrica, da relação perturbadora entre os personagens da continuação do filme “Coringa”

Leia um trecho:

É possível “contaminar-se” pela loucura de outra pessoa? É isso que sugere o segundo filme do Coringa, protagonizado novamente pelo premiado ator Joaquim Phoenix e que estreou nos cinemas. Segundo a sinopse do longa, assim como nos quadrinhos clássicos de Batman, Arlequina (interpretada pela cantora Lady Gaga) seria tomada pelo mesmo nível de psicose do Coringa. A diferença é que, enquanto na história original a personagem é uma psicóloga que se apaixona e enlouquece como o famoso vilão, a versão do novo filme já é de uma paciente internada no Asilo Arkham.

“Coringa: Delírio a Dois” tem o título original “Joker: Folie à Deux”. E é nesta expressão que já se incorpora mais da psicopatologia vista no primeiro filme, pois o termo francês “Folie à Deux” se refere, por incrível que pareça, a um transtorno psicótico real que é conhecido como Transtorno Delirante Compartilhado, mas também chamado na literatura acadêmica da psiquiatria como Transtorno Delirante Induzido.
Trata-se de uma síndrome rara, de poucos casos relatados na história médica, caracterizada por transferência de delírios de um sujeito considerado primariamente psicótico para uma ou mais pessoas sem nenhum histórico anterior de tal delírio. Tudo leva a crer que, na história, Arlequina seria tomada pelo mesmo nível de psicose do Coringa.

E novamente vem a pergunta: é possível, então, “contaminar-se” pela loucura de outra pessoa? Na psicologia, os principais teóricos já falaram em contágio social, contágio psíquico e até participation mystique (ou participação mística, em português) que é um conceito criado pelo antropólogo francês Lucien Lévy-Bruhl e que Carl G. Jung adotou para se referir à projeção humana instintiva com as emanações simbólicas da fantasia, na qual as pessoas ficam tomadas por ideais coletivos, como o fanatismo religioso ou político. (Texto completo no site da bio)

Meu vídeo de análise psicológica sobre o simbolismo do dragão na série House of The Dragon acaba de entrar no ar no cana...
06/08/2024

Meu vídeo de análise psicológica sobre o simbolismo do dragão na série House of The Dragon acaba de entrar no ar no canal SimplesMente.
Ficarei muito grato a quem puder assistir, dar o like e assinar o canal. Confira:

No vídeo de hoje do canal Simples Mente, o psicólogo Fernando Porto Fernandes explora profundamente o fascinante arquétipo do dragão presente na série House ...

O meu novo artigo do blog trata principalmente da filosofia e sua influência na psicanálise. Aborda também a visão equiv...
31/10/2023

O meu novo artigo do blog trata principalmente da filosofia e sua influência na psicanálise. Aborda também a visão equivocada do senso comum de rotular filósofos, como Schopenhauer, como meros pessimistas, assim como classificam Sêneca e os estoicos de otimistas. Na realidade, todos convergem para um mesmo propósito: incentivar a coragem e a resiliência diante dos desafios diários da vida. Acompanhe em:
https://omeurefugio.com.br/2023/10/31/voce-ve-a-vida-como-schopenhauer-ou-seneca/

22/07/2023

O psicanalista Fernando Porto Fernandes explica o conceito de arquétipos na psicologia analítica de Carl G. Jung

Final de um ciclo de grandes experiências na psicologia hospitalar. Foram dois semestres no Hospital Dom Alvarenga na es...
19/06/2023

Final de um ciclo de grandes experiências na psicologia hospitalar. Foram dois semestres no Hospital Dom Alvarenga na escuta de belas histórias de vida, pela qual o foco sempre foi a pessoa e nunca a doença. Muita gratidão pelo convívio com as excepcionais psicólogas Mayra e Priscila.

24/12/2022
11/08/2022

06/06/2022

MANIFESTO JUNGUIANO 17 DE ABRIL DE 2022 Nós, pesquisadores e analistas inspirados e envolvidos no estudo, pesquisa e prá...
19/04/2022

MANIFESTO JUNGUIANO 17 DE ABRIL DE 2022

Nós, pesquisadores e analistas inspirados e envolvidos no estudo, pesquisa e prática profissional com base na obra iniciada pelo psiquiatra suíço Carl Gustav Jung e levada adiante por várias gerações de autores desde a sua morte em 1961 até os dias de hoje, contestamos a forma convenientemente superficial e tendenciosa com que Christian Dunker, professor titular da USP, associa as ideias de Jung ao Nazismo em vídeo levado ao ar no dia 13 de abril de 2022. Causou estranheza à comunidade junguiana aqui subscrita que, no atual contexto político brasileiro, Dunker tenha utilizado o seu canal no Youtube para requentar uma antiga polêmica relacionada à vida e obra de C.G. Jung, principalmente considerando a forma inexplicável pela qual ele partiu de uma pergunta sobre os desentendimentos teóricos entre Freud e Jung (enviada por um internauta) para associar este último ao Partido Nacional Socialista alemão.

A declaração de que Jung teria se relacionado com o Nazismo por ter sido presidente da Associação Alemã de Psicoterapia em 1933 é equivocada, já que se tratava da Sociedade Médica Geral de Psicoterapia (localizada na Alemanha, porém, internacional), da qual Jung era presidente de honra. A Sociedade Alemã de Psicoterapia, subordinada à SMGP, jamais foi presidida por Jung, como Dunker afirma, o que faz apoiado numa bibliografia sofrível, como o Dicionário de Plon e Roudinesco, desconsiderando autores e pesquisadores importantes do campo junguiano como B.Hannah, H. Ellenberger, S.Shamdasani e E.Taylor. Esta miopia seletiva segue uma estratégia que desqualifica e ataca o autor, sem se dar ao trabalho de discutir a ideia, estratégia que o próprio Dunker chama de “transporte direto da vida para a obra”, que não se prestaria à crítica de Freud, mas da qual o youtuber se vale livremente para questionar Jung.

Reconhecido especialista em Lacan, Dunker tem um público de mais de 300 mil seguidores apenas através do Youtube, o que dá a medida do poder de destruição de um vídeo irresponsavelmente planejado desde o princípio para gerar uma polêmica vazia, o que pode ser visto pela arte da capa e o título sensacionalista usados na divulgação. Os resultados, no entanto, repercutem negativamente sobre o trabalho sério de inúmeros pesquisadores e analistas que se debruçam sobre a obra de Jung e de autores pós-junguianos e que merecem o mesmo respeito dado aos psicanalistas ou a qualquer outra linha de pesquisa psicológica, cujo fim é sempre a compreensão da alma humana e o tratamento de suas dores. Apesar de sua ampla erudição e empenho na discussão teórica que habitualmente faz em relação a outros temas em seu canal, Dunker deixa de lado critérios éticos concernentes a um pesquisador na tentativa de desacreditar a psicologia analítica através de um expediente tão grosseiro.

A escolha de Roudinesco e sobretudo Noll como fontes teóricas foi extremamente descuidada. Este último sabidamente encarava Jung como um adversário pessoal a ser destruído, sendo sua pesquisa bastante questionável. O mínimo que se deve exigir de um pesquisador como Dunker seria ir diretamente ao texto de Jung citado por Roudinesco, em vez de fazer a crítica da crítica. Como criticar um autor que não se leu? Jung era um homem de sua época e, como todos nós, não está livre de falhas e preconceitos; no entanto, espera-se de um professor universitário o mesmo rigor acadêmico que este certamente deve cobrar dos seus alunos na universidade.

Sabemos que não se constrói conhecimento selecionando apenas autores que corroboram uma tese já tomada por verdadeira. Na ciência, este equívoco é tão conhecido que possui nome próprio: “viés de confirmação”. Há que se debater com honestidade intelectual e considerando perspectivas históricas e conceituais divergentes, como por exemplo, a oposição entre a ideia de uma psique única para todos (Freud) e aquela em que cada povo possui um solo cultural próprio que determina características psicológicas particulares para cada nação (Jung) – esta última, longe de ser um precedente para o racismo, encontra-se apoiada na Antropologia que se ocupa das especificidades culturais.

Vivemos um momento histórico no qual o uso inadequado das redes sociais e o uso ideológico e político das fake news deixaram de ser um problema menor. Todo o poder de repercussão e as implicações éticas do uso das redes não podem passar despercebidos por quem quer que se proponha a ocupar esses espaços. As universidades e os intelectuais que a elas se ligam têm realizado um enorme esforço para combater a onda de obscurantismo que se vale das redes sociais e disparos em massa de mensagens para nivelar por baixo o debate, apelando mais às crenças e medos arraigados do indivíduo do que ao bom senso e julgamento crítico. Seja pela negligência do trabalho da pesquisa das informações e da verificação da legitimidade das fontes, seja pelas intenções questionáveis dos seus autores, lançar afirmações polêmicas sem o devido cuidado teórico da investigação de sua veracidade é imperdoável e enseja intenções não explicitadas.

Quem se debruçou longamente sobre os textos junguianos sabe perfeitamente que o espírito desta linha de pesquisa psicológica é radicalmente contrário a toda forma de unilateralidade, seja ela manifesta através de um sujeito singular, seja em movimentos políticos e sociais como Nazismo, Fascismo, Stalinismo, enfim, os “ismos” que Jung critica com veemência em vários textos de suas obras reunidas, publicadas no Brasil pela Editora Vozes.

Por isso, repudiamos a associação leviana entre Jung e o Nazismo; o mesmo se estende ao uso inconsequente e irresponsável de relatos da vida pessoal de quaisquer autores, feito, por quem quer que seja, como argumento para atacar as ideias nos textos de uma obra. Este procedimento reforça a perspectiva individualista tão apontada na narrativa junguiana como problemática, por tratar-se de uma força que organiza movimentos totalitários e fundamentalistas centrados na dominação e na exclusão das diversidades, diferenças e da conexão inexorável dos sujeitos com o mundo na sua integralidade.

Os pontos equivocados apontados no vídeo merecem ser corrigidos, para que ganhem uma apreciação ética condizente com os esforços de Jung e de todos os que dialogam e trabalham embasados e compromissados com sua obra, inclusive com as revisões e ampliações pós-junguianas. Finalizamos com as palavras do historiador Sonu Shamdasani:

“Ocultista, cientista, profeta, charlatão, filósofo, ra***ta, guru, anti-semita, libertador das mulheres, misógino, apóstata de Freud, gnóstico, pós-moderno, polígamo, curador, poeta, falso artista, psiquiatra e antipsiquiatria – do que C.G. Jung ainda não foi chamado? (...) A rapidez de reação indica que as pessoas reagem à vida e à obra de Jung como se fossem suficientemente conhecidas. Entretanto, a própria proliferação de ‘Jungs’ nos leva a questionar se, de fato, todos estariam falando de uma mesma criatura”. (SONU SHAMDASANI, em Jung e a construção da psicologia moderna - 2005, p.15)

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Meu novo artigo é uma análise do filme A Lenda do Cavaleiro Verde. Confira:https://omeurefugio.com.br/2022/02/14/green-k...
14/02/2022

Meu novo artigo é uma análise do filme A Lenda do Cavaleiro Verde. Confira:

https://omeurefugio.com.br/2022/02/14/green-knight-a-individuacao-de-gawain/

Green Knight: a individuação de Gawain Publicado por Fernando Porto on 14 de fevereiro de 2022 Baseado em conto arturiano, filme “A Lenda do Cavaleiro Verde” mostra a jornada do herói Gawain e sua busca para a ampliação da consciência Por Fernando Porto Fernandes* Até que ponto chegamos a...

https://youtu.be/TKdVm--33rs
12/08/2021

https://youtu.be/TKdVm--33rs

O psicanalista Fernando P. Fernandes explica neste vídeo o conceito de complexos de acordo com a psicologia analítica de Carl G. Jung

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