01/03/2019
Sobre Artemísia, a erva da moxa:
Planta pertencente à família das Compostas, originária da Europa, a losna (Artemisia vulgaris) é uma planta herbácea, perene (cultivada muitas vezes como anual), que alcança de 1 a 1,20 metro de altura. Produz folhas recortadas, de coloração verde-acinzentada e flores amarelas, bem miúdas e reunidas em pequenos cachos.
Também é muito importante lembrar que a losna ou absinto (Artemisia vulgaris) não deve ser confundida com outra planta muito conhecida: o abrótano (Artemisia abrotanum L.) que apresenta folhas mais finas e sabor agradável.
E dizem que essa característica foi até citada em um provérbio de Salomão que teria declarado: “a infidelidade, ainda que possa ser excitante e doce no seu início, costuma ter um fim amargo como a losna”. Na Grécia Antiga esta planta era dedicada à Ártemis, deusa da fecundidade e da caça. Daí a origem de seu nome científico. Popularmente, a losna também é conhecida como absinto, erva-do-fel, alenjo, erva-de-santa-margarida, sintro e erva-dos-vermes. As propriedades aperitivas (estimulante do apetite), vermífugas e estomacais explicam o uso da planta no preparo do vermute e do licor de absinto, entretanto, vale lembrar que a presença de uma substância tóxica – a tuinona – pode produzir efeitos altamente perigosos.
Conhecida como a “fada verde”, a Artemísia tinha seu licor (de absinto) muito apreciado por famosos poetas e artistas como Van Gogh, Rimbaud, Baudelaire e Toulouse-Lautrec, entre outros. Ao que tudo indica, aquele destilado de ervas cor verde-esmeralda seria o responsável pelo comportamento bizarro de Van Gogh.
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