Dr. Ruben Penteado
Só existe uma maneira de ser feliz com a própria imagem: não se comparar com ninguém, respeitar os próprios traços e limitações, ter bom senso e prezar a harmonia do conjunto: rosto, corpo e cabelos... Não há nada de errado em querer ser bela. Pelo contrário, na medida certa é saudável, humano e faz parte dos sonhos de consumo dos dias de hoje. Mas as pessoas precisam descobrir o motivo verdadeiro que envolve essa busca pela perfeição. Se for para se sentir melhor com algo que incomoda e realmente “não combina”, tudo bem, vale a pena e certamente vai trazer resultados muito positivos.
O perigo surge quando a insatisfação não está no aspecto físico, e, sim na alma. Ou seja, quando as emoções e os pensamentos estão confusos por questões existenciais – momento de vida, frustrações, desejos não correspondidos... Há uma teoria inconsciente de que ao se sentir bem fisicamente todos os problemas acabam. Isso é uma sensação ilusória. As angústias continuam e temos que lidar com elas, organizando nossas emoções. Quando a procura por uma aparência perfeita é desmedida, deixa de ser saudável para sinalizar um conflito interno grave.
A busca pela beleza é sadia quando traz melhor qualidade de vida. Costumo dizer que a palavra-chave para definir o sucesso de uma plástica é a felicidade. Se a cirurgia traz aceitação e autoestima, o objetivo foi alcançado. Os recursos estéticos não são uma solução para os vazios emocionais. É preciso curar as angústias antes de realizar a mudança física. Caso contrário, de nada vai adiantar.
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